terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

ALTER DO CHÃO SEDIARÁ FESTIVAL DE CINEMA EM 2019


A vila de Alter do Chão, lugar paradisíaco no distrito de Santarém, oeste do Estado do Pará, sediará na quinzena de outubro de 2019, o Festival de Cinema de Alter do Chão. O Festival pretende ser um espaço de incentivo à produção de audiovisual e de encontro entre culturas em torno da produção audiovisual e outras manifestações artísticas da comunidade local.

Audiência Pública já foi realizada. Em junho do ano passado houve audiência em Santarém. Participaram da audiência representantes da Secretaria de Estado e Cultura do Pará, Fundação Cultural do Pará, Secretaria de Cidadania, Universidade Federal do Estado do Pará e alunos da escola Professor Manoel Leite, de Mosqueiro.

O Diretor Geral do festival, Locca Faria, afirma que haverá um trabalho conjunto com todas as lideranças sociais, etniasindigenas, produtores locais, parcerias institucionais, o olhar dos encantados, dos conhecimentos amazônicos, dos intelectuais, dos pensadores da Amazônia aliada a sabedoria popular.

Seleção de Filmes e Curadoria
Poderão ser selecionados filmes em todos os formatos, sendo estes; curtas, médias, longas-metragens, documentário, ficção, experimental e/ou animação, filmes realizados com celulares, documentário de divulgação científica, primeiro jovem cineasta, soluções comunitárias, filmes indígenas, filmes realizado por mulheres.
A curadoria é de extrema importância e daremos um espaço para os pequenos realizadores, os que sonham em fazer o seu primeiro filme e não tem condições de realizá-lo dentro dos moldes exigidos pela indústria cinematográfica brasileira e internacional. Assim, o Festival será um palco para a produção local, sendo de alcance a qualquer pessoa que se lançar em gerar seu próprio conteúdo.
Durante 7 dias, o festival exibirá de forma gratuita filmes nacionais, internacionais e locais de valor cultural, social e/ou artísticos, e será palco de apresentações musicais e outras intervenções artísticas.
1º Seminário do Festival de Cinema de Alter do Chão

Nos dias 14, 15 e 16 de março de 2019, acontecerá o 1º Seminário do Festival de Cinema de Alter do Chão: Estratégias, Ações e Financiamento da Produção Audiovisual. O Seminário visa potencializar a produção audiovisual na região amazônica, bem como, promover o intercâmbio do público participante com os representantes da indústria do audiovisual em nível nacional e internacional. Trata-se de uma experiência inovadora trazida para a região, onde há grande interesse por debates sobre o setor.
Uma intensa programação com a realização de palestras, com destaque para a participação do diretor do festival, Locca Fraria, , Rui Guerra (cineasta), Zico Goes (Dir. Fox Internacional) e Julia Priolli (Dir. Fox Latin America), representante da ANCINE, exibição de documentários e apresentações musicais devem acontecer no dia 14/03, no auditório da UFOPA – Campus Tapajós e nos dias 15 e 16 de março de 2019, no Hotel Mirante da Ilha, em Alter do Chão, em Santarém. Os interessados em participar podem buscar maiores informações acessando o site do festival: http://festivaldealterdochao.com.br/
Histórico
No ano passado, em 19 de março de 2018, o projeto Luzes do Tapajós realizou oficina de produção audiovisual com os cineastas Locca Faria e Tarsilla Alves. A oficina ocorreu na Unidade Amazônia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). O curso buscou discutir a produção audiovisual com membros da comunidade interna e externa interessada em trabalhar produções de cinema e de documentários que tenham por princípio a valorização da linguagem amazônica e a identidade cultural como forma de autoafirmação.
Dentre os objetivos estava a elaboração de uma proposta de Festival de Cinema em Alter do Chão, com um diferencial temático envolvendo cinema na Amazônia, música, poética e imaginário da relação homem-natureza.
























































































































































































































































































































segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

ENSINO SUPERIOR-CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES SERÁ REVISADO E APRIMORADO


O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Regulação e Supervisão Superior (Seres), identificou a necessidade de revisar os processos de credenciamento de novos polos de apoio presencial para cursos de Educação a Distância (EaD). A preocupação se dá pelo expressivo crescimento do setor, que em apenas dois anos aumentou mais de 120%. 

Entre janeiro de 2010 e junho de 2017, foram credenciados pelo MEC cerca de 9.900 polos de apoio a cursos da modalidade EaD – crescimento este objetivado pelo Decreto 9.394, de 1996. Outro Decreto, de 2017 (9.057), além da portaria normativa nº 11, do mesmo ano, também tinham como missão ampliar a oferta de ensino superior no país, porém, o crescimento foi desproporcional. Os dois novos incentivos renderam o credenciamento de mais de 15 mil novas unidades. 

