terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Deu samba: Imperatriz declama o Xingu



Com o enredo “Xingu, o clamor da floresta”, a escola de samba Imperatriz Leopoldinense homenageou os primeiros habitantes do Brasil, os índios, por meio do carnavalesco Cahê Rodrigues.
A Imperatriz contou na avenida do samba as lendas e mistérios da floresta, alertando para a necessidade de respeito à cultura dos povos da florestas e a preservação da natureza.  O enredo é uma declamação poética das belezas e simplicidade dos modos de vida das 17 etnias indígenas que vivem no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso.
A escola de samba destacou a exuberância do verde das florestas, a luta dos povos para preservar o meio ambiente os saberes tradicionais. A escola lembrou a trajetória dos sertanistas Orlando e Cláudio Villas-Bôas,  que se dedicaram aos estudos dos indígenas brasileiros, e muito contribuíram com o legado da criação do Xingu. 

Xingu, o clamor da floresta
Autores: Moisés Santiago, Adriano Ganso, Jorge do Finge e Aldir Senna. Intérprete: Arthur Franco.
Brilhou… a coroa na luz do luar!
Nos troncos a eternidade… a reza e a magia do pajé!
Na aldeia, com flautas e maracás
Kuarup é festa, louvor em rituais
Na floresta… harmonia, a vida a brotar
Sinfonia de cores e cantos no ar
O paraíso fez aqui o seu lugar
Jardim sagrado o caraíba descobriu
Sangra o coração do meu Brasil
O belo monstro rouba as terras dos seus filhos
Devora as matas e seca os rios
Tanta riqueza que a cobiça destruiu

Sou o filho esquecido do mundo
Minha cor é vermelha de dor
O meu canto é bravo e forte
Mas é hino de paz e amor

Sou guerreiro imortal derradeiro
Deste chão o senhor verdadeiro
Semente, eu sou a primeira
Da pura alma brasileira
Jamais se curvar, lutar e aprender
Escuta menino, Raoni ensinou
Liberdade é o nosso destino
Memória sagrada, razão de viver
Andar onde ninguém andou
Chegar aonde ninguém chegou
Lembrar a coragem e o amor dos irmãos
E outros heróis guardiões
Aventuras de fé e paixão
O sonho de integrar uma nação
Kararaô… kararaô… o índio luta pela sua terra
Da Imperatriz vem o seu grito de guerra!

Salve o verde do Xingu… a esperança
A semente do amanhã… herança
O clamor da natureza
A nossa voz vai ecoar… preservar!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

CEPAL expone ante la CELAC los desafíos de la región para lograr un desarrollo sostenible en un contexto complejo

La Secretaria Ejecutiva de la CEPAL, Alicia Bárcena, durante su presentación en la XIII Reunión de Ministros de Relaciones Exteriores de la CELAC.
La Secretaria Ejecutiva de la CEPAL, Alicia Bárcena, durante su presentación en la XIII Reunión de Ministros de Relaciones Exteriores de la CELAC.
Foto: Ministerio de Relaciones Exteriores de República Dominicana.
La Secretaria Ejecutiva de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), Alicia Bárcena, expuso hoy ante los Cancilleres asistentes a la V Cumbre de Jefes de Estado y de Gobierno de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC) el panorama económico y social de la región y detalló los desafíos que esta enfrenta para avanzar hacia el desarrollo sostenible que propone la Agenda 2030 en medio de un contexto complejo.

“Ante la gran incertidumbre actual, avanzar en la integración regional es más necesario que nunca”, señaló la alta funcionaria de las Naciones Unidas durante su presentación en la XIII Reunión de Ministros de Relaciones Exteriores de la CELAC celebrada este martes en Bávaro, República Dominicana, previa a la cita presidencial del miércoles 25. Ante los Cancilleres, Bárcena abogó además por promover la diversificación productiva sobre la base de la revolución tecnológica y de incentivos vinculados a la lucha contra el cambio climático.

La Secretaria Ejecutiva advirtió que América Latina y el Caribe registra un bajo crecimiento –la CEPAL calcula que en 2016 la economía se contrajo un 1,1% y para 2017 proyecta una expansión de 1,3%-, a lo que se suma la desaceleración del comercio, la escasa inversión física, en capital humano y en investigación y desarrollo, y la persistencia de la vulnerabilidad externa y de los desequilibrios estructurales, como el estancamiento en la reducción de la pobreza –estimada en 29,2% para 2015- y la limitada diversificación productiva.

Durante su intervención, Bárcena explicó que también el mundo experimenta hoy en día bajas tasas de crecimiento del producto interior bruto (PIB) y del comercio, mientras los flujos financieros adquieren una importancia creciente. Al mismo tiempo, la desigualdad se ha agudizado -8 individuos poseen hoy la riqueza equivalente a la de los 3.600 millones de personas más pobres del planeta-, la migración hacia las regiones desarrolladas ha aumentado, la revolución digital ha acentuado la concentración empresarial en Estados Unidos y en Asia y el cambio climático se ha revelado como la mayor falla de mercado.

