Défice dos profissionais foi sublinhado por chefes de várias
agências das Nações Unidas; mensagem conjunta marca a
20ª. celebração do Dia Mundial do Professor.
O mundo tem um défice de mais de 1,4 milhões de professores para alcançar a
educação primária universal até 2015, o segundo dos oito Objetivos de
Desenvolvimento do Milénio, ODM.
Mais de 3,4 milhões do tipo de profissionais serão necessários até 2030, de
acordo com o Instituto de Estatística da Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura, Unesco.
Oportunidades
No Dia Mundial do Professor, assinalado neste 5 de outubro,
chefes de agências da ONU
consideram urgente investir nas melhores oportunidades
possíveis para milhões de crianças, jovens e adultos do mundo.
Um comunicado conjunto destaca que é uma prioridade capacitar os professores
para que estes tenham sucesso. Entre os requisitos estão formação
rigorosa, melhores condições de trabalho, treinamento com base na qualidade,
desenvolvimento de carreira bem planeado.
A estes junta-se também a necessidade de atrair novos professores e
novos talentos, especialmente jovens e mulheres de comunidades
sub-representadas.
Resultado
A data é celebrada pelo 20º ano, com um pedido de um ensino
inovador, inclusivo e focado em resultados para o período pós-2015.
A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, subscreve a declaração
juntamente com o diretor geral da Organização Internacional do
Trabalho, OIT, Guy Ryder.
São também assinantes o diretor executivo do Fundo das Nações Unidas para a
Infância, Unicef, Anthony Lake, A administradora do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento, Helen Clark e o secretário-geral da
Internacional da Educação, Fred van Leeuwen, que representa organizações
de professores em todo o mundo.
Progresso
De acordo com a Unesco, a escassez global de professores pressionou muitos
países para a contratar educadores com pouca ou nenhuma formação. O facto
comprometeu o progresso da educação de inúmeras crianças em idade escolar em
todo o mundo.
O consenso é que está-se oerante uma "crise de aprendizagem
global", com 250 milhões de crianças que não aprendem o básico. Mais de
metade delas passaram quatro anos na escola.
Os chefes de agências também observam que a qualidade do ensino depende de
professores que gozam de direitos básicos como a proteção contra a violência, a
liberdade académica e a liberdade de aderir a sindicatos
independentes.
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