ONU Brasil - Cerca
de 80 mil
toneladas de resíduos sólidos urbanos são descartadas de forma inadequada
no Brasil todos os dias, correspondendo a mais de 40% do lixo coletado. Mesmo
com aumento de 6,2% ao ano do volume de resíduos disposto de forma adequada,
“esse índice tem evoluído a passos lentos, e o volume absoluto de resíduos
disposto de forma inadequada tem aumentado gradativamente”, afirma o
representante do Instituto Ekos Brasil, Ricardo Scacchetti.
Encontro
em Brasília, com apoio do PNUD, reunirá prefeitos e secretarias municipais do
meio ambiente para melhorar a gestão dos resíduos sólidos urbanos.
Para
discutir o assunto, o Instituto Ekos Brasil vai reunir, com apoio do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), especialistas dos setores
público, privado e do terceiro setor, no Seminário de gestão de resíduos
sólidos urbanos, dia 27 de agosto, em Brasília. O evento pretende debater a
importância do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e o
planejamento para implantação e financiamento da gestão sobre o tema.
No
Brasil, “existem 1.775 lixões, e muitos deles ainda com pessoas catando
materiais em condições insalubres e degradantes à dignidade humana”, explica
Scacchetti.
Um
modelo de gestão de resíduos sólidos urbanos eficiente deve apresentar uma
relação custo-qualidade vantajosa e contribuir com a inclusão social. A
política nacional de resíduos sólidos, sancionada em 2010, coloca como meta a
eliminação de lixões até 2020 para cidades menores e até 2018 para cidades
maiores.
“Grande
parte dos municípios brasileiros tem muita dificuldade nessa gestão dos
resíduos, não só pela questão ambiental, mas também pelas questões de gestão
propriamente ditas”, disse a analista de programa da unidade de desenvolvimento
sustentável do PNUD, Rose Diegues.
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