A estos cambios se añaden las crecientes incertidumbres y riesgos derivados del nuevo contexto geopolítico. “Un sistema internacional con pocas regulaciones y donde los mecanismos multilaterales son débiles favorece a los actores más fuertes”, advirtió Bárcena. Frente a ello, apostó por fortalecer la gobernanza de la globalización y por promover nuevas alianzas público-privadas que permitan generar un cambio en la estructura productiva de los países de América Latina y el Caribe sobre la base de un gran impulso ambiental. 

Para ello, detalló la máxima representante de la CEPAL, es necesario poner en marcha políticas fiscales activas que reduzcan la evasión y cautelen el gasto público, así como diversificar la cartera de inversión hacia sectores distintos a los extractivos, impulsar la industrialización, aumentar el componente local de la producción, fomentar la integración productiva intrarregional, acelerar la facilitación del comercio, implementar un programa regional de infraestructura y avanzar hacia un mercado único digital.

Estos serán algunos de los temas que se debatirán en la primera reunión del Foro de los Países de América Latina y el Caribe sobre el Desarrollo Sostenible, mecanismo regional para el seguimiento de la Agenda 2030, que se celebrará por primera vez en México del 26 al 28 de abril, convocado bajo los auspicios de la CEPAL.

El organismo regional también hizo hoy entrega de la edición 2016 del Panorama Económico y Social de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños, que reúne información de algunos de los principales informes anuales publicados por la Comisión durante 2016 y sintetiza en seis capítulos la situación de la región en las áreas económica, social y de población, así como de inversión extranjera, comercio e igualdad de género.

Este documento da continuidad a los esfuerzos realizados desde la I Cumbre de la CELAC, celebrada en 2013, y muestra el compromiso permanente del organismo de las Naciones Unidas con este bloque, con el que ha colaborado desde sus inicios y durante las Presidencias Pro Témpore ejercidas hasta ahora por Chile, Cuba, Costa Rica, Ecuador y República Dominicana. Con 33 países miembros, la CELAC, constituida en Caracas, Venezuela, en 2011, reúne a todos los Estados del continente americano con la excepción de Estados Unidos y Canadá. 
Fonte: Cepal Brasil

Ministro defende sustentabilidade na Amazônia


O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, defendeu a necessidade de iniciativas de proteção e conservação ao meio ambiente como forma de desenvolver o país. Para ele, a estratégia não engessa a economia brasileira e, ao contrário, é um caminho viável para que o país possa crescer em bases socialmente justas, economicamente viáveis e ambientalmente corretas.

A declaração foi dada na tarde desta terça-feira (21/02), em audiência concedida a representantes de instituições ligadas ao bioma Amazônia e que têm se dedicado a buscar estratégias de combate ao desmatamento na região sob a lógica da proteção combinada com o setor produtivo. Estavam presentes representantes do Instituto Socioambiental (ISA), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e Universidade Federal do Pará.

O grupo defende que a conservação ou uso sustentável da Amazônia será capaz de reduzir as emissões de gás carbônico e os índices de desmatamento, contribuindo para que o Brasil consiga cumprir com as metas assumidas no Acordo de Paris.

NOVAS FERRAMENTAS
As instituições estudam a criação de instrumentos e critérios capazes de viabilizar a escolha de áreas prioritárias para receber projetos ou iniciativas de conservação aliadas à compensação econômica, a partir de informações técnicas e científicas.

“Temos que pensar em todas as ações possíveis que possam ser aplicadas com alta urgência em áreas identificadas como sem conflitos para que possamos conter o desmatamento na Amazônia, oferecendo alternativas econômicas às comunidades e aos grupos mais vulneráveis que vivem dos produtos da floresta”, afirmou Sarney Filho.

Entre os participantes estavam Adriana Ramos, Sílvia Furtada e Milene Maia (do ISA); o diretor-executivo do IPAM, Paulo Moutinho; a pesquisadora Cláudia Ramos, da Universidade Federal do Pará, e o diretor do Departamento de Políticas em Mudança do Clima do ministério, Adriano Santhiago de Oliveira.

Ascom/MMA

Brasil: MMA declara emergência ambiental

O Diário Oficial da União (DOU) traz, nessa quarta-feira (22/02), Portaria do Ministério do Meio Ambiente declarando emergência ambiental em várias localidades de 16 estados e no Distrito Federal. A medida de rotina é tomada no início do período da seca em várias regiões do país, para assegurar o combate ao fogo ao longo do ano. 

O Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), do Ibama, pode contratar temporariamente até 2.520 brigadistas em todo o país. No ano passado foram mobilizados 925 brigadistas, selecionados e treinados pelo órgão, para apagar e controlar incêndios na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal, na Caatinga e na Mata Atlântica.

