domingo, 9 de março de 2014

Visões de um instante



Visões de um instante
                                                                        Josenildo Santos de Souza
                                                                Benjamin Constant, Junho/2010.
Sublime momento!
Deixaste-me sem mostrar o teu semblante.
Desmoronaram-se os castelos de sonhos,
Como se fossem de areia levado pelas aguas da chuva.
Suavemente alarga-me o olhar, revelas em mim misteriosa,
Límpida, flutuante surge em visões alucinantes
Prendo a respiração sufocante! Frenética!
Quem sempre aspira se sufoca.
E se um dia eu disser: não fujas!
Não te vás! És de mágica bela! Continua aqui!
Poderás me prender com as algemas do teu coração,
No redemoinho dos teus gemidos, dos teus ais!
Estarei disposto a tudo! Mata-me de prazer.
Do prazer da tua companhia, do teu sorriso, tua meiguice, tua doçura e
genialidade.
Para poder dizer-te: Ufa! Não encontrei palavra adequada.
Não te vás! Continua aqui.
Mata-me com o teu prazer.
Olha-me, imploro-te!
Deixa ouvir a tua voz.
Contigo, meu amor,
a natureza rende-se ao teu encanto,
desencanta a tua beleza.
És linda! Não precisas de veste.
Veste apenas a tua pele, desvelada,
como a lua revela o dia,
revela a tua pureza de encanto.
Oh! Aprende ouvir as entrelinhas
Que teu olhar me cega.
Com os teus gemidos por entre sorrisos
no luau dos sonhos de encantos mil.

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