terça-feira, 28 de novembro de 2017

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é tema de encontro na Ufam

Será no próximo dia 30 de novembro, quinta-feira, a partir das 8h30, a abertura da formação continuada para os profissionais que atuam do 1º ao 3º ano do ensino fundamental no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) 2017.O evento será no Auditório Eulálio Chaves, no Campus Universitário da Ufam, na Avenida General Rodrigo Octávio Jordão Ramos, no Coroado.  

Sob a coordenação do Centro de Formação Continuada, Desenvolvimento de Tecnologia e Prestação de Serviços para a Rede Pública de Ensino (Cefort), vinculado à Faculdade de Educação da Universidade do Amazonas (Faced), o PNAIC 2017 tem como foco o direito da criança ser alfabetizada e vai abranger os 62 municípios amazonenses.

Na abertura estarão 700 formadores e coordenadores que atuarão nos municípios na formação de professores alfabetizadores. O PNAIC foi lançado pelo Ministério da Educação em 2012, com o objetivo de mudar a situação da alfabetização tardia no Brasil, incluindo para isso os municípios, Distrito Federal, estados e governo federal.

 O objetivo do pacto é alfabetizar em Português, Matemática e Ciências Humanas e da Natureza todas as crianças até os oito anos de idade, no final do 3º ano do Ensino Fundamental. O programa apoia as escolas públicas em diferentes necessidades: formação continuada de professores alfabetizadores, com cursos presenciais. Também distribui gratuitamente materiais didáticos e pedagógicos específicos para alfabetização, obras literárias, além de outras tecnologias educacionais como jogos.

Resultados
 A coordenadora do PNAIC, professora Zeina Thomé, explica que entre os principais resultados do PNAIC no Estado, destaca-se o crescimento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2015, que passou de 3,0 em 2013 para 3,5 em 2015.

De acordo com ela, o Amazonas e Pernambuco foram únicos Estados brasileiros que cresceram em todos os níveis do Ideb 2015 tanto nos anos iniciais e finais do ensino fundamental quanto no ensino médio.

Em âmbito municipal, Manaus também teve bom desempenho, atingindo a nota  4,3 nos Anos Finais. O resultado foi superior a meta de 3,8 determinada pelo Ministério da Educação (MEC) para a capital amazonense. A projeção do MEC era que a rede alcançasse esse resultado apenas em 2019. Nesta faixa, a maioria das unidades da Federação ficou abaixo do esperado. Apenas os estados de Pernambuco, Amazonas, Mato Grosso, Ceará e Goiás conseguiram bons resultados.
Fonte: Ascom Ufam

Em Seminário da 'Folha de São Paulo', reitor fala de vanguarda da Ufam e sugere bioindústria no Amazonas

  Reitor, professor Sylvio Puga, se pronuncia durante seminário. À esquerda, o coord. de Pesquisas do Inpa e à direita. o pesquisador da UFRJReitor, professor Sylvio Puga, se pronuncia durante seminário. À esquerda, o coord. de Pesquisas do Inpa e à direita. o pesquisador da UFRJ
O reitor da Universidade Federal do Amazonas, professor Sylvio Puga, participou, na última segunda-feira, 27, da primeira edição do Seminário 'O Futuro da Amazônia', promovido em Manaus, pelo jornal 'Folha de São Paulo', no Teatro Manauara, bairro Aleixo. Acerca do tema do evento foram pontuados assuntos relacionados ao turismo sustentável, ao uso responsável dos recursos naturais da maior floresta tropical do mundo e os desafios do desenvolvimento da pesquisa científica na região Norte. Sobre este último tópico, discorreram ao longo de um painel de debate, de pouco mais de meia hora, o reitor da Ufam, o coordenador de pesquisas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), professor Paulo Maurício Graça e o pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rodrigo Leão de Moura, integrante do grupo de pesquisa que descreveu os recifes de corais na foz do Rio Amazonas.
 
Em sua participação, o reitor destacou o ineditismo da Universidade que, ao longo de seus 109 anos de existência, atuou na vanguarda de temas caros ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, perpassando sua responsabilidade social com vistas ao futuro da Amazônia. 
 
"A Ufam criou, há mais de 20 anos, o primeiro curso de mestrado e doutorado em Biotecnologia do País, quando ainda nem se concebia tamanha importância à área da forma como ela se apresenta nos dias atuais. Naquele momento, em que acompanhávamos a agenda de desenvolvimento mundial, olhando para a Amazônia e refletindo diante da abertura econômica que foi promovida a partir dos anos de 1990, a Ufam colocou em cheque a necessidade de reestrutração de um olhar sobre o Estado acima do modelo Zona Franca de Manaus. Assim, a partir do trabalho de seus pesquisadores em cooperação com outros, oriundos dos centros de ensino e pesquisa, instituíram o curso de pós-graduação, que definiu e estabeleceu um norte para o campo científico na região", salientou o reitor.
 
