domingo, 1 de novembro de 2015

MMA Curso forma agente em educação ambiental


O Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF), do Ministério do Meio Ambiente, lançou, nesta terça-feira (27/10), o edital de chamada pública n°01/2015, que vai selecionar instituições responsáveis pela formação de 1.400 agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar no país.

Em aulas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), do MMA, os alunos serão orientados a pensar sobre os aspectos socioambientais do território onde vivem, para que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida e conservação dos recursos naturais no meio rural.

TUTORES
"As instituições candidatas podem propor uma a cinco turmas com 35 alunos cada uma, e devem indicar um tutor para cada uma delas. Esse profissional será preparado em um encontro de tutores que será realizado em Brasília", afirma o coordenador do PEAAF, Alex Bernal. Ele explica que serão realizadas discussões como conservação do solo, da água e modos de produção agrícola. Os conteúdos serão abordados por meio de material didático impresso fornecido pelo Ministério do Meio Ambiente.

Podem se candidatar ao edital instituições públicas e privadas sem fins lucrativos. Na seleção, serão priorizadas aquelas que tenham capacidade de articulação direta com agricultores familiares ou que demonstrem essa capacidade por meio de parcerias.

O objetivo desse curso é fortalecer a agricultura familiar e incentivar a reflexão sobre as realidades do campo, a produção de alimentos de forma sustentável e a conservação do meio ambiente, enfatiza Alex Bernal. A iniciativa pretende estimular mudanças de padrões da agricultura, dos modelos de monocultura com uso de agrotóxicos para modelos naturais, que privilegiem práticas tradicionais de tratamento da terra e da natureza, com colheitas mais saudáveis.

COMO FUNCIONA

Grande parte do curso será pela internet, no AVA, mas devem ser previstos pelo menos dois momentos presenciais com os alunos. Um para apresentação do método e o outro para avaliação e encerramento das aulas. Também podem ser programadas atividades de campo, visitas técnicas e oficinas.

As turmas devem ser formadas por jovens moradores das áreas rurais, agricultores, agricultoras, agentes comunitários e agentes públicos. Os estudantes devem ter no mínimo 16 anos. O curso terá um total de 180 horas, com duração de cinco meses.
Durante a apresentação, Evangelista destacou ainda que, para atingir essas metas, é preciso o envolvimento de todos. “Essas não são metas apenas do governo brasileiro ou do governo do Maranhão. São também das ONGs, do setor privado, da sociedade civil e diversos outros, porque são metas para melhorar a vida de toda a população”

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