terça-feira, 10 de junho de 2014

Cerca de 20% do território brasleiro é protegido por unidades de conservação


Cerca de 20% do território nacional é protegido por unidades de conservação
Proteção ambiental
Áreas distribuídas por todos os biomas do País são fundamentais para a preservação de nascentes, rios e espécies ameaçadas
Reprodução/Portal Brasil

Floresta Nacional de Crepori no bioma amazônico é uma das 313 Unidades de Conservação federais geridas pelo ICMBio

Atualmente, cerca de 20% de todo o território nacional está protegido por unidades federais, estaduais e municipais. "Se somarmos esse quantitativo às terras indígenas e outras formas de uso coletivo do território, como os quilombolas e assentamentos sustentáveis na Amazônia, lugares onde não é permitido desmatar, teremos uma área ainda maior de proteção ambiental", explica o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin.

As Unidades de Conservação Federais geridas pelo ICMBio, distribuídas em todos os biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Marinho), exercem papel fundamental na preservação de áreas que abrigam nascentes, rios importantes e espécies ameaçadas de extinção. Ao todo, 64% dos animais classificados em alguma categoria de risco vivem em uma dessas UCs e são preservados em seus habitats.
Criadas para proteger a natureza, essas áreas também garantem às populações tradicionais o uso sustentável dos recursos naturais, desenvolvendo atividades econômicas dentro e no entorno delas.

O presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, ressalta a importância do engajamento da população e dos órgãos públicos para proteger o meio ambiente. "O apoio da opinião pública e da sociedade também são fundamentais para que o Estado continue investindo recursos para esta finalidade. Sem um envolvimento correto com a natureza, não há futuro nem para a economia nem para a espécie humana. Precisamos restabelecer essa relação com o meio ambiente", disse.

O ICMBio possui 15 Centros de Pesquisa e Conservação. Neles, estão ambientalistas, pesquisadores e cientistas que fazem estudos, com análises técnicas de dados, para criar estratégias de conservação da biodiversidade e da sociobiodiversidade associada a povos e comunidades tradicionais. Os centros também executam ações de manejo para recuperação dos animais presentes nas listas oficiais nacionais de espécies ameaçadas de extinção.

Biodiversidade brasileira
O Brasil é responsável pela gestão da maior biodiversidade do mundo. São mais de 100 mil espécies de invertebrados e aproximadamente 8,2 mil espécies de vertebrados. Deste total, 627 estão listadas como ameaçadas de extinção.

Para proteger a fauna brasileira, o ICMBio trabalha em três linhas: avaliação do risco de extinção das espécies; identificação de cenários de perda da biodiversidade e definição e implementação de Planos de Ações Nacionais (PANs), que mostram o que deve ser feito para conservar as espécies ameaçadas.

De acordo com o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, os próximos passos do ICMBio para ampliar a conservação da biodiversidade brasileira são criar novas UCs em áreas críticas e fazer uma gestão mais integrada com as unidades que já existem.
Fonte:
ICMBio

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