Reforçando a ideia expansionista, o reitor mencionou, ainda, a ampliação da Universidade para localidades longínquas e estratégicas. "Nosso Estado não é homogênio e posso ilustrar isso com um exemplo simples que é o nosso bioma. Da mesma forma, podemos falar sobre nossos municípios, os quais têm especificidades e requerem visões e políticas diferenciadas para atender a suas demandas locais. Por isso, há cerca de uma década, a Ufam, por meio de projeto submetido e acatado pelo Ministério da Educação (MEC), instituiu cinco unidades acadêmicas no interior a parter das necessidades de cada mesorregião do nosso Estado: Benjamin Constant, para abranger os municípios do Alto Solimões; o de Coari, com vistas a beneficiar o Médio Solimões; o campus de Humanitá, funcionando no Vale do Rio Madeira, o de Itacoatiara, com estrutura no Médio Amazonas e por fim, o campus de Parintins, com cursos para prover melhorias para os moradores das cidades do Baixo Amazonas", enumerou o reitor. 
 
Participantes do painel da Folha de São Paulo, com o diretor de Marketing e organizador do evento, à direitaParticipantes do painel da Folha de São Paulo, com o diretor de Marketing e organizador do evento, à direita
Mercado e sustentabilidade - Sobre potencialidade regional, o gestor da Administração Superior da Ufam também vislumbrou um nicho de investimento na região, a bioindústria, a mesma que promete ser um dos maiores mercados mundiais nas próximas décadas. Nela, o conhecimento científico pesquisas e desenvolvimento tecnológico se agregam e convergem no atendimento às novas demandas da sociedade no decorrer do século XXI, em especial no que se refere à alimentação, agricultura, farmácia, saúde, energia e meio ambiente.  "Essa é uma das oportunidades ao qual podemos lançar, mas que demanda mão-de-obra qualificada e de investimento, daí o papel da Universidade, que é estratégica, qualificando as pessoas", observou, salientando a importância de se aliar o modelo sustentável à ciência e à tecnologia.

O reitor, professor Sylvio Puga, deu destaque às parcerias institucionais como meios de ampliar o poderio científico-tecnológico das Universidades. Na oportunidade, fazendo referência à participação de um representante do Inpa no painel de debates, o reitor revelou que ainda este ano, será renovada a parceria entre a Universidade e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). 
 
Tema debatido na casa - O diretor de Marketing do jornal Folha de São Paulo, Murilo Bussab falou da importância da escolha dos temas para estabelecer uma agenda e um olhar nacional sobre assuntos em voga. "A temática nos trouxe para o Amazonas, por isso nada mais justo e salutar do que falarmos sobre essa riqueza onde ela está", disse. Para ele, o grande objetivo do evento é reunir cientistas, formadores de opinião, representantes políticos e a sociedade, nosso grande público. Segundo ele, o conteúdo será abordado em um caderno especial no veículo impresso, que pode ser comprado em grandes bancas de jornais e revistas. O seminário teve transmissão simultânea. 
Fonte: Ascom

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Instituto de Natureza e Cultura realiza evento sobre Plano Municipal de Resíduos Sólidos

O Instituto de Natureza e Cultura (INC/Ufam), em Benjamin Constant/AM, realiza no dia 24 de novembro, sexta-feira, às 10h, a mesa-redonda ‘O lixo e o Plano Municipal de Resíduos Sólidos na Amazônia’, como parte do projeto Cine Club Itinerante: Natureza e Cultura em Cena”, coordenado pelo proº Josenildo Santos de Souza.

 O evento tem por objetivo familiarizar a comunidade acadêmica a refletir a problemática ambiental, por meio do debate de filmes e documentários. O evento é articulado aos filmes documentários exibidos: ‘Lixo Extraordinário’, de Lucy Walker; ‘Estamira’, de Marcos Padro e a comédia ‘Saneamento Básico - O Filme’, de Jorge Furtado.

A programação do evento conta ainda com as palestras ‘Gestão Ambiental e a Plano Municipal de Resíduos Sólidos em Benjamin Constant/AM’, com o Secretário Municipal de Meio Ambiente do Município, Elvis Presley Graça Souza. ‘Lixo como oportunidade de negócio’, com o professor do INC/Ufam Jonas Fernando Petry. ‘Gestão de Resíduos Sólidos em ilhas e várzeas da Amazônia’ tendo como palestrante o professor do INC/Ufam Emerson Dechechi Chambó e ainda a palestra ‘Resíduos Sólidos e Educação Ambiental na Amazônia’, com o professor do INC/Ufam Josenildo Santos de Souza.
Com informações: Ascom Ufam
Anexos:
Fazer download deste arquivo (Folder1 CINE CLUB ITINERANTE Mesa Redonda Lixo e o Plano Municipal de Residuos S)Folder1 CINE CLUB ITINERANTE Mesa Redonda Lixo e o Plano Municipal de Residuos S[ ]795 kB

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Professores da Ufam participam de reunião no CMA para fomentar parcerias

Representantes da Universidade Federal do Amazonas e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) estiveram presentes em uma reunião realizada no dia 14 de novembro, no Comando Militar da Amazônia (CMA), para tratar sobre possíveis parcerias acadêmico-científicas com as Forças Armadas. Os pesquisadores foram recebidos pelo comandante militar da Amazônia, General de Exército Geraldo Antonio Miotto, e os Generais de Brigada Antônio Manoel de Barros e Edson Skora Rosty.


