III Conferência Internacional de Direito Ambiental aconteceu
nessa sexta-feira, no centro de Convenções Rubens Gil de Camilo.
O primeiro painel da III Conferência
Internacional de Direito Ambiental, realizado nessa sexta-feira (4), no centro
de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande (MS), teve como tema “Os
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as ferramentas para sua
efetivação”. A conferencista responsável pelo painel foi Mercedes Michaela
Hunt, pesquisadora na área de sustentabilidade no turismo.
Mercedes é doutoranda em Sustentabilidade nos
Centros de Convenções dos Estados Unidos na Universidade de Utah e foi
responsável pela gestão e planejamento de eventos para a Sociedade
Internacional de Ecoturismo (TIES), tendo supervisionado vários eventos da
TIES, incluindo quatro Conferências de Ecoturismo e Turismo Sustentável (ESTC)
nos EUA, Quênia, Brasil e Equador.
A conferencista falou sobre as duas principais
definições de sustentabilidade, da Organização das Nações Unidas (ONU), que diz
que “desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades das
gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem
a suas necessidades e aspirações” e a PPL (pessoas, planeta, lucro), à qual ela
acrescenta o item “instituição”. Mercedes expôs que a maioria das definições
são vagas e isso resulta em mal entendidos, o que faz com que o termo seja
ainda “nebuloso”. Outro ponto exposto foi que a sustentabilidade não deve ser
pensada apenas pelos componentes individuais, mas sim de forma holística, como
um sistema. Segundo Mercedes, “ao olhar para a sustentabilidade de forma mais
holística, podemos olhar melhor as interconexões do mundo”.
Em seguida, foi a vez da diretora do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente, Silmara Vieira da Silva, debater o tema. A diretora expôs os principais pontos históricos da sustentabilidade no Brasil e falou sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).“Estamos diante de uma nova fase importantíssima, que é a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. São quase 200 nações discutindo 169 metas, alocadas em 17 objetivos, em que o mundo deverá assumir uma agenda de 15 anos para cumprir, traçando indicadores para fazer a medição”, falou a debatedora.
Em seguida, foi a vez da diretora do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente, Silmara Vieira da Silva, debater o tema. A diretora expôs os principais pontos históricos da sustentabilidade no Brasil e falou sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).“Estamos diante de uma nova fase importantíssima, que é a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. São quase 200 nações discutindo 169 metas, alocadas em 17 objetivos, em que o mundo deverá assumir uma agenda de 15 anos para cumprir, traçando indicadores para fazer a medição”, falou a debatedora.
O membro da Comissão Nacional de Direito
Ambiental Antônio Fernando Pinheiro Pedro debateu sobre a importância de sair
do discurso e partir para estratégias de ação. Citou como exemplo a atual
movimentação de refugiados fugindo do terror, e completou: “até onde vamos
continuar sendo eficientes, mas não eficazes? Efetivos no discurso, mas sem
resultados? Se não resolvermos essas barbaridades, vamos continuar só no
discurso, mas sem resultado efetivo para a sustentabilidade”.
O relator e membro da Comissão Nacional de
Direito Ambiental, Aloisio Pereira Neto, falou sobre como tornar o termo
“sustentabilidade” mais claro. Também membro da Comissão Nacional de Direito
Ambiental, Thais Maria Leonel do Carmo, abordou sobre o papel de cada indivíduo
de tomar a responsabilidade para si. Finalizando a mesa de debates, Silmara
concluiu que a humanidade está em uma reta lenta, porém progressiva: “creio que
todos estamos aqui por um mundo melhor”.
O evento acontece nos dias 4 e 5 de setembro, no
Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande (MS), e
tem o patrocínio de: Fecomércio MS, Caixa, Itaipu Binacional, Estácio e Governo
do Estado de Mato Grosso do Sul e Governo Federal.
Reprodução acritica.net
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