sábado, 1 de agosto de 2015

Governo brasileiro e UNESCO discutem educação ao longo da vida

Unesco Brasil - O Ministério da Educação (MEC), em parceria com a UNESCO no Brasil, deu início ao debate para formular uma política pública brasileira de educação ao longo da vida. A ideia é criar mecanismos que permitam o reconhecimento de saberes originários de todas as formas de educação: formal, não formal e informal, para consolidação da cidadania.

É o caso, por exemplo, de um marceneiro que tenha aprendido o ofício com a família ou na oficina onde trabalha. Mesmo sem ter feito um curso formal, esse profissional tem conhecimentos específicos sobre a atividade e poderia ter o seu  “saber fazer” oficialmente reconhecido. 

"Inclusão é a palavra chave", resume o oficial de projetos de Educação da UNESCO no Brasil, Carlos Humberto Spezia. Com o reconhecimento de saberes, afirma Spezia, todos poderiam  ingressar na escola e qualificar-se ainda mais. Ele lembra que esse debate já avançou bastante em países como Portugal, onde existe uma agência responsável pelo reconhecimento de competências adquiridas informalmente ao longo da vida. 

O primeiro encontro reuniu cerca de 20 especialistas, nos dias 20 e 21 de julho de 2015, na sede do MEC, em Brasília. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do ministério está à frente do trabalho. Uma nova reunião será realizada em agosto, em Porto Seguro, na Bahia.

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