Na ocasião o General Miotto propôs fomentar as ações de assistência, ensino e pesquisa na Amazônia por meio de parcerias com os Programas de Residências em Saúde do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e a Faculdade de Estudos Sociais (FES), levando assistência à saúde e cursos de capacitação nas áreas de Administração, Contabilidade e Economia, na Modalidade à Distância (EaD).

Os professores da Ufam Tristão Sócrates Baptista Cavalcanti e Jean Serrão comentaram que “a parceria trará grandes benefícios à população que reside em locais de difícil acesso no interior da Amazônia, o que inclui as populações tradicionais, levando educação e assistência à saúde ao interior do Amazonas”.

O professor do Curso de Economia, da Escola Superior de Ciências Sociais (ESO) da UEA, Laércio Augusto Guedes de Almeida, ex-tenente do Exército, afirmou que “as ações entre as parceiras devem ser conjuntas, e que a sociedade beneficiada só tem a ganhar”. A opinião do docente também foi compartilhada pelo professor Juscimar Carneiro Nunes, da Faculdade de Medicina da Ufam. “As parcerias entre as universidades e as Forças Armadas trarão oportunidades inovadoras nas áreas de assistência, ensino, pesquisa e extensão, por meio do HUGV, Ufam e UEA. Como exemplo, poderemos atuar com os residentes da área de saúde do HUGV em equipes multidisciplinares, oferecendo um atendimento global à população onde ela mais precisa e tendo uma oportunidade fantástica de formação para os residentes. É claro que estamos apenas iniciando os estudos necessários. É um projeto que demanda planejamento e parceria, mas as possibilidades são excelentes”, afirma.

Atualmente o HUGV possui 25 programas de residência médica, com 163 residentes no total, além de dois programas de residência multidisciplinar e três programas de residência unidisciplinar, que juntos atendem 52 residentes de diversas áreas da saúde, como enfermagem, psicologia, odontologia, assistência social, nutrição, farmácia, educação física, fisioterapia, entre outras. 
Fonte: Ascom Ufam

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Inpa recebe palestra do Ibama sobre combate à biopirataria no bioma Amazônico

O combate à biopirataria e a aproximação entre as instituições é o foco de palestra e visita técnica que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizará no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), na próxima quinta-feira (23). A palestra Nova Lei da Biodiversidade e demais normas ambientais aplicadas ao encaminhamento de material biológico ao exterior acontecerá, das 8h às 17h, no auditório da biblioteca do Inpa.

A finalidade da palestra é repassar orientações técnicas sobre as atividades relacionadas ao combate à biopirataria no comércio exterior. A atividade gratuita é destinada à comunidade do Inpa e ao público externo que trabalha com patrimônio genético e conhecimento tradicional associado. A programação faz parte do Curso de Combate à Biopirataria do Ibama. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo no endereço https://doity.com.br/cursoibama.
 
O Inpa é uma instituição de referência mundial nos estudos de biodiversidade e ecossistemas amazônicos e que possui interação com a população tradicional da região, como ribeirinhos, indígenas e quilombolas. “É preciso ter ações e mecanismos de combate à biopirataria, sabendo que o envio de material para estudo é algo normal na ciência. E a atividade no Inpa visa informar, interagir e nos aproximar do Ibama”, disse o diretor do Inpa, Luiz Renato de França.

De acordo com a pesquisadora do Inpa e coordenadora de pesquisa de biodiversidade, Lucia Rapp, que foi já representante do Inpa no Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (Cgen), a biopirataria é enviar ou comercializar amostras da biodiversidade brasileira para o exterior para pesquisa, venda de animais, desenvolvimento de produtos ou patentes de remédios, extratos, perfumes, cremes, sem nenhum controle do governo.  O Cgen é a autoridade nacional competente para decidir sobre as solicitações de acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado.

Banner Lei da Biodiversidade Novo

Na maioria das vezes, a biopirataria gera lucro proveniente da biodiversidade amazônica sem que o país ganhe nada com isso. “O Inpa não gera lucro nem produtos, mas levanta a informação básica para futuras parcerias e comercializações. Esta informação básica é que está sendo protegida dentro da Lei de Biodiversidade”, explicou Rapp.

Conforme a pesquisadora, a atividade será ainda uma oportunidade de mostrar as pesquisas que o desenvolve. “É preciso saber diferenciar o trabalho do Inpa em relação à biopirataria para não corrermos o risco de termos apreensões de material científico nos correios ou aeroportos ou multas milionárias impetradas pelo Ibama”.

