terça-feira, 6 de outubro de 2015

Embrapa implementa projeto de conservação de biodiversidade em parceria com PNUD



A Embrapa em parceria com PNUD e outras instituições, projeto visa ao desenvolvimento sustentável e redução de desigualdades.
Preservar a biodiversidade, fortalecer e incentivar o modo de vida de comunidades tradicionais são os pilares do projeto. Crédito: Tainá Seixas/PNUD Brasil.

PNUD Brasil - Nessa semana, representantes da Embrapa, PNUD,  Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER) e Ministério do Meio Ambiente (MMA) se reuniram para o lançamento do projeto "Integração da conservação da biodiversidade e uso sustentável nas práticas de produção de produtos florestais não madeireiros e sistemas agroflorestais em paisagens florestais de usos múltiplos de alto valor para a conservação”. O projeto, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente, visa preservar a biodiversidade brasileira e fortalecer e incentivar o modo de vida de comunidades tradicionais.
No evento, ocorrido na segunda-feira (28), estavam presentes o então Representante-Residente do PNUD, Jorge Chediek; o diretor-executivo de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf Junior; a secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA,  Ana Cristina Barros; o presidente da ANATER, Paulo Guilherme Francisco de Cabral; o representante  da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, Alan Bojanic, além do pesquisador e gestor do projeto, Aldicir Escariot. "Esta é uma data muito especial porque, no final de semana, as lideranças de todos os países aprovaram uma nova agenda de desenvolvimento sustentável. E esse projeto é desenvolvimento sustentável puro”, declarou Chediek na cerimônia.

Jorge Chediek discursa em evento. Crédito: Tainá Seixas/PNUD Brasil.

Desenvolvido nos biomas Amazônia, Caatinga e Cerrado, a iniciativa tem duração prevista de cinco anos e atuará em territórios com alta biodiversidade, baixo IDH e onde há presença de comunidades agroextrativistas e agricultura familiar, além da atuação da Embrapa. Segundo Escariot, ampliar a atuação de agroextrativistas será fundamental para o processo, uma vez que dominam a aplicação do uso sustentável e entendem a importância de se conservar a biodiversidade brasileira, construindo um modelo baseado nas necessidades locais. Além disso, será possível gerar oportunidades para famílias que vivem no campo, assegurando e fortalecendo seus modos de vida e reduzindo desigualdades sociais.
O projeto também pretende desenvolver tecnologias que permitem explorar o meio ambiente de forma sustentável, fomentar a economia local e capacitar profissionais. A produção de conhecimento sobre o tema será outro resultado de grande relevância devido à escassez de informações, que serão disponibilizadas em plataforma online. Tais informações também darão suporte ao desenvolvimento de políticas públicas para uso sustentável da biodiversidade, questão fundamental para Escariot. "É uma estratégia duradoura, que pode ser expandida para outros territórios do Brasil, com impactos muito mais significativos".

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