Levando em conta que dos 9.900 polos, criados num prazo de sete anos, pouco mais de 6.800 permanecem ativos, o crescimento do número de polos apenas em 2017 e 2018 foi quase de 80%. O levantamento, feito em janeiro deste ano, levou o MEC identificar a necessidade de revisar os processos e propor medidas que possam assegurar a qualidade dos cursos ofertados a distância. 

Segundo o titular da Seres, Marco Antônio Barroso Faria, o prazo para novos credenciamentos foi prorrogado até março e, até lá, o MEC estuda os próximos passos. “O objetivo agora é elaborar diretrizes que sejam capazes de aferir e assegurar a qualidade dos cursos ofertados. O ministério não descarta a elaboração de novas diretrizes, a criação de novos instrumentos de avaliação e a revisão da legislação”, destacou. 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social MEC

PROGRMA ESCOLA DA TERRA DEVE FORMAR 1.800 PROFESSORES


Cerca de 1.800 professores de escolas do campo e de comunidades quilombolas das redes estaduais e municipais de educação básica vão concluir, no primeiro semestre de 2019, cursos de formação continuada pelo programa Escola da Terra, do Ministério da Educação - MEC.

O objetivo é promover o aperfeiçoamento do ensino, com foco na realidade local, nas zonas rurais do país. Ceará, Alagoas, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Rio Grande do Sul serão os próximos estados contemplados com a iniciativa até julho de 2019.     

No Rio Grande do Norte, 188 professores finalizaram, nesta sexta-feira, 22, o curso de formação continuada, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e com a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC/RN). Para Josélia Cardoso, professora do município de Santa Cruz há 31 anos, o programa a ajudou no aprimoramento, bem como inovação da prática pedagógica, pois trabalha mais a realidade do aluno na região.

“O que mais me chamou a atenção foi o aprendizado sobre agroecologia. Isso será muito importante para nossa comunidade. Espero que outras edições aconteçam e que sejamos contemplados”, afirmou a professora. A iniciativa está em sua terceira edição no Rio Grande do Norte e já contemplou 638 professores de escolas do campo no estado.

À frente do programa, o secretário de Modalidades Especializadas de Educação, Bernardo Goytacazes de Araújo, destaca que o intuito do projeto é que os conhecimentos adquiridos possam ser aplicados em benefícios à comunidade local, na geração de emprego e renda, na manutenção das pessoas no campo e na melhora da qualidade de vida nessas regiões.

Goytacazes afirma também que já há uma parceria em andamento com a UFRN e a secretaria estadual para estender o curso de formação aos professores do ensino médio, além da construção de uma Escola da Terra com ensino técnico no estado.

“Buscamos identificar as necessidades de ensino nessas regiões, como quais cursos técnicos são mais adequados à demanda da comunidade rural. Focamos no fortalecimento de conhecimentos em empreendedorismo e tecnologias aplicadas para garantir o melhor aproveitamento das disciplinas e conhecimentos ministrados”, explica o secretário. O programa já contemplou 22 mil professores de escolas do campo e comunidades quilombolas de 23 estados do país.

Formação – A Escola da Terra é um programa do Ministério da Educação para a formação continuada de professores em serviço em escolas do campo. Todas as atividades formativas são realizadas por universidades públicas, mediante adesão.

Em 2013, o MEC selecionou sete universidades federais para participar de um projeto-piloto da Escola da Terra, em quatro das cinco regiões do país, com 7,5 mil vagas: universidades federais do Amazonas (Ufam), da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA).

Entre os principais objetivos do programa estão a melhoria das condições de acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes do campo e quilombolas em suas comunidades, por meio do apoio à formação de professores que atuam nas turmas dos anos iniciais do ensino fundamental. A intenção é fortalecer a escola, compostas por estudantes de variadas idades, como espaço de vivência social e cultural. 

Com informações da Assessoria de Comunicação Social

INÍCIA NO AMAZONAS O PROJETO ESCOLAS RIBEIRINHAS


Hoje, segunda-feira, 25, começa em Carauari, no oeste do Amazonas, a 800 km de Manaus, o curso do Projeto Escolas Ribeirinhas, programa que emergiu do Projeto Amazônia Conectada, dirigido pelo Ministério da Defesa.

A iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio da Universidade Aberta do Brasil, oferta formação pedagógica a 110 professores que já lecionam na área rural no munícipio, abrangendo 60 comunidades no médio rio Juruá.