Atualmente, a Nova Lei da Biodiversidade regulamenta o acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional. Segundo Rapp, o Inpa por atuar nesse contexto precisa acompanhar a legislação sobre a biodiversidade. “Todo e qualquer trabalho de pesquisas ou desenvolvimento tecnológico desenvolvido pelo Inpa que envolva acesso a patrimônio genético e ao conhecimento adquirido através das comunidades tradicionais está sob a regulamentação desta lei”, explica. 

Palestra e visita técnica
Pela parte da manhã será realizada a palestra “Nova lei da biodiversidade e demais normas ambientais aplicadas ao encaminhamento de material biológico ao exterior”. Os palestrantes serão o especialista no combate à biopirataria, Isaque Medeiros Siqueira, e o especialista em fiscalização em ambiente alfandegário aeroportuário, Antônio Goncalves de Lima.

À tarde, as atividades ficam por conta das visitas técnicas a laboratórios do Inpa: Coleções, Herbário, Laboratório de Ecofisiologia e Evolução Molecular (LEEM) e Peixe-Boi). “As Coleções do Inpa, que incluem o Herbário, tem o maior interesse nesta visita para que sejam trocadas informações sobre legislação e o trabalho direto com a biodiversidade desenvolvido no instituto”, destaca Rapp.

Na palestra serão abordados definições e conceitos da Nova Lei de Acesso ao Patrimônio Genético e aos Conhecimentos Tradicionais (Lei n.º 13.123/2015) e Decreto n.º 6.514/08, que tratam do acesso e remessa do patrimônio genético nacional e conhecimento tradicional associado. As demais legislações ambientais envolvendo o intercâmbio de material científico e o encaminhamento de amostras biológicas também fazem parte da programação.

A proposta é diferenciar biopirataria de tráfico internacional de fauna e identificar as melhores oportunidades de atuação da fiscalização em recinto alfandegado, que são as áreas demarcadas pelas autoridades.

Outro ponto da palestra é fazer com que as pessoas possam reconhecer a necessidade de levantamento de informações previamente ao início de atividades de fiscalização, bem como o retorno dos resultados à Coordenação-Geral de Fiscalização Ambiental (CGFis)para acompanhamento e padronização de procedimentos.
Fonte: Ascom Inpa

CAPES abre inscrições para novo programa de formação docente na Plataforma Freire

 As inscrições poderão ser a realizadas até o dia 1 de dezembro de 2017 e o passo a passo para as inscrições voçê  confere aqui.

A partir dessa segunda-feira, 16, professores da educação básica podem cadastrar currículos na Plataforma Freire e solicitar vagas em cursos do Programa de Formação Inicial e Continuada para Professores da Educação Básica (Profic), que será lançado até o final do ano.

Gerenciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a Plataforma Freire é um site que vai agregar currículos de professores da educação básica. Além de funcionar como banco de currículos – semelhante ao Currículo Lattes, a Plataforma Freire será um sistema de gestão de cursos de capacitação para os professores.

Por meio da Plataforma, será possível se inscrever para os cursos de capacitação do Profic. A CAPES vai gerenciar o Profic por meio da Plataforma, otimizando as ações do programa. O funcionamento da Plataforma Freire é semelhante ao do currículo Lattes: o professor precisa se cadastrar – gratuitamente – e preencher um formulário com dados sobre sua formação e sua atuação profissional. “ Os Currículos cadastrados na Plataforma Freire ficarão disponíveis para consulta pública. Entretanto, os dados pessoais são preservados”, destaca Marcelo Câmara, diretor de Formação de Professores da Educação Básica da CAPES.

Até 1º de dezembro, os professores cadastrados poderão solicitar vaga em cursos por meio da Plataforma Freire. Após esse prazo, ainda será possível cadastrar currículos, pois o sistema de cadastro está sempre aberto. Contudo, para se candidatar a vagas em cursos, será necessário aguardar a abertura do próximo período de solicitação.
Novo sistema
“Plataforma Freire” foi também o nome de um site do Ministério da Educação usado no passado para gerenciar o programa Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). Esse novo site apenas herda o nome do anterior, mas se trata de um outro sistema. Portanto, todos os professores precisam se cadastrar na Plataforma Freire.

PASSO A PASSO PARA A INSCRIÇÃO

A Plataforma Freire, criada pelo Ministério da Educação, é a porta de entrada dos professores da educação básica pública, no exercício do magistério, nas instituições públicas de ensino superior. Ao mesmo tempo em que coloca em prática o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, a plataforma homenageia o educador brasileiro Paulo Freire.

É na Plataforma Freire que os professores vão escolher as licenciaturas que desejam cursar, fazer inscrição, cadastrar e atualizar seus currículos. Construída para ser uma ferramenta de fácil acesso do professor, a Plataforma Freire também é informativa. Os docentes vão encontrar uma série de dados, entre eles, as tabelas com a previsão de oferta de cursos, as instituições, as modalidades de cursos para o período 2009 a 2011.