De acordo com o coordenador do Prevfogo, Gabriel Zacarias, “ainda não há nada que indique que 2017 terá uma temporada de incêndios mais intensa que a do ano passado”. Ele explica que o regime de secas acompanha o comportamento do El Niño, que aquece as águas do Atlântico, para a região norte do Brasil, e do La Niña, no Pacífico, para a sul. 

Em 2016, o primeiro semestre foi crítico para o combate aos incêndios, mas no segundo semestre, quando eles são mais numerosos, nem tanto. Gabriel explica que a falta de uma tendência, influenciada pelos dois fenômenos climáticos, não permite fazer previsões para a demanda de combate ao fogo.  “Nesses casos, trabalhamos com a média dos últimos 10 anos”, esclarece. 

ESTRATÉGIA
O combate aos incêndios florestais faz parte da estratégia brasileira de cumprimento das metas do Acordo de Paris, para redução das emissões de carbono, gás que agrava o aquecimento global. Somadas aos desmatamentos, as queimadas são responsáveis por grande parte das emissões brasileiras. 

O Brasil é referência no domínio das técnicas de controle do fogo em florestas. No início do ano, os brigadistas brasileiros auxiliaram o Chile, que passou por uma temporada intensa de fogo nas florestas.
Fonte: MMA

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Workshop Novas Perspectivas para o Desenvolvimento Rural

O Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural (NCADR), do Programa de Pós-graduação em Agriculturas Amazônicas (PPGAA) da UFPA, realiza nesta quinta-feira, 23 de fevereiro, o workshop "Novas Perspectivas para o Desenvolvimento Rural". O evento é uma parceria entre a Universidade, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a organização La Recherche Agronomique Pour le Dèveloppement (CIRAD) e outras Instituições de Pesquisa.  

A programação ocorrerá no auditório da Coordenadoria de Capacitação (Capacit), localizado no Campus Básico - Guamá, das 9h às 12.O workshop é gratuito e as inscrições serão efetuadas presencialmente, no dia do evento, por ordem de chegada. O auditório tem capacidade para comportar 90 pessoas sentadas.

Diálogo - A proposta do workshop é promover um espaço de diálogo entre pesquisadores, professores, técnico-administrativos e estudantes em torno do eixo central “Desenvolvimento Rural”, por meio de uma abordagem internacional e interdisciplinar.

“Pensar o desenvolvimento rural na Amazônia é um enorme desafio, pois implica o envolvimento de múltiplos atores (desde os trabalhadores rurais, que estão na base da produção até o Estado) e abordagens científicas, uma vez que a questão remete à discussão de questões ambientais, políticas, sociais e econômicas, em primeira linha”, assegura o coordenador do evento,  professor doutor William Santos de Assis. 

Convidados - Para debater as diferentes dinâmicas de produção no meio rural amazônico e como essas atividades vêm afetando a sociedade e o ambiente, o curso terá a participação de pesquisadores experientes e com ampla inserção em programas de pesquisa de nível internacional.São eles: doutor Jan Douwe van der Ploeg (Europe Wageningen University the Netherlands); doutora Marcela Quinteiro (Ciat - Colômbia); e o Arilson Favereto (Universidade Federal do ABC).
Fonte: Portal da UFPA

UNESCO: 2017 o Ano Internacional do Turismo Sustentável

A Organização das Nações Unidas proclamou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento em reconhecimento ao grande potencial da indústria do turismo, que responde por cerca de 10% da atividade econômica mundial, para contribuir para a luta contra a pobreza e promover a compreensão mútua e o diálogo intercultural, temas centrais da missão da UNESCO. 

Em sua proclamação do Ano Internacional, a ONU declarou: “Promover mais entendimento entre os povos de todos os lugares, o que leva a uma maior conscientização sobre o rico patrimônio de várias civilizações e a uma melhor apreciação dos valores inerentes às diferentes culturas, contribuindo dessa forma para fortalecer a paz no mundo”. 

Esses objetivos têm sido reconhecidos há muito tempo pelos vários programas culturais e científicos da UNESCO, sobretudo pelo Programa do Patrimônio Mundial (World Heritage Programme), que vem trabalhando para assegurar que os turistas que visitam seus 1.052 sítios naturais e culturais beneficiem as comunidades locais, e que os fluxos de visitantes sejam administrados de maneira compatível com a conservação do patrimônio. 

O turismo bem estruturado e bem administrado também pode contribuir significativamente para o desenvolvimento sustentável dos 119 Geoparques Mundiais (Global Geoparks) designados pela UNESCO em 33 países, os quais são sítios espetaculares que nos ensinam sobre a história do nosso planeta. Da mesma forma, o Programa O Homem e a Biosfera (Man and the Biosphere – MAB Programme), com seus 669 sítios em 120 países, tem sido uma laboratório pioneiro para a sustentabilidade, desde que foi estabelecido para promover o desenvolvimento econômico consciente da necessidade de preservar o meio ambiente e os recursos naturais. A Rede da UNESCO de 116 Cidades Criativas (Creative Cities) em 54 países também promove ações e inovações, sobretudo para a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. 