A formação será conduzida por técnicos da Capes, que investe cerca de R$ 340 mil no projeto, e docentes do Instituto Federal da Amazônia, Ministério do Meio Ambiente e das Secretarias de Educação do Amazonas e de Carauari. Além dos seminários, serão realizados diagnósticos dos professores das escolas ribeirinhas, identificando as atividades desenvolvidas em sala de aula que levam em conta o tema da água.

O coordenador de Programas, Cursos e Formação em Educação a Distância da Capes, Carlos Estevam Marcolini Rezende, fala da expectativa. “Esperamos que esse projeto piloto contribua para melhorar a qualidade da educação básica Carauari, além de demonstrar que esse tipo de formação de professores produz um impacto educacional e social que pode ser multiplicado pela Capes em outras comunidades remotas do Brasil.”

A primeira etapa do Escolas Ribeirinhas vai até 27 de fevereiro. Em julho, acontecerá a segunda fase da formação, tratando a água no âmbito da bacia hidrográfica amazônica e no planeta. Em novembro, a capacitação se encerra com o Festival das Águas, que exibirá uma mostra dos trabalhos realizados pelas escolas ao longo do ano letivo, incluindo as atividades desenvolvidas nos interstícios entre os seminários.
Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Ganha força o movimento pela criação da Universidade Federal do Alto Solimões

Ganha força o movimento que visa à criação da Universidade Federal do Alto Solimões – a UFAS – cuja sede seja em Benjamin Constant, onde funciona o Instituto de Natureza e Cultura da Universidade Federal do Amazonas. A iniciativa recebe total apoio da população do Alto Solimões: prefeitos, vereadores, secretários municipais, sociedade civil organizada e prefeitos das cidades vizinhas na tríplice fronteira do Brasil, Colômbia e Peru.

No dia 22 (próxima sexta-feira) de fevereiro de 2019, o município de Benjamin Constant/AM sediará o evento, na quadra poliesportiva Arnaldo Pires, no bairro de Coimbra, ao lado da sede da Prefeitura, a partir das 14 horas, onde ocorrerá a 1ª audiência pública de mobilização em defesa e em prol da criação da Universidade Federal do Alto Solimões.

A iniciativa partiu do descontentamento com o processo que tramita na Câmara dos Deputados, encaminhado por meio da Mensagem do Presidente Michel Temer, de número 799, datada de 28 de dezembro de 2018, que propôs a criação da Universidade Federal do Médio e Alto Solimões (UFEMAS), com sede no município de Coari.  

Na audiência pública, os organizadores do movimento dão como certa a presença de ilustres personalidades do meio acadêmico, político, militares, lideranças de movimentos sociais e indígenas, com presenças já confirmadas: Reitor da Universidade Federal, Sylvio Puga, representante da Universidad Nacional de Colômbia – Unal, o Professor Edgar Bolivar; Senador Eduardo Braga; Deputado Federal Átila Lins; Deputado Federal Silas Câmaras; Deputado Federal Marcelo Ramos, Governador do Departamento do Amazonas Letícia/Colômbia, Vitor Hugo Moreno.

O objetivo da audiência é discutir a importância da criação da UFAS, desmembrada da proposta de criação da Universidade Federal do Médio e Alto Solimões (UFEMAS) que compreenderia a unificação das atividades de ensino superior desenvolvidas nos campi da UFAM do Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB), localizado no município de Coari e no Instituto de Natureza e Cultura (INC), localizado em Benjamin Constant.

Durante a audiência serão recolhidas assinaturas de abaixo assinado que acompanhará a Carta em prol da criação da Universidade Federal do Alto Solimões – UFAS, com sede no município de Benjamin Constant, para ser encaminhada a Câmara dos Deputados.

Histórico
Em discurso na sessão plenária do dia 08 de dezembro de 2005, o Deputado Átila Lins (PMDB/AM), defendia a criação da Universidade Federal do Alto Solimões – UFAS, em sua justificativa dá ênfase a questões de fronteira, a soberania nacional, o estudo da flora e fauna para o desenvolvimento regional.

Em 2010, o (PL) Projeto de Lei nº 6830 – B, de autoria do Deputado Federal Átila Lins propõem a criação da Universidade Federal do Alto Solimões – UFAS, em uma área de relevância estratégica na tríplice fronteira.

Em 31 de dezembro de 2018, o ministro da Educação Rossiele Soares, anunciou que enviou ao legislativo, com a aprovação do presidente da República, Michel Temer, o projeto de lei (PL) nº 11279/2019 que tramita no Congresso Nacional que propõe a criação da Universidade Federal do Médio e Baixo Amazonas e a Universidade Federal do Médio e Alto Solimões – UFEMAS.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

UNIR está com inscrições abertas para três cursos de Mestrado

 A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) está com inscrições abertas, em três seleções, para cursos de Mestrado nas áreas de Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça, Administração e Administração Pública.

