Com o objetivo de promover o
intercâmbio científico e cultural entre a comunidade acadêmica, foi
aberta na noite desta segunda-feira, 29, a V Jornada Acadêmica, que
ocorre em conjunto com o VI Seminário de Iniciação Científica da
Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A solenidade foi
realizada no auditório da Unidade Tapajós e reuniu estudantes,
professores e diretores de unidades acadêmicas. Contou com a
participação da Banda de Música do Instituto Federal do Pará
(IFPA/Campus Santarém) e da professora Kélem Maria Garcia de Sousa,
intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) do Núcleo de
Acessibilidade da Ufopa, que fez a tradução simultânea para a Libras da
principal palestra da noite de abertura.
A pró-reitora de Ensino de Graduação
(Proen), Prof. Fátima Lima, a pró-reitora de Administração (Proad),
Geany Cleide Carvalho Martins, que representou a reitora Raimunda
Monteiro, o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica
(Proppit), Sérgio de Melo, e o diretor de Desenvolvimento e Informações
Institucionais, Edson Akira Asano, estiveram presentes. Durante a
abertura palestraram o professor José Roberto Rus Perez (UnB) e o
diretor de Pesquisa da Ufopa, Prof. Humberto Minervino.
O Prof. Humberto Minervino apresentou
um panorama sobre a pesquisa e a pós-graduação na universidade.
“Atualmente a Ufopa mantém 66 grupos de pesquisas que desenvolvem 291
projetos. Ao todo, temos 347 alunos em cursos de pós-graduação divididos
em dois doutorados, cinco mestrados acadêmicos e três mestrados
profissionais”.
Na principal palestra da noite, o
professor José Roberto Rus Perez, que atua na área de políticas
educacionais, fez algumas reflexões sobre a ciência, elogiou o espaço
dado pela Ufopa para debater o tema e afirmou que “debater sobre a
ciência ajuda no nosso desenvolvimento”. O professor abordou também “os
impactos ambientais, sociais, econômicos e políticos da ciência e da
tecnologia que devem fazer parte dos recursos humanos para a pesquisa na
sociedade atual”.
Citando o autor de “A ilha do
Conhecimento”, Marcelo Gleiser, Rus reiterou a ideia do autor de que o
conhecimento é algo que “muda o tempo todo”. “Reside aí a importância da
ciência. O que aceitamos como verdade agora pode não ser daqui há algum
tempo. Vivemos numa constante mutação”. Para ele, mesmo “sem cortes,
laboratórios ou modelos causais”, as ciências humanas também possuem
importante campo de pesquisa. “Fazemos ciência tanto quanto um físico ou
um biólogo, por exemplo”, afirmou fazendo referência a sua área de
pesquisa.
Estudante do nono semestre do curso de
Engenharia Florestal, Bruno Fróes Campos é um dos mais de 2 mil alunos
inscritos na Jornada. Ele aposta na difusão de conhecimento, por isso,
fez questão de participar dos eventos da Jornada, que oferece 44
minicursos, seminários além da apresentação de trabalhos em forma de
pôsters e banners. “Podemos assistir a palestras, ver apresentação de
trabalhos nas mais diversas áreas, e isso influencia positivamente na
nossa formação acadêmica”.
Mesmo prestes a se formar, Rômulo
Thiago Nogueira, do curso de Engenharia Florestal, também faz questão de
participar. “É um adicional a mais na nossa formação e ajuda a
compreender a complexidade que é a universidade”.
Entre os objetivos da V Jornada
Acadêmica da Ufopa e do VI Seminário de iniciação Científica estão a
realização de debates para fomentar estudos sobre temas relevantes para o
desenvolvimento social, econômico e artístico-cultural da região Oeste
do Pará.
Lenne Santos - Comunicação/Ufopa
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