O turismo é impulsionado pelas forças da globalização que têm levado a um enorme aumento da circulação de bens e ideias, de pessoas e tendências culturais. Essa atividade pode ser canalizada de maneira a permitir que visitantes se divirtam e aprendam com a riqueza e a diversidade do patrimônio cultural, das expressões culturais e das práticas culturais imateriais. O turismo ajuda as indústrias culturais locais a encontrar novos públicos, assim como novos mercados, para seus bens e serviços. 

Durante 2017, a UNESCO irá trabalhar com seus Estados-membros e muitos outros parceiros para garantir que o turismo sirva para preservar, em vez de destruir o patrimônio multifacetado do mundo, o qual contribui para o bem-estar e a dignidade das comunidades, além de proporcionar a reunião das pessoas.

Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, para o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento

Ao designar 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, a Assembleia Geral das Nações Unidas enfatizou “a importância do turismo internacional para promover mais entendimento entre os povos de todos os lugares, o que leva a uma maior conscientização sobre o rico patrimônio de várias civilizações, e a uma melhor apreciação dos valores inerentes às diferentes culturas, contribuindo dessa forma para fortalecer a paz no mundo”. 

Viajar ajuda a abrir as portas para o intercâmbio intercultural e o diálogo. Atualmente, com mais de 1,2 bilhão de pessoas cruzando as fronteiras internacionais a cada ano, o turismo representa uma oportunidade de ouro para romper as barreiras da ignorância e dos preconceitos. 

O turismo também tem o potencial para contribuir, direta e indiretamente, com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Os dados da Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas (United Nations World Tourism Organization – UNWTO) mostram a importância do turismo como veículo para a criação de empregos, gerando receitas para as comunidades que recebem os turistas e representando cerca de 1 em 11 postos de trabalho em todo o mundo. É nesse espírito que a UNESCO tem defendido um reconhecimento mais forte do papel da cultura como promotora do desenvolvimento sustentável, bem como da economia criativa como condutora do crescimento e da inovação. 

Conhecemos o potencial do turismo. Também conhecemos muito bem o impacto do turismo mal administrado. Monumento antigos podem ser danificados pela pressão do turismo em massa, e o patrimônio imaterial corre grandes riscos se não for devidamente salvaguardado. Os sítios da UNESCO, como os sítios do Patrimônio Mundial, as Reservas da Biosfera e os Geoparques representam oportunidades incríveis para o turismo e, por isso, devemos assegurar que eles sejam administrados de forma responsável e sustentável. 

O Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento é uma oportunidade para fortalecer a dinâmica positiva entre o patrimônio e o turismo. Em 2017, a UNESCO lançará várias iniciativas para apoiar o desenvolvimento do turismo sustentável, com a União Europeia e outros parceiros. A UNESCO também irá organizar conferências importantes sobre turismo nas Reservas da Biosfera que estão localizadas no Mediterrâneo, bem como sobre cultura e turismo juntamente com a UNWTO. O turismo sustentável requer novas parcerias para melhor educar e informar, de modo a estimular novos comportamentos e fortalecer o comprometimento entre todos os envolvidos com o turismo. Esse espírito orienta a cooperação entre a UNESCO e a UNWTO, para garantir que o turismo sustentável seja um catalisador de mudanças positivas do comportamento mundial.
Fonte: Portal da Unesco no Brasil

Unesco: Educação de Jovens e Adultos rumo a 2030

A visão da UNESCO é colaborar com os governos e sociedade civil para “transformar vidas por meio da educação ao reconhecer seu importante papel como principal impulsionador para o desenvolvimento e para o alcance de outros Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) propostos” (Educação 2030).Em 2015, em Incheon, os Estados-membros da UNESCO se comprometeram em “Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” (ODS 4). Sobre a Aprendizagem e Educação de Adultos (AEA), na meta 4.6, os Estados-membros assumiram o compromisso de garantir, até 2030, que todos os jovens e uma substancial proporção dos adultos, tanto homens como mulheres, estejam alfabetizados e tenham adquirido conhecimentos básicos em matemática.  

Marcos legais internacionais
Para tanto, tem como foco a implementação do Marco de Ação de Belém, a Recomendação da UNESCO de 2015 sobre Aprendizagem e Educação de Adultos que, juntos, constituem as bases de referência para a política de AEA e contribuirão para o cumprimento da Agenda 2030 da Educação, oferecendo educação de qualidade para todos e ao longo da vida. 

Monitoramento da AEA
Utilizando o impulso adquirido com a CONFINTEA VI, realizada em Belém, no Brasil, em 2009, a UNESCO, e seu instituto especializado em Aprendizagem e Educação de Adultos (UIL, na sigla em inglês) apoia os Estados membros na implementação da agenda internacional de Aprendizagem e Educação de Adultos (AEA). 