Parte das vagas são destinadas a demandas específicas, mas todos os processos seletivos possuem vagas para oferta universal, ou seja, ampla concorrência.

            Confira os processos seletivos com inscrições abertas:



  • Mestrado Profissional Interdisciplinar em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça (DHJUS)


Inscrições: até 13 de fevereiro de 2019

Vagas: 23 no total, sendo 16 vagas para membros e servidores do Tribunal de Justiça de Rondônia – 12 para magistrados e quatro para servidores; uma vaga para servidores da UNIR; e seis vagas para oferta universal.

Mais informações: http://www.unir.br/index.php?pag=noticias&id=26419.

 



  • Mestrado em Administração (PPGMAD)


Inscrições: até 21 de fevereiro de 2019

Vagas: 20 no total, sendo 16 regulamentares e 4 suplementares, que visam atender a política de ações afirmativas para pessoas com deficiência (PcDs), pretas, pardas ou indígenas nos cursos de pós-graduação stricto sensu da UNIR.

Mais informações: http://www.unir.br/index.php?pag=noticias&id=26443.

 



  • Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede (PROFIAP)


Inscrições: até 10 de março de 2019

Vagas: 20 no total, sendo 10 vagas para servidores da UNIR e 10 vagas para o público em geral.

Mais informações: http://www.unir.br/index.php?pag=noticias&id=26502.

Ufopa gradua primeiro aluno indígena em Economia no Pará

O primeiro economista indígena do Pará colou grau na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) nesta segunda-feira, 4 de Fevereiro de 2019, em solenidade conduzida pelo diretor do ICS, Jarsen Guimarães. Oriundo do povo Munduruku cara preta, David Fialho veio da aldeia de Escrivão, na região do médio Tapajós, município de Aveiro, para cursar Ciências Econômicas em Santarém. Com apenas 24 anos, o jovem é o primeiro aluno indígena a concluir o curso no estado.

“Agora eu lembro de todas as dificuldades que tive quando vim da aldeia pra cá, passei por um processo de adaptação, não tinha familiares aqui. Hoje, receber o diploma é uma satisfação, um orgulho que consegui dar pro meu povo, meus familiares. Cumpri a expectativa q eles tinham de ver eu me formar, era um retorno muito esperado. É muito especial, muito gratificante”, ressaltou Fialho. Agora já economista, ele pretende ingressar em um programa de mestrado e procurar emprego na área de formação.

Para a professora Girlian Sousa, orientadora do trabalho de conclusão de curso de David, a graduação do aluno é carregada de simbolismo. “Principalmente nesse momento que vivemos, nessa reivindicação em busca de mais direitos, mais espaços, mais conquistas sociais para as comunidades tradicionais. O David traz a mensagem de que é possível. A despeito de todas as dificuldades, de todas as barreiras que esses estudantes encontram quando ingressam na universidade, é possível superar os obstáculos, é possível se graduar. Agora ele tem capacidade de apresentar projetos que podem fomentar a socioeconomia da própria comunidade, por exemplo”, avaliou a docente.

Além de David, outros cinco estudantes do ICS colaram grau na mesma solenidade. São egressos dos cursos de Ciências Econômicas, Direito e Antropologia. Para o professor Florêncio Vaz de Almeida Filho, coordenador de Antropologia, o grupo representa uma elite em consciência de cidadania e em respeito à diversidade. “Agora vocês vão promover essa política existencial fora daqui”, destacou.


Comunicação/Ufopa

Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos do Inpa publica Tomo XII do Caderno de Debates


O Grupo de Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA) disponibilizou ao público nesta semana o Tomo XII do Caderno De Debates, que traz dois temas relevantes e ligados às potencialidades e realidades da Amazônia. Turismo e Períodos Médicos na Amazônia foram escritos por especialistas nos assuntos especialistas, respectivamente Cristiane Barronca, professora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e Antonio Loureiro, escritor e membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA).

O turismo é uma dessas potencialidades, graças à grandiosidade, singularidade e beleza da sociobiodiversidade dessa região. Os períodos médicos envolvem o universo fabuloso das instituições, programas e práticas empregadas para prevenção e tratamento das doenças, bem como a recrudescência dessas. Para ter acesso a este e os demais Cadernos de Debates do GEEA, que são fruto das reuniões, acesse aqui ou no portal Inpa http://portal.inpa.gov.br/, acesse a aba da Editora no menu Institucional e depois clique no ícone do GEEA.


