Cerca de 20%
do território nacional é protegido por unidades de conservação
Proteção ambiental
Áreas distribuídas por todos os biomas do País são
fundamentais para a preservação de nascentes, rios e espécies ameaçadas
Reprodução/Portal Brasil
Floresta Nacional de Crepori no bioma amazônico é uma
das 313 Unidades de Conservação federais geridas pelo ICMBio
Atualmente, cerca de 20% de todo o território nacional
está protegido por unidades federais, estaduais e municipais. "Se somarmos
esse quantitativo às terras indígenas e outras formas de uso coletivo do
território, como os quilombolas e assentamentos sustentáveis na Amazônia,
lugares onde não é permitido desmatar, teremos uma área ainda maior de proteção
ambiental", explica o presidente do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin.
As Unidades de Conservação Federais geridas pelo ICMBio,
distribuídas em todos os biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata
Atlântica, Pampa, Pantanal e Marinho), exercem papel fundamental na preservação
de áreas que abrigam nascentes, rios importantes e espécies ameaçadas de
extinção. Ao todo, 64% dos animais classificados em alguma categoria de risco
vivem em uma dessas UCs e são preservados em seus habitats.
Criadas para proteger a natureza, essas áreas também
garantem às populações tradicionais o uso sustentável dos recursos naturais,
desenvolvendo atividades econômicas dentro e no entorno delas.
O presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, ressalta a
importância do engajamento da população e dos órgãos públicos para proteger o
meio ambiente. "O apoio da opinião pública e da sociedade também são
fundamentais para que o Estado continue investindo recursos para esta
finalidade. Sem um envolvimento correto com a natureza, não há futuro nem para
a economia nem para a espécie humana. Precisamos restabelecer essa relação com
o meio ambiente", disse.
O ICMBio possui 15 Centros de Pesquisa e Conservação.
Neles, estão ambientalistas, pesquisadores e cientistas que fazem estudos, com
análises técnicas de dados, para criar estratégias de conservação da
biodiversidade e da sociobiodiversidade associada a povos e comunidades
tradicionais. Os centros também executam ações de manejo para recuperação dos
animais presentes nas listas oficiais nacionais de espécies ameaçadas de
extinção.
Biodiversidade brasileira
O Brasil é responsável pela gestão da maior biodiversidade
do mundo. São mais de 100 mil espécies de invertebrados e aproximadamente 8,2
mil espécies de vertebrados. Deste total, 627 estão listadas como ameaçadas de
extinção.
Para proteger a fauna brasileira, o ICMBio trabalha em
três linhas: avaliação do risco de extinção das espécies; identificação de
cenários de perda da biodiversidade e definição e implementação de Planos de
Ações Nacionais (PANs), que mostram o que deve ser feito para conservar as
espécies ameaçadas.
De acordo com o presidente do ICMBio, Roberto
Vizentin, os próximos passos do ICMBio para ampliar a conservação da
biodiversidade brasileira são criar novas UCs em áreas críticas e fazer uma
gestão mais integrada com as unidades que já existem.
Fonte:
ICMBio
ICMBio
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