As atividades do UIL como parte de sua coordenação internacional do processo de acompanhamento da CONFINTEA. Uma das atividades mais importantes da UIL nesta área é a publicação do Relatório Global sobre Educação e Aprendizagem de Adultos (GRALE). 

Sobre GRALE III 
O terceiro Relatório Global sobre Educação e Aprendizagem de Adultos (GRALE III) baseia-se em pesquisas de monitoramento concluídas por 139 Estados membros da UNESCO para desenvolver uma visão diferenciada do estado global da aprendizagem e educação de adultos (AEA).  

Avalia os progressos realizados pelos países no cumprimento dos compromissos assumidos no Marco de Ação de Belém, aprovado na Sexta Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (CONFINTEA VI) em 2009.
 
Além disso, o relatório examina o impacto da AEA em três grandes áreas: saúde e bem-estar; Emprego e mercado de trabalho; E vida social, cívica e comunitária. O GRALE III fornece aos responsáveis políticos, pesquisadores e profissionais evidências convincentes para os benefícios mais amplos de AEA em todas essas áreas. Ao fazer isso, destaca algumas das principais contribuições que a AEA pode fazer para a realização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. 
Fonte: Portal da  Unesco no Brasil

Fundação Telefônica Vivo e UNESCO no Brasil lançam publicação sobre avaliação do uso de tecnologias na educação

As fronteiras entre educação e tecnologia estão cada vez mais estreitas. A pergunta é: como medir a eficiência do uso das tecnologias digitais na educação? Para iniciar a discussão sobre métodos avaliativos, a Fundação Telefônica Vivo e a UNESCO no Brasil (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) lançam hoje o livro Experiências Avaliativas de Tecnologias Digitais na Educação.

O objetivo é fomentar o debate sobre a importância da avaliação de projetos educacionais relacionados ao mundo digital, por meio de reflexões sobre formas de avaliação e eficiência da aplicação de tecnologias educacionais, com base nas experiências de especialistas de cinco países: França, Uruguai, Chile, Argentina e Brasil.  

O acesso ao conteúdo é totalmente gratuito e está disponível no site da Fundação Telefônica Vivo e da UNESCO no Brasil, em três idiomas: inglês, português e espanhol. A nova publicação reforça o compromisso da Fundação Telefônica Vivo em estimular a reflexão sobre melhorias possíveis na educação e os desafios para torná-la mais efetiva. “Os novos métodos para avaliar o uso das tecnologias na educação são importantes, mas precisamos configurar ferramentas eficazes de avaliação”, explica Americo Mattar, diretor presidente da Fundação Telefônica Vivo. “Discutir isso com especialistas de diferentes países, com experiências distintas, reforça o compromisso da Fundação Telefônica Vivo em apontar caminhos inovadores no campo educacional”, diz Mattar. 

A publicação reúne as vivências de avaliações de projetos de uso de tecnologias em escolas, nos diferentes países, e auxilia na descoberta de qual é o real custo e benefício do uso das tecnologias para melhorar a aprendizagem em sala de aula. 

Experiências internacionais
Francesc Pedró,  diretor da seção de Políticas Educacionais da UNESCO (França), que lidera um trabalho de desenvolvimento de professores e políticas educacionais na divisão de professores e ensino superior, diz, por exemplo, que registrou que os esforços realizados nas últimas décadas para transformar o ensino e a aprendizagem parecem não dar frutos porque continuam tendo uma escola muito parecida com a de 20 anos atrás, quando a internet começou a se tornar popular.  

Já Claudia Peirano, economista da Universidad de Chile e Mestre em economia pela ILAES/Georgetown University, além de sócia fundadora do Grupo Educativo – instituição interdisciplinar orientada para o desenvolvimento de projetos de inovação na formação de pessoas e para a realização de pesquisa aplicada – explica que “o desafio de compreender o impacto da tecnologia não é somente do mundo da educação”. Segundo ela, uma análise na região da América Latina e Caribe, mostrou que foi possível identificar que as políticas nacionais de educação e tecnologia têm sido fracas, e que os dados apontam também que as competências em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) foram incorporadas nos currículos nacionais, mas na maioria dos países não existem políticas para avaliar seu desenvolvimento.  

Cristóbal Cobo, diretor do Centro de Estudos da Fundación Ceibal, no Uruguai, e pesquisador associado do Instituto de Internet da Universidade de Oxford, conta sobre o Plano Ceibal, um meio para melhorar a qualidade educacional no Uruguai, e suas linhas de pesquisa com usos de redes sociais, cultura digital, recursos e plataformas. Ignacio Jara VaIdivia, gerente, pesquisador e docente do CEPPE, um centro de pesquisa em educação na Universidad Católica de Chile, fala sobre a Red Enlaces do Ministério da Educação do Chile e a política nacional para a incorporação das novas tecnologias no sistema escolar chileno.  

