Unesco Brasil - O Ministério da Educação (MEC), em parceria com a UNESCO no Brasil, deu início ao debate para formular uma política pública brasileira de educação ao longo da vida. A ideia é criar mecanismos que permitam o reconhecimento de saberes originários de todas as formas de educação: formal, não formal e informal, para consolidação da cidadania.
É o caso, por exemplo, de um marceneiro que
tenha aprendido o ofício com a família ou na oficina onde trabalha.
Mesmo sem ter feito um curso formal, esse profissional tem conhecimentos
específicos sobre a atividade e poderia ter o seu “saber fazer”
oficialmente reconhecido.
"Inclusão é a palavra chave", resume o oficial de
projetos de Educação da UNESCO no Brasil, Carlos Humberto Spezia. Com o
reconhecimento de saberes, afirma Spezia, todos poderiam ingressar na
escola e qualificar-se ainda mais. Ele lembra que esse debate já avançou
bastante em países como Portugal, onde existe uma agência responsável
pelo reconhecimento de competências adquiridas informalmente ao longo da
vida.
O primeiro encontro reuniu cerca de 20
especialistas, nos dias 20 e 21 de julho de 2015, na sede do MEC, em
Brasília. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão (Secadi) do ministério está à frente do trabalho.
Uma nova reunião será realizada em agosto, em Porto Seguro, na Bahia.
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