Para aproveitar todas as informações disponíveis na Plataforma Freire, o professor precisa fazer um cadastro. Entra na plataforma e clica em primeiro acesso, preenche dados, como o CPF e nome completo, cadastra uma senha (com quatro letras e dois números) e informa o e-mail (se não tiver e-mail, a plataforma tem um campo para criá-lo).

Feito isso, o professor retorna à tela principal e clica em já sou cadastrado, informa CPF e senha e clica em autenticar, então aparece a tela principal da plataforma. Entre a série de ícones informativos, ele vai encontrar o currículo do professor.

Como cadastrar o currículo - Quando clicar em currículo do professor vai aparecer o nome do docente (que fez aquele cadastro inicial). Nesse espaço, ele pode inserir uma foto. No campo seguinte, vai descrever, em poucas linhas, um resumo do currículo (formação, experiências). Salva as informações e passa para o campo seguinte, onde vai detalhar sua formação acadêmica e complementar; no próximo espaço, vai informar sobre a atuação profissional (escolas em que trabalhou e trabalha, as disciplinas, as etapas de ensino); no outro espaço, vai descrever projetos que tenha desenvolvido na escola; nos próximos campos são pedidas informações sobre produção de textos, publicações culturais ou técnicas, participação em congressos e seminários, prêmios e títulos, idiomas, participação em bancas examinadoras e de orientação.

Escolha de cursos - Depois de cadastrado, o professor deve consultar o ícone previsão de oferta de cursos. Ali, ele encontrará tabelas com a projeção da oferta de cursos, por estado, para os anos de 2009 a 2011. Depois de verificar os cursos disponíveis - para o segundo semestre de 2009, são 54 mil -, o professor pode fazer a pré-inscrição no curso que deseja fazer. Primeiro, seleciona o estado e a área do conhecimento. Feito isso, a plataforma informa a relação de cursos disponíveis (presenciais e a distância). Então, faz a pré-inscrição. Pode fazer até três opções de cursos.

Passo seguinte - A plataforma manda à secretaria estadual ou municipal de educação todas as pré-inscrições de professores. É a secretaria que vai validar a inscrição, autorizar a participação do professor e enviar o nome dele para a universidade que dará o curso.  

Professor acompanha a pré-inscrição - Com a senha e o CPF cadastrados, o professor acompanha o andamento da sua pré-inscrição diretamente na Plataforma Freire.

Quatro atores - Para executar o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, a Plataforma Freire conta com quatro atores: o professor que indica o curso que deseja fazer; a secretaria estadual ou municipal que valida a inscrição e autoriza a participação no curso; a rede de instituições públicas de ensino superior que matricula e faz a formação; e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que coordena todo o processo e avalia a qualidade.

Ascom Mec

VIII Fórum de Reitores da Região Norte aborda desafios das Universidades para 2018

Reitor, professor Sylvio Puga, durante pronunciamento na abertura do VIII Fórum de Reitores da Região NorteReitor, professor Sylvio Puga, durante pronunciamento na abertura do VIII Fórum de Reitores da Região NorteEspaço permanente de debates, reflexões e ações com vistas ao fortalecimento das Instituições Federais de Ensino, o Fórum de Reitores das Instituições Federais de Ensino da Região Norte chega à oitava edição. A cerimônia de abertura foi realizada na manhã desta terça-feira, 14, no Gabinete da Reitoria da Ufam.
 
Durante a abertura do evento, o reitor da Ufam e anfitrião do evento, professor Sylvio Puga, destacou que a Ufam sediar do Fórum de Reitores da Região Norte é motivo de muita satisfação. “Nada é mais oportuno do que nos reunirmos e discutirmos as questões nacionais e, particularmente, as questões amazônicas. Quero agradecer a escolha da Ufam para sediar este importante evento. Estamos sempre à disposição para que tenhamos o melhor Fórum possível”, disse o reitor anfitrião.

O vice-reitor, professor Jacob Cohen, ressaltou que os assuntos discutidos durante o Fórum objetivam colocar a Região Norte no caminho do desenvolvimento sustentável. “Enquanto amazônidas, que possamos debater um pouco os grandes problemas que nos afligem. Discutimos aqui de que maneira poderemos colocar a Amazônia e a Região Norte na direção do desenvolvimento sustentável para que o ser humano seja realmente respeitado. Sabemos que, para isso, o papel da Universidade é indispensável”, destacou o vice-reitor.

Reitores, Pró-reitores e Assessores participantes desta oitava edição do eventoReitores, Pró-reitores e Assessores participantes desta oitava edição do evento
O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), professor Emmanuel Zagury Tourinho, ressaltou que o Fórum é um espaço de planejamento para novas conquistas. “Quero parabenizar o Fórum, que tem feito um trabalho muito importante. Essas reuniões orientam para que consigamos vencer o quadro de assimetrias em que se encontra na Educação Superior em nosso país. Que tenhamos mais avanços, a partir das propostas apresentadas neste encontro”, disse ele.