O brasileiro Gustavo Valentim, mestre em Psicologia da Aprendizagem pelo Instituto de Psicologia da USP, traz a experiência dele na Move Estratégia e Avaliação, que desenvolve ações tanto de implementação quanto de avaliação de iniciativas que articulam educação e tecnologias digitais. Na publicação, ele discute que “avaliar significa criar condições para ampliar a apropriação das tecnologias na educação”. Valentim discursa com base em dois projetos desenvolvidos pela Fundação Telefônica Vivo: o Escolas Rurais Conectadas e o Projeto Escolas que Inovam (atualmente chamado de Inova Escola). A Move coordenou um conjunto de oficinas com os profissionais da Fundação Telefônica envolvidos nos projetos, empresas e organizações não governamentais, além das escolas públicas envolvidas, a fim de construir matrizes e planos de avaliação. Valentim conta, ainda, como fez o processo de elaboração da matriz e como dividiu cada tema para abranger todos os métodos utilizados. 

Para concluir a publicação, María Teresa Lugo e Violeta Ruiz, coordenadoras de Projetos em TIC e Educação do Instituto Internacional da UNESCO de Planejamento da Educação (IIPE) em Buenos Aires, Argentina, discursam sobre a integração da educação com as TIC e reforçam a importância da atuação do governo e da gestão educacional para desenvolver políticas efetivas.
Fonte: Portal da Unesco no Brasil
 

Ufam: PPGSS abre vagas para a modalidade Alunos Especiais

Bloco Mário Ypiranga, setor norte do Campus.Bloco Mário Ypiranga, setor norte do Campus.
O Programa de Pós-graduação em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia (PPGSS) divulgou vagas na modalidade Alunos Especiais para as disciplinas Formação Socioeconômica e Cultural da Amazônia e Gênero, Trabalho e Lutas Sociais, ambas com início no primeiro semestre de 2017.

O período para inscrição será nos dias 2 e 3 de março, no horário de 14h às 17h, na secretaria do PPGSS, localizada na sala 8 do bloco Mário Ypiranga, Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), setor norte do Campus. No ato da inscrição, o candidato deverá apresentar o formulário de inscrição (disponível em anexo) e o Curriculum Lates atualizado, com comprovantes dos últimos 4 anos.

De acordo com o Regime Interno do PPGSS, Alunos Especiais são os alunos que se matriculam em disciplinas isoladas do curso, condicionados à existência de vagas, à aprovação do professor responsável pela disciplina e ao atendimento dos requisitos estabelecidos no regimento, com direito a aproveitamento dos créditos cursados.

Para a disciplina Formação Socioeconômica e Cultural da Amazônia serão ofertadas 2 vagas, e para a disciplina Gênero, Trabalho e Lutas Sociais, 6 vagas. O resultado da seleção estará disponível no dia 8 de março no site e no mural da secretaria do programa.
Informações: ppgss@ufam.edu.br
Fonte: Portal da Ufam

Inpa abre inscrição para selecionar estudantes ao Programa de Iniciação Científica



Estão abertas a partir de hoje (20) até o dia 31 de março as inscrições para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/Paic) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC). Podem se inscrever estudantes regularmente matriculados em curso de graduação a partir do 2º período até o antepenúltimo período em Instituições de Ensino Superior, públicas e privadas. A bolsa terá duração de 12 meses com vigência de agosto de 2017 a julho de 2018. 

São financiadores das bolsas o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). As inscrições podem ser feitas na Divisão de Apoio Técnico (Didat), vinculada à Coordenação de Capacitação (Cocap), situada na sede do Inpa, no Campus I, com entrada pela Av. André Araújo, 2936 – Petrópolis, somente no horário das 8h às 12h. Em caso de dúvidas entrar em contato pelo e-mail pibic.inpa@inpa.gov.br ou pelos telefones 3643-3147 / 3643-3149.

Para concorrer ao Pibic/Paic, a ficha de inscrição (disponível na página do Inpa em Fomulário Único para Cadastro de Pessoal) deve ser preenchida e assinada, além do formulário sobre a produção científica do orientador e a proposta de trabalho, que devem ser encaminhadas via impressa no ato da inscrição e em formato digital em PDF para o e-mail inscricao.pibic@inpa.gov.br. Veja no edital nº01/2017 outras condições para efetivação da inscrição.

De acordo com o edital, um dos critérios para seleção é que os estudantes deverão apresentar desempenho acadêmico compatível com a finalidade da bolsa e não ter vínculo empregatício em empresa privada, órgãos do Estado e Prefeitura ou ser beneficiado por outro tipo e bolsa ou estágio durante a vigência deste Edital. O selecionado também deverá dedicar-se às atividades acadêmicas e de pesquisa, obedecendo a um período mínimo de 20 horas semanais ao projeto. O valor mensal da bolsa será conforme tabela das Instituições financiadoras.

