ONU Brasil - Na visão brasileira, o
documento final de Adis Abeba estabelece o quadro conceitual para
mobilizar recursos para a promoção do desenvolvimento nos próximos anos.
O documento final da Terceira Conferência Internacional sobre
Financiamento para o Desenvolvimento, aprovado no dia 16 de julho, em
Adis Abeba, Etiópia, e ratificado pela Assembleia Geral, lançou uma nova era de cooperação e de parceria global.
A Agenda de Ação de Adis Abeba fornece incentivos para o investimento
em áreas de necessidades globais e alinha os fluxos de financiamento e
políticas com prioridades econômicas, sociais e ambientais.
“A participação do Brasil nas negociações preparatórias para a
Conferência procurou um equilíbrio apropriado entre as diferentes fontes
de financiamento para encorajar o tratamento harmonioso e a
consideração de fontes privadas e públicas, nacionais e internacionais,
bem como as diferentes realidades e necessidades dos países em
desenvolvimento”, afirmou o assessor sênior do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil para a Agenda de
Desenvolvimento Pós-2015, Haroldo Machado Filho, que esteve presente no
evento.
Na visão brasileira, o documento final de Addis Abeba estabelece o
quadro conceitual para mobilizar recursos para a promoção do
desenvolvimento nos próximos anos. No entanto, serão necessárias
discussões subsequentes para que se obtenham mais detalhes sobre os
meios de implementação nos mecanismos de acompanhamento a serem
acordados no âmbito da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, incluindo os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), garantindo resultados
concretos em termos de financiamento.
No que diz respeito aos ODS, quantidade significativa de recursos
dependerá de ações governamentais e de fontes públicas de financiamento
para sua implementação. Nesse contexto, espera-se que o resultado de
Adis Abeba possa fornecer a base para a provisão de instrumentos
adequados e criar um ambiente propício para a mobilização de recursos
pelos países em desenvolvimento, especialmente por meio do
fortalecimento da cooperação fiscal internacional e da luta contra os
fluxos ilícitos.
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