O presidente do Fórum de Reitores das Instituições Federais de Ensino da Região Norte e da regional Norte da ANDIFES, professor Jefferson Fernandes do Nascimento, destacou que, a cada edição, o Fórum se fortalece como espaço de articulação em benefício da Educação Superior. "A cada edição, nosso Fórum se consolida como espaço de diálogo e, principalmente, de articulação da Região Amazônica em favor da ciência, da Educação Superior. Que a Região Norte possa se unir para mais conquistas”, declarou ele.

Desafios da Pós-Graduação na Região Norte
Após os discursos, teve início a Mesa Redonda "Desafios da Pós-graduação na Região Norte", a qual foi mediada pela professora Eliane Superti, da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). A programação contou com apresentações do presidente substituto da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), professor Geraldo Nunes Sobrinho, e do professor Renato Francês, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESPA).

Professor Geraldo Sobrinho (Capes) e professor Renato Francês (UNIFESPA) participaram da Mesa Redonda mediada pela  professora Eliane Superti (UNIFAP)Professor Geraldo Sobrinho (Capes) e professor Renato Francês (UNIFESPA) participaram da Mesa Redonda mediada pela professora Eliane Superti (UNIFAP)
Durante sua explanação, o professor Geraldo Nunes Sobrinho fez uma avaliação positiva do diálogo entre a Capes e o Fórum de Reitores da Região Norte. “A Capes diz presente, aliás, sempre esteve e sempre estará presente. Temos construído agendas conjuntas e obtido resultados concretos como, por exemplo, a equalização de bolsas de doutorado para a Região Norte, que estavam em número diferenciado em relação ao restante do Brasil e também  propostas concretas de cursos de pós-graduação em rede, nas áreas de Educação e Saúde. Essa ação do Fórum junto com a Capes pode provocar uma profunda modificação na maneira como vemos a construção da pós-graduação em regiões consideradas menos favorecidas”, ressaltou.

Já o professor Renato Francês, da UNIFESPA, apresentou os resultados da Carta de Rio Branco. No documento, elaborado no Fórum anterior, em agosto de 2016, constam solicitações como a revisão de regras para doutorados e mestrados interinstitucionais; a revisão de regras dos Aplicativos de Propostas de Cursos Novos e Programas Nacionais de Cooperação Acadêmica (PROCAD) específicos para a Amazônia. “Precisamos combater as assimetrias que foram construídas ao longo da História em nosso país e só atuando coletivamente, conseguiremos impedir que elas se perpetuem”, observou ele.
Os pronunciamentos dos demais participantes do Fórum foram acerca da utilização novas metodologias para promover melhor articulação dos reitores da Região Norte; uma nova política para a pós-graduação e críticas ao sistema avaliativo da Capes.

Rede Norte de Repositórios Institucionais
Professora Célia Simonetti Barbalho apresentou a Rede Norte de Repositórios Institucionais aos participantes do FórumProfessora Célia Simonetti Barbalho apresentou a Rede Norte de Repositórios Institucionais aos participantes do FórumApós a Mesa Redonda, houve a palestra da professora Célia Simonetti Barbalho, que apresentou a Rede Norte de Repositórios Institucionais aos participantes do Fórum.A melhor gestão da produção científica; o maior acesso à informação científica e o aumento da média de citações foram apontados pela palestrante como algumas das utilidades de um Repositório Institucional. “A Rede Norte de Repositórios Institucionais é pioneira no Brasil. Foi lançada em 2016 durante o XIX Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, realizado em Manaus. 

O projeto foi desenvolvido pelo Centro de Tecnologia da Informação da Ufam (CTIC/UFAM) e está alojado no Data Center da Universidade. Agora temos como principais desafios a ampliação da visibilidade institucional da Rede, por meio da interlocução com o Fórum de Reitores da Região Norte; a formalização da Rede,  por meio da composição das normas para seu funcionamento e a indução da criação de novos repositórios nas instituições de ensino e pesquisa da Região Norte. Não é um sonho; é algo concreto baseado na experiência bem-sucedida da Universidade do Minho, em Portugal. Aproveito para compartilhar uma curiosidade com os senhores: os pesquisadores que mais consultam o nosso Repositório são estrangeiros dos Estados Unidos e do Japão. Então para formalizar a Rede, contamos com todos os Reitores da Região Norte”, ressaltou a palestrante.