As grandes áreas e subáreas do conhecimento atendidas pelo Pibic/Paic no Inpa são: Ciências Exatas, da Terra e Engenharias (Exatas e Engenharias, Clima e Ambiente, Química de Produtos Naturais); Ciências Biológicas (Botânica, Saúde, Ecologia, Genética, Zoologia I e II); Ciências Agrárias (Agronomia e Recursos Florestais); Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (Educação Ambiental, Ciências Humanas e Sociais); Multidisciplinar. 
Fonte: Ascom Inpa

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Instituições discutem criação de Fundação de Amparo à Pesquisa de Roraima


Representantes das Instituições de Ensino Superior de Roraima, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-RR) e do Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação (IACTI) reuniram-se, nesta quinta-feira (16) com os secretários da Casa de Civil do Estado de Roraima, Oleno Matos, titular, e Shiska Palamitshchece Pereira Pires, adjunto. O encontro foi no Palácio do Governo, para discutir uma proposta de criação da Fundação de Amparo à Pesquisa de Roraima (FAP-RR).

Participaram da reunião os reitores das Universidades Federal e Estadual de Roraima (UFRR e UERR), Jefferson Fernandes e Regys Freitas, respectivamente. Do Instituto Federal de Roraima (IFRR) estiveram presentes o pró-reitor de Extensão, Nadson Castro dos Reis; a diretora de Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação, Daniele Sayuri Fujita e o diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica, Vinícius Tocantins Marques. Além do analista de Ciência e Tecnologia do IACTI, Andrey Terada e dos chefes geral e adjunto da Embrapa-RR, Otoniel Ribeiro Duarte e Aloisio Alcantara Vilarinho, respectivamente.

Inicialmente o reitor da UFRR, Jefferson Fernandes frisou a baixa captação de recursos da Finep, empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação, entre outras instituições, pelo fato de Roraima ainda não possuir uma FAP no âmbito estadual. Em junho de 2016, o presidente da Finep, médico e cientista Wanderley de Souza, esteve na UFRR e afirmou que Roraima é um dos Estados que recebem menor financiamento da instituição.

Na ocasião, o presidente da Finep apresentou que a instituição, de 2002 a 2016, disponibilizou 4,88% do desembolso de projetos não reembolsáveis para universidades e ICTs para Roraima, enquanto que o Amazonas e o Pará receberam 45,08% e 33,52%, respectivamente. A maioria dos editais reserva cerca de 30% dos recursos para as regiões Norte e Nordeste. Para 2018, a previsão é que a Finep libere cerca de R$48 milhões para projetos voltados à ciência, inovação e tecnologia.

O reitor da UERR, Regys Freitas sugeriu que seja feita uma reformulação da estrutura do IACTI, proposta que foi aceita pelos demais. Com isso, os representantes das instituições frisaram que a implantação da FAP-RR não vai onerar o Estado, pois aproveitará uma estrutura estadual que já existe.

A reformulação mudaria a natureza jurídica e a estrutura orgânica do Instituto estadual para atender as demandas da FAP-RR e, assim, evitar o retorno de recursos. O reitor da UFRR destacou que a instituição teve em 2016, a possibilidade de receber R$ 8 milhões, porém o edital faria o repasse apenas via FAP. Já existe uma reforma administrativa do governo em andamento na Assembleia Legislativa (ALE).

Os secretários da Casa Civil se comprometeram a ajudar na articulação política junto aos deputados da ALE e à governadora Suely Campos, para dar celeridade ao processo de implantação da Fundação de Amparo à Pesquisa de Roraima. O chefe-geral da Embrapa-RR ressaltou que a implantação de uma FAP no Estado vem sendo discutida há sete anos. “Precisamos garantir que o fundo seja implementado para que deixemos de receber recursos para ciência e tecnologia”, disse Otoniel Duarte.
Portal da ufrr

Produtores rurais recebem orientação para acesso ao edital exclusivo de inclusão produtiva do governo do Amazonas



Produtores rurais recebem orientação para acesso ao edital exclusivo de inclusão produtiva do FPS Assessores do Fundo de Promoção Social e do Idam fizeram a apresentação do edital.

Produtores rurais, presidentes de associações e cooperativas, técnicos, gestores de organizações e lideranças comunitárias, engenheiros agrônomos, florestais e de pesca de 51 municípios do Amazonas receberam nesta sexta-feira, 17, orientação de como participar do edital exclusivo para inclusão produtiva do setor primário do Fundo de Promoção Social (FPS), presidido pela primeira-dama do Estado, Edilene Gomes de Oliveira.

Com recursos da ordem de R$ 5 milhões, o edital de fomento para mecanização e incremento da atividade recebe projetos até o dia 6 de março. Os atendimentos para apresentação das propostas acontecem diariamente na sede do Governo do Estado, na Avenida Brasil, Compensa I, zona centro-oeste de Manaus.

