Com a participação do Coral da
Ufam, teve início na manhã desta segunda-feira, 6, a 3ª edição do Encontro de
Políticas Públicas da Pan-amazônia e Caribe (EPPPAC). O evento aborda o tema
“Educação, interculturalidade e Ambiente na região. A programação segue até
amanhã, 7, no auditório Rio Amazonas, da Faculdade de Estudos Sociais (FES).
Tendo uma programação
diversificada, com direito a apresentações artísticas como a do Coral da Ufam,
que abriu o evento com um repertório regional, o 3º EPPPAC busca discutir
políticas públicas para a região da Pan-amazônia e Caribe. “Queremos divulgar
uma singularidade geográfica que comporta culturas, economias e pessoas que
formam um território diferenciado”, declarou a coordenadora do evento,
professora Heloísa Helena Corrêa da Silva.
Nesta edição, a educação, a
interculturalidade e o ambiente nos estados que abrigam a Floresta Amazônica e
o Caribe são a pauta principal. Segundo a também líder do Grupo Questão Social
e Serviço Social na Amazônia, a adoção pela temática se deu devido à priorização da educação
pelo governo federal. “Enquanto um país de dimensão continental, o Brasil
comporta, a exemplo da Pan-amazônia, uma diversidade de cultura e essa
diversidade está aqui presente entre nós e ela se expressa através dessa
interculturalidade”, explicou.
Ainda conforme a professora, o
EPPPAC apresenta a importância da interculturalidade para a região como forma
de interação, de fusão das culturas. O ambiente é entendido como ponto comum
entre os habitantes da Pan-amazônia e a educação como meio para formação de
pessoas conscientes da interculturalidade e da necessidade de preservar o
ambiente.
Durante a manhã, ocorreu a
abertura oficial do EPPPAC, que conta com o apoio da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), e a primeira mesa de discussão, a qual
reuniu os coordenadores dos programas de pós-graduação da área de ciências
sociais da UFAM e representantes do Instituto de Investigação da Amazônia
Peruana, e do Núcleo de Estudos Comparativo da Amazônia e Caribe. Os desafios
para a implantação e crescimento da pesquisa científica foram expostos pelo
grupo. “A publicação é um dos maiores problemas do PPGSS”, disse a professora
Cristiane Fernandes sobre o Programa de Pós-graduação em Serviço Social
(PPGSS). “Precisamos produzir coletivamente para consolidar o programa”,
complementou, destacando a produção centralizada em alguns professores como
desfavorável para o PPG.
O professor Max de Souza, do
Instituto de Natureza e Cultura da UFAM, relatou também sua experiência na
unidade situada em Benjamim Constant. De acordo com o docente, a produção
científica está principalmente na graduação por meio de projetos de iniciação à
ciência e de trabalhos de conclusão de curso. O baixo número de doutores foi
apontado pelo professor como um obstáculo para o maior empreendimento de
pesquisas no INC.
A programação do 3º EPPPAC
prossegue com mesas-redondas, sessões temáticas de comunicação oral e
atividades culturais, como lançamento de livros.A agenda do evento de amanhã, 7, entre outras
atividades, inclui a Conferência que trata da integração regional e direitos
humanos, às 10h, e a Conferência de Encerramento cujo tema é “As influências
teóricas e metodológicas do Serviço Social: Das origens à contemporaneidade”,
conduzida pela professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
Maria Carmelita Yazbek, às 17h30.
Reprodução do Portal da Ufam
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