Apresentados por profissionais com larga experiência e originalidade, as análises devem servir para um melhor entendimento do assunto e enfrentamento dos problemas vinculados a eles. “O GEEA se sente gratificado pela elaboração de mais este Caderno de Debates. Ele é um dos grandes objetivos do Grupo, compromissado em levar informações a um público bem maior do que o presente às suas reuniões”, disse o secretário-executivo do GEEA, o pesquisador Geraldo Mendes.


Ainda segundo Mendes, o GEEA espera que os dados e ideias lançadas sejam incorporados e confrontados ao repertório dos leitores. “É somente através do seu compartilhamento que o conhecimento evolui e contribui para o desenvolvimento da sociedade; somente assim é que a Amazônia poderá encontrar seu próprio caminho e ter um destino à altura de sua grandeza e de seu merecimento”, completou.

Fonte: Ascom INPA

MPF obtém acordo em ação por melhorias no atendimento de saúde básica de Guajará (AM)


Município de Guajará apresentará plano para adequação do atendimento em quatro meses; situação caótica da saúde foi identificada durante visitas do projeto MPF na Comunidade

Foto da fachada da Unidade Básica de Saúde da Família Geraldo Lopes de Oliveira

Fotos: Ascom/MPF-AM

Em audiência na Justiça Federal, no curso de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas, o município de Guajará (a 1.494 quilômetros de Manaus) se comprometeu a apresentar um plano de adequação do atendimento de saúde básica, que inclua a cobertura de atendimento a moradores da sede do município e da zona rural, no prazo de quatro meses.

A apresentação do plano para adequação do serviço foi um dos pedidos da ação civil pública. Com o acordo firmado entre os envolvidos na ação, a Justiça Federal determinou a suspensão do processo por quatro meses, quando o plano deve ser apresentado pelo município de Guajará. A União e o estado do Amazonas deverão verificar, conforme o plano apresentado, de que maneira apoiarão o município na execução das medidas.

Na ação civil pública, o MPF apontou que, para o atendimento em saúde da população de mais de 16 mil habitantes, conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de Guajará contava com um hospital, três unidades de atenção primária e um núcleo de apoio à saúde da família em funcionamento, com cinco equipes de saúde da família que não atendem a área rural, segundo informações prestadas pela própria prefeitura. Quase metade da população vive na área rural do município.

Acompanhamento – O MPF passou a acompanhar o caso após inspeções in loco realizadas como parte do projeto MPF na Comunidade. Em 2015, em visita à comunidade do Gama, distante cerca de 30 quilômetros da sede do município de Guajará, foi constatado que a unidade básica de saúde lá instalada funcionava quase exclusivamente para o controle da malária, não possuindo insumos e equipe permanente com profissionais da saúde habilitados para a realização de atendimentos primários aos mais de 400 comunitários.

Ainda em 2015, foi observado que a farmácia da unidade de saúde estava vazia sem insumos ou medicamentos primários, sendo que a última remessa de medicamentos à comunidade teria ocorrido em 2014. Na sala de atendimento odontológico, não havia material ou equipamento, apenas a cadeira do dentista. Diante da ausência de instrumentos para esterilização, os objetos utilizados em procedimentos eram colocados em água fervendo, em panela comum, para desinfecção.

Em nova visita realizada em 2017, o MPF identificou que a situação da saúde na comunidade permanecia a mesma.

Histórico – Em 2016, o MPF expediu recomendação ao município de Guajará para que garantisse o atendimento contínuo da área rural com saúde básica, e com apresentação de cronograma indicando os atendimentos que seriam realizados nas unidades de saúde instaladas em sua área rural.

Apesar de ter apresentado cronograma de visitas mensais, a prefeitura municipal de Guajará admitiu, em reunião realizada com o MPF em 2017, que o atendimento não foi realizado como planejado. Diante das irregularidades contínuas, o MPF ajuizou a ação civil pública perante a Justiça Federal.

MPF na Comunidade – O município de Guajará está situado no extremo sul do estado do Amazonas, e foi um dos 17 municípios amazonenses a receber a visita do projeto MPF na Comunidade, iniciativa do MPF no Amazonas para promover a aproximação entre a sociedade e a instituição, e para colher demandas relacionadas às áreas de atuação do MPF, no interior do estado.
O projeto é regulamentado pela Portaria PR/AM nº 49, de 7 de maio de 2013, e foi institucionalizado pelo MPF. Em 2014, o projeto MPF na Comunidade recebeu reconhecimento nacional da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR), durante a solenidade de entrega do 2º Prêmio República de Valorização do Ministério Público Federal.

Fonte: Ascom MPF/AM