quinta-feira, 1 de setembro de 2016

V Jornada Acadêmica debate pesquisa e educação na Amazônia

Com o objetivo de promover o intercâmbio científico e cultural entre a comunidade acadêmica, foi aberta na noite desta segunda-feira, 29, a V Jornada Acadêmica, que ocorre em conjunto com o VI Seminário de Iniciação Científica da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A solenidade foi realizada no auditório da Unidade Tapajós e reuniu estudantes, professores e diretores de unidades acadêmicas. Contou com a participação da Banda de Música do Instituto Federal do Pará (IFPA/Campus Santarém) e da professora Kélem Maria Garcia de Sousa, intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) do Núcleo de Acessibilidade da Ufopa, que fez a tradução simultânea para a Libras da principal palestra da noite de abertura.
A pró-reitora de Ensino de Graduação (Proen), Prof. Fátima Lima, a pró-reitora de Administração (Proad), Geany Cleide Carvalho Martins, que representou a reitora Raimunda Monteiro, o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica (Proppit), Sérgio de Melo, e o diretor de Desenvolvimento e Informações Institucionais, Edson Akira Asano, estiveram presentes. Durante a abertura palestraram o professor José Roberto Rus Perez (UnB) e o diretor de Pesquisa da Ufopa, Prof. Humberto Minervino.
O Prof. Humberto Minervino apresentou um panorama sobre a pesquisa e a pós-graduação na universidade. “Atualmente a Ufopa mantém 66 grupos de pesquisas que desenvolvem 291 projetos. Ao todo, temos 347 alunos em cursos de pós-graduação divididos em dois doutorados, cinco mestrados acadêmicos e três mestrados profissionais”.
Na principal palestra da noite, o professor José Roberto Rus Perez, que atua na área de políticas educacionais, fez algumas reflexões sobre a ciência, elogiou o espaço dado pela Ufopa para debater o tema e afirmou que “debater sobre a ciência ajuda no nosso desenvolvimento”. O professor abordou também “os impactos ambientais, sociais, econômicos e políticos da ciência e da tecnologia que devem fazer parte dos recursos humanos para a pesquisa na sociedade atual”.
Citando o autor de “A ilha do Conhecimento”, Marcelo Gleiser, Rus reiterou a ideia do autor de que o conhecimento é algo que “muda o tempo todo”. “Reside aí a importância da ciência. O que aceitamos como verdade agora pode não ser daqui há algum tempo. Vivemos numa constante mutação”. Para ele, mesmo “sem cortes, laboratórios ou modelos causais”, as ciências humanas também possuem importante campo de pesquisa. “Fazemos ciência tanto quanto um físico ou um biólogo, por exemplo”, afirmou fazendo referência a sua área de pesquisa.
Estudante do nono semestre do curso de Engenharia Florestal, Bruno Fróes Campos é um dos mais de 2 mil alunos inscritos na Jornada. Ele aposta na difusão de conhecimento, por isso, fez questão de participar dos eventos da Jornada, que oferece 44 minicursos, seminários além da apresentação de trabalhos em forma de pôsters e banners. “Podemos assistir a palestras, ver apresentação de trabalhos nas mais diversas áreas, e isso influencia positivamente na nossa formação acadêmica”.
Mesmo prestes a se formar, Rômulo Thiago Nogueira, do curso de Engenharia Florestal, também faz questão de participar. “É um adicional a mais na nossa formação e ajuda a compreender a complexidade que é a universidade”.
Entre os objetivos da V Jornada Acadêmica da Ufopa e do VI Seminário de iniciação Científica estão a realização de debates para fomentar estudos sobre temas relevantes para o desenvolvimento social, econômico e artístico-cultural da região Oeste do Pará.
Mais informações sobre a Jornada Acadêmica na página http://www.ufopa.edu.br/jornadaacademica2016.
Lenne Santos - Comunicação/Ufopa

Nenhum comentário:

Postar um comentário