Orçamento para 2018
Fórum obtém maior apoio à pós-graduação para as IFES. Fórum obtém maior apoio à pós-graduação para as IFES. Durante a tarde, os reitores discutiram, entre outros temas, sobre o orçamento a ser repassado para as instituições para o próximo ano. Um dos pontos abordados foi o aumento no repasse às universidades da Região Norte por meio da Capes em resposta à demanda apresentada pelo Fórum, na qual se reivindicava tratamento diferenciado para a Região em razão de suas especificidades. “Isso mostra que o Fórum tem uma importância de articulação política para incentivar, induzir decisões que possam trazer benefícios para a região e para as instituições dela”, afirmou o presidente do Fórum de Reitores.

A proposta trabalha com o financiamento induzido, especifico para região e para as instituições ligadas ao Fórum, via edital, com financiamento para 2018 e 2019. “Cada instituição terá benefícios na medida em que participará de três grandes programas de pós-graduação em rede nas áreas de ciências da saúde, ciências ambientais e engenharias”, adiantou.

“Isso para nós foi muito positivo. Resultado concreto do Fórum na medida em que a Capes demonstra sensibilidade às demandas apresentadas das universidades amazônicas que têm realidades específicas. Penso que o Fórum, enquanto porta voz das demandas e anseios das universidades da Região Norte, está cumprindo o seu papel”, declarou o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga.

Na avaliação do presidente da Andifes, professor Emmanuel Zagury Tourinho, a edição de 2017 do Fórum de Reitores foi bastante proveitosa na busca por propostas de melhorias para as instituições integrantes.  “Penso que tivemos uma reunião bastante produtiva com muitos encaminhamentos que no médio e longo prazo trarão muitos resultados positivos para a nossas instituições. Conseguimos aqui já um resultado muito bom em ternos políticas da Capes para o avanço do apoio financeiro aos programas de pós-graduação da região e definimos como um ponto prioritário para o trabalho ao longo do próximo ano a negociação continuada com a Capes, agora, tratando mais especificamente da avaliação das propostas de cursos novos para que tenhamos condições de expandir o sistema mais rapidamente”, expôs o reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA) ao agradecer a recepção da UFAM. “Fomos muito bem acolhidos aqui e isso favoreceu para que tivéssemos um ambiente muito propicio a esse dialogo produtivo”, comentou.

Maranhão participa do Fórum da Região Norte
Similaridades aproximam UFMA da Região Norte, segundo reitora.Similaridades aproximam UFMA da Região Norte, segundo reitora.A VIII Reunião do Fórum de Reitores das Instituições Federais de Ensino Superior da Região Norte contou com a participação da reitora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), professora Nair Portela Silva Coutinho. De acordo com a gestora, a proximidade de interesses e realidades tornou importante a presença da instituição no encontro sediado na Ufam. “O estado do Maranhão possui muitas similaridades com o Norte. E nós fazemos parte de muitos projetos, em nível nacional, da Amazônia Legal. Outro ponto é a importância da aproximação e da identificação com os problemas regionais, como água, desmatamento, produção de alimentos, a formação de profissionais entre outros. Então, foi com essa condição de muita proximidade que começamos a discutir e vimos que seria importante essa integração”, revelou a reitora.

Eleição da nova Direção do Fórum
À tarde também houve a eleição para a presidência e vice-presidência do Fórum, o professor Jefferson Fernandes do Nascimento foi reconduzido ao cargo, enquanto o professor Marcel do Nascimento Botelho foi eleito vice-presidente do órgão.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Propesp divulga editais de seleção para cursos de especialização a distância com mais de 1.300 vagas

À dir. profa. Selma Baçal, à esq. prof. Evandro Ramos. Propesp e CED oferecem seis cursos de especialização. Taes são contemplados À dir. profa. Selma Baçal, à esq. prof. Evandro Ramos. Propesp e CED oferecem seis cursos de especialização. Taes são contemplados A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp) divulga editais de seleção para seis cursos de especialização na modalidade de educação a distância. Serão oferecidas mais de 1.350 vagas, das quais 100 são destinadas para os técnico-administrativos em educação da UFAM. Inscrições abertas de 28 de novembro a 13 de dezembro. Acesse os editais na página da Propesp

Em reunião com representantes Diretoria de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da universidade, professora Selma Baçal, obteve a aprovação de vagas destinadas à capacitação dos servidores técnico-administrativos em educação da UFAM. 

Ao todo serão ofertados os cursos de especialização em Mídias na Educação, Gestão em Saúde, Gestão Municipal, Gestão Pública Municipal, Ensino de Filosofia e Matemática no Ensino Médio, a serem executados sob a coordenação do Centro de Educação a Distância (CED) da UFAM, cujo diretor é o professor Evandro de Morais Ramos.

“Reivindicamos que a UFAM, que forma uma quantidade grande de pessoas para o estado do Amazonas, também se permitisse formar seus próprios técnico-administrativos. Com isso, nós conquistamos essas 100 vagas, sendo 50 para o curso de Gestão em Saúde e 50 para o de Administração Pública; porque nós consideramos que isso é muito importante, que os Taes da nossa instituição também tenham acesso a uma formação mais especializada”, declarou a pró-reitora. Para concorrer, os candidatos devem ficar atentos aos prazos dos editais:

Isenção
Os interessados em solicitar a isenção da taxa de inscrição devem preencher o formulário para tal de 14 a 16 de novembro no endereço: http://ced.ufam.edu.br/inscrições.html

Inscrições
Para participar do processo seletivo, o candidato deve preencher o formulário de inscrição no endereço http://ced.ufam.edu.br/inscrições.html até as 17h do dia 13 de dezembro, horário de Manaus.