A apresentação do edital, por meio de videoconferência, foi coordenada pelos assessores técnico, jurídico e financeiro do FPS, Wanda Menezes, Emerson Castro, Fabricio Vasconcelos, respectivamente. Para alcançar todos os municípios do Amazonas a equipe técnica do Fundo utilizou a estrutura do Centro de Mídias da Secretaria de Educação Qualidade e Ensino (Seduc).

Segundo a assessora técnica do FPS, Wanda Menezes, o Fundo dá um importante passo na implementação da Nova Matriz Econômica proposta pelo Governo do Amazonas. “Esse edital é o primeiro voltado exclusivo para o setor primário. Ele faz parte de todo o viés da estruturação proposta pelo governador José Melo com a Nova Matriz Econômica, que prioriza vários investimentos no setor produtivo e é um marco desse governo que vem priorizando a interiorização e regionalização das nossas comunidades, além de privilegiar o homem do campo, o trabalhador agrícola e a agricultura familiar, dando condições para se desenvolverem e permanecerem em seus municípios”, destacou Wanda.

Acompanhamento técnico
Os técnicos e gerentes do IDAM também participaram da apresentação do edital. Nos municípios eles estão responsabilizados em repassar as informações e prestarem acompanhamento técnico aos produtores interessados em ter acesso aos recursos. Segundo o gerente de Apoio e Organização de Produtores do IDAM, Lázaro Reis, este edital é mais um incentivo para o produtor rural e mais um apoio para o setor primário.

“O edital do FPS, direcionado às organizações da sociedade civil, cooperativas e associações, é um apoio à inclusão produtiva. Esse é um valor não reembolsável que pode ser destinado para aquisição de equipamentos para pequenas agroindústrias, casas de farinha, casas de vegetação, entre outras’’, destacou.

Cada organização, de acordo com o gerente, pode ter acesso a até R$ 100 mil reais. Atualmente 119 projetos de associações e cooperativas recebem orientação para ter acesso aos recursos. Após orientação serão triados e passarão por uma seleção. De acordo com Lázaro, nesse primeiro momento eles reforçam a organização de documentos, que hoje é um dos grandes entraves para concorrer ao edital.

“As organizações devem estar quites com estatuto, ata de posse, balanço patrimonial e mais outros itens que atendem as burocracias de associações e ou cooperativas”, explicou. Atendimento presencial As organizações, cooperativas e associações de Manaus, Iranduba, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Silves, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã já receberam orientação diretamente dos técnicos e gerentes do Idam nos últimos 10 dias quando o edital foi lançado.

Cooperativas Na tarde de quinta-feira (16), técnicos do Fundo de Promoção Social (FPS) participaram de uma reunião no Da Vinci Hotel, na zona centro-sul de Manaus, com representantes de cooperativas de produtores rurais com o objetivo de fornecer informações sobre o Edital exclusivo para a inclusão produtiva de pequenos produtores agrícolas, o qual foi lançado no dia 2 de fevereiro pelo FPS. O volume de investimento é da ordem de R$ 5 milhões para a seleção de projetos das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) interessadas em firmar convênios no âmbito do Estado do Amazonas.

Os produtores das cooperativas receberam com muito entusiasmo a novidade de poder participar do Edital, que dá a oportunidade aos pequenos produtores das cooperativas habilitadas que poderão ser beneficiadas no valor de até R$ 100 mil. A senhora Maria das Graças recebeu a novidade com muita felicidade. “Eu só tenho a agradecer ao Fundo de Promoção Social, porque agora ficou mais perto de realizar o nosso sonho”, comentou.

Para a secretária interina do FPS, Clair Pantoja, o Edital é um importante incentivo para o incremento da produção rural. “Hoje em dia, o mundo precisa de alimentos, e a cooperativa tem que entender que, diante do crescimento e da sustentabilidade, ela tem que dar estrutura para a criação do gado, mas que isso não venha ferir a natureza. Dar condições de não degradar o ambiente, somente com a agricultura.

O cooperativismo tem uma visão macro e o que eu vejo é que ele vem com um investimento grande. O Governo entra com uma participação e ele tem que procurar outros benefícios com outras parcerias, para agregar valor e aumentar o investimento da cooperativa”, enfatizou. Protocolo Cada entidade poderá apresentar uma proposta por meio físico e deverá registrá-la no protocolo do FPS, localizado na Sede do Governo do Estado, na Avenida Brasil, nº 3.925, bairro Compensa, zona oeste de Manaus, que funciona das 8h às 12h e das 14h às 18h.

A inscrição encerra no dia 6 de março. Mais informações podem ser obtidas por meio dos telefones (92) 3303-8367, (92) 3303-8319e (92) 3303-8452, ou na página: www.amazonas.am.gov.br/ (no canto superior direito). As propostas serão analisadas por uma comissão formada por diversos órgãos e o parecer será emitido em até 45 dias.

publicado no Blog do Marcos Santos