Visões de
um instante
Josenildo Santos de Souza
Benjamin Constant, Junho/2010.
Sublime
momento!
Deixaste-me
sem mostrar o teu semblante.
Desmoronaram-se
os castelos de sonhos,
Como se
fossem de areia levado pelas aguas da chuva.
Suavemente
alarga-me o olhar, revelas em mim misteriosa,
Límpida,
flutuante surge em visões alucinantes
Prendo a
respiração sufocante! Frenética!
Quem
sempre aspira se sufoca.
E se um
dia eu disser: não fujas!
Não te
vás! És de mágica bela! Continua aqui!
Poderás
me prender com as algemas do teu coração,
No
redemoinho dos teus gemidos, dos teus ais!
Estarei
disposto a tudo! Mata-me de prazer.
Do prazer
da tua companhia, do teu sorriso, tua meiguice, tua doçura e
genialidade.
Para
poder dizer-te: Ufa! Não encontrei palavra adequada.
Não te
vás! Continua aqui.
Mata-me
com o teu prazer.
Olha-me,
imploro-te!
Deixa
ouvir a tua voz.
Contigo,
meu amor,
a
natureza rende-se ao teu encanto,
desencanta
a tua beleza.
És linda!
Não precisas de veste.
Veste
apenas a tua pele, desvelada,
como a
lua revela o dia,
revela a
tua pureza de encanto.
Oh!
Aprende ouvir as entrelinhas
Que teu
olhar me cega.
Com os
teus gemidos por entre sorrisos
no luau
dos sonhos de encantos mil.
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