Em palestra
proferida no I Fórum de Educação do Campo do Alto Solimões, no dia
26 de maio, no auditório do Instituto de Natureza e Cultura, quando
questionado em relação ao ensino, pesquisa e extensão pelo
vice-prefeito de Benjamin Constant/AM, Sebastião Dias Filho (PMDB)
presente ao evento, o professor Doutor Sylvio Puga, recém eleito
Reitor da Ufam, anunciou que dentre as metas da gestão será
viabilizar a implantação da Universidade Federal do Alto Solimões.
Sylvio argumentou que na Bahia e no Pará, em situação similar, os
campi locais foram transformados em Universidade Federal, a exemplo da
Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
Foto: Waldir Souza
Foto: Waldir Souza
O Prof Sylvio Puga,
anunciou ainda total apoio para cursos de mestrado e doutorado no
Instituto de Natureza e Cultura, reivindicado pela comunidade
acadêmica de alunos, técnicos e professores. Disse do retorno do
Programa de Mestrado e Doutorado Sociedade e Cultura na Amazônia, no
segundo semestre de 2017 e o curso de Mestrado em Letras, em fase de negociação. Falou ainda que em reunião com docentes, tratou da
implantação de um programa de Mestrado e Doutorado do próprio
Instituto, que já se encontra em fase inicial de elaboração do
projeto, por professores locais, para ser apresentado ao Ministério
da Educação (MEC). O vice-reitor eleito Jacob Cohen, sugeriu que
inicialmente seja um programa de na modalidade profissional.
Universidade
Federal do Alto Solimões
O Deputado Federal
Atilá Lins apresentou projeto de Lei na Câmara Federal, propondo criar a Universidade Federal do Alto Solimões, com sede em
Benjamin
Constant, Estado do Amazonas (AM). A Universidade terá como
objetivo a oferta de educação superior, preservada a
indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão,
principalmente nas questões da realidade amazônica.
A justificativa do
Deputado Atila Lins é que o “projeto de lei vai ao encontro do
anseio das populações da vasta
primeira microrregião, que faz
divisa com a Colômbia e o Peru, que é integrada também
pelos
municípios de Amaturá, Atalaia do Norte, Fonte Boa, Jutaí, Santo Antônio do Içá,
São Paulo de Olivença, Tonantins e Tabatinga. A
Universidade do Alto Solimões
beneficiará também a segunda
microrregião constituída pelos municípios de Carauari,
Eirunepé,
Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati e Juruá”.
www.camara.gov.br/sileg/integras/736079.pdf
Universidade
Pan-Amazônica
O ex-senador João
Pedro (PT-AM) também defendeu a criação da Universidade
Pan-Amazônica, um projeto de lei de sua autoria que apresentou ao
Senado Federal, em uma reunião do Parlamento Amazônico (Parlamaz).
Na ocasião o senador declarou que a instituição seria "um
instrumento de defesa da Amazônia por meio do conhecimento".
Entretanto, salientou o senador que a “criação dessa universidade
passa pelo fortalecimento da Organização do Tratado de Cooperação
Amazônica (OTCA).
De acordo com o
projeto (PLS
662/07), a instituição teria sede em Manaus e atenderia a
estudantes provenientes dos oitos países que compõem a OTCA - os
mesmos que fazem parte do Parlamento Amazônico: Bolívia, Brasil,
Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. A proposta
previa que
a universidade seja mantida pelo governo federal brasileiro, mas
podendo receber "aportes financeiros dos países da OTCA e de
outras fontes, segundo seu estatuto".
Alunos reivindicam universidade do Alto Solimões em Conferência Municipal de Educação de Tabatinga
Durante a realização da Conferência Municipal
de Educação de Tabatinga, o deputado estadual Sidney Leite (DEM),
presidente da Comissão de Educação, Cultura e Assuntos Indígenas
da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), ouviu as principais
reivindicações dos alunos e professores e verificou as parcerias
hoje existentes entre a UEA, institutos de educação e universidades
de países vizinhos, como o Peru, principalmente no campo da pesquisa
e extensão, que complementam a formação dos acadêmicos.
A criação da Universidade do Solimões, além de
garantir maior diversidade de cursos, teria por finalidade atender as
demandas locais com a perspectiva de formar mão-de-obra para
trabalhar na biodiversidade, fomentar o turismo, aumentar o potencial
da pesca e da floresta, de modo que não houvesse a ociosidade após
a formação desses profissionais. “Nós podemos sim buscar apoio,
inclusive de outros países, para isso, pois seria um avanço para a
educação”, afirmou o deputado Sidney Leite.
http://www.ale.am.gov.br/2013/05/22/alunos-reivindicam-universidade-do-alto-solimoes-em-conferencia-municipal-de-educacao-de-tabatinga/
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