segunda-feira, 9 de junho de 2014

Dados do censo indicam queda na taxa de atraso escolar


Dados do censo indicam queda na taxa de atraso escolar
Educação básica
Índice de distorção do ensino médio caiu de 46% em 2006 para 29,5% em 2013. Regiões Norte e Nordeste têm as maiores taxas
O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou dados do Censo Escolar 2013 relacionados às taxas de atraso escolar. A 'taxa de distorção de idade-série', como também é conhecida, mede os índices dos estudantes com mais de dois anos de atraso escolar. No ensino médio, o índice caiu de 46%, em 2006 para 29,5%, em 2013. 
Os dados de 2013 mostram que as maiores taxas de distorção idade-série no ensino médio público ocorrem nas regiões Norte e Nordeste, em escolas de áreas rurais. Consideradas escolas em zonas urbana e rural, Pará (57,3%), Sergipe (50,7%) e Piauí (49,2%) tem as maiores taxas. As menores são registradas em São Paulo (17,1%), Santa Catarina (18,4%) e Paraná (24,3%).
Nas escolas rurais, Amazonas (69,8%), Pará (60,3%) e Piauí (57,7%) apresentam as maiores porcentagens de alunos em atraso escolar. As menores taxas estão em São Paulo (13,8%), Santa Catarina (15,9%) e Paraná (22%).

A partir desta segunda-feira (2), interessados em consultar os índices podem acessá-los na
plataforma de dados educacionais QEdu. O portal é uma parceria entre a Meritt e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos voltada para educação.

Acesso ao ensino médio
De acordo com a Constituição, cabe aos estados e ao Distrito Federal oferecer prioritariamente o ensino médio. Segundo o Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed), nos últimos anos, os indicadores foram impactados com a volta de estudantes que tinham deixado a escola.

"Apesar disso, tínhamos que avançar bem mais, dar passos mais largos. Em outros países, os adolescentes terminam o ensino médio com 17 e até com 15 anos", afirma a secretária de Educação do Mato Grosso e membro do Consed, Rosa Neide.
No ano passado, o Ministério da Educação (MEC) lançou o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Através dele, o MEC e as secretarias estaduais e distrital de educação assumem o compromisso pela valorização da formação continuada dos professores e coordenadores pedagógicos que atual no ensino médio público, nas áreas rurais e urbanas.
Em um primeiro momento, duas ações estratégicas estão articuladas: o redesenho curricular – em desenvolvimento nas escolas por meio do Programa Ensino Médio Inovador (Proemi) – e a Formação Continuada de professores. As ações devem impactar também na correção do fluxo.
Fonte:
Portal Brasil com informações da
Agência Brasil 

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