Aplicação das Provas
As provas serão aplicadas no dia 21 de janeiro de 2018, às 9h, horário de Manaus.

Resultado Final
O resultado final da seleção será divulgado a partir de 1º de fevereiro de 2018 na página do Centro de Educação a Distância da UFAM.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Ufam realiza audiência pública sobre implantação de um Campus no Alto Rio Negro

Em reunião, gestores da Ufam e prefeito de São Gabriel da Cachoeira definiram data da audiência pública sobre a implantação de um Campus naquele municípioEm reunião, gestores da Ufam e prefeito de São Gabriel da Cachoeira definiram data da audiência pública sobre a implantação de um Campus naquele município
Um sonho antigo dos gestores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) está prestes a sair do papel e aproximar ainda mais a Academia da população amazônica. Trata-se da instalação de mais um Campus Universitário, desta vez em São Gabriel da Cachoeira. Esse é o município mais indígena do País, está situado a 856 quilômetros de Manaus, em linha reta, e faz fronteira com a Colômbia e a Venezuela.
Em reunião realizada na terça-feira, 7 de novembro, na Pró-Reitoria de Extensão (instalada no prédio Administrativo), o pró-reitor de Extensão, professor Bessa Freire, recebeu o prefeito de São Gabriel da Cachoeira, Clóvis Saldanha (PT). O gestor veio a Manaus acompanhado do assessor jurídico, Adelson Gonçalves, ambos pertencentes à etnia Tariano. Eles participaram de reunião sobre as próximas etapas do projeto, do qual o primeiro passo é a realização de uma audiência pública nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro de 2017.
Conforme relata o pró-reitor de Extensão, é preciso buscar o equilíbrio na gestão dos recursos naturais. Assim como não é possível se ter uma floresta intocada, não se pode aceitar a corrente predatória, cujo enfoque é apenas explorar e destruir. Segundo ele, é necessário trabalhar a exploração desses recursos de forma autossustentável, pelo uso consciente e sem depredação. “Dentro dessa visão, se você usa uma árvore, precisa plantar outras três”, afirmou, ao citar o manejo florestal como alternativa viável.
Em relação à audiência pública, que ocorrerá já em dezembro deste ano, o professor Bessa Freire foi enfático: “A Universidade estará lá para ouvir o que é melhor para o município, considerando o interesse da população local, que é majoritariamente indígena”. Dentre os cursos pretendidos para o futuro Campus estão Engenharia Ambiental; Engenharia de Prospecção de Minérios, por conta da ocorrência de nióbio e granito; Turismo, voltando-se para a cultura indígena. No entanto, com base no tema da audiência, que é a construção do Campus e o desenvolvimento autossustentável da região, a população dará contribuições e elas serão consideradas para a elaboração do projeto final.
Em números
De acordo com o IBGE, São Gabriel da Cachoeira tinha uma população estimada, em 2016, de 43.831 habitantes, distribuída numa área territorial de 109.181,240 km². Além disso, indígenas de 23 etnias habitam aquela região, que está dividida em sete territórios. Além do português, os idiomas Tukano, Nheengatu e Baniwa também são falados no município.
Registro histórico
Há mais de duas décadas, a Universidade já buscava desenvolver, de modo sistemático, atividades de formação no município de São Gabriel da Cachoeira. Em 19 de junho de 1997, o então reitor, professor Nelson Fraiji, reunia-se com o Conselho Universitário para aprovar um conjunto de itens sobre a sua atuação administrativa da instituição naquela cidade:
1. Programar, dirigir, coordenar e controlar as atividades administrativas do Centro de São Gabriel da Cachoeira;
2. Manter permanente intercâmbio com as instituições sediadas em sua área de atuação, de modo a facilitar o trabalho das equipes;
3. Estudar e propor medidas administrativas adequadas à regularidade e eficiência do Centro;
4. Supervisionar o cumprimento das atividades de extensão realizadas pelas equipes da Universidade e/ou de outras instituições conveniadas;
5. Participar na elaboração de planos e programas de extensão;
6. Apresentar mensalmente, ou quando solicitado, relatório das atividades do Centro;
7. Zelar pela conservação e utilização dos bens móveis e imóveis existentes no Centro;
8. Manter a Pró-Reitoria de Extensão, em Manaus, informada de quaisquer alterações ocorridas no âmbito do Centro;
9. Representar a Universidade do Amazonas, junto às instituições constituídas no município de São Gabriel da Cachoeira.

Fonte: Ascom Ufam