terça-feira, 30 de maio de 2017

Projeto Amazônico de atendimento oftalmológico será realizado no alto Solimões, diz Jacob Cohen


Benjamin Constant(AM) - Em reunião que ocorreu as 11h00 do dia 26 de maio de 2017, na sala do Condir no Instituto de Natureza e Cultura da Ufam, no município de Benjamin Constant/AM, distante a 1.119 km de Manaus em linha reta, os professores Sylvio Puga (Reitor eleito) e Jacob Cohen (Vice Reitor eleito), reuniram com prefeitos, vice-prefeitos e representantes dos municípios de Atalaia do Norte, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Amaturá e Jutaí no alto Solimões, para tratar do projeto de universidade que tem como tema: Ufam conectada com o futuro.
Na oportunidade, o vice-prefeito de São Paulo de Olivença, Joelmar Cruz Carvalho (Mazinho, PR) questionou quanto a necessidade de a Ufam, realizar vestibular nos municípios, devido o alto custo das prefeituras com passagens para os alunos participarem do processo seletivo. O Reitor eleitor, Sylvio Puga, se comprometeu em levar para reunião a ser agendada com a Associação dos Municípios Amazonenses, tendo em vista as exigências do Ministério Público Federal. Na reunião, o Prefeito de Atalaia do Norte, Nonato Tenazor (PDT), reivindicou o oferecimento de cursos noturnos no Instituto de Natureza e Cultura, encontrando apoio do vice-prefeito de Benjamin Constant, Sebastião Dias (PMDB).
O ponto alto da reunião foi o anuncio do professor doutor Jacob Cohen, vice-reitor eleito, que anunciou aos participantes a disposição em trazer para os municípios do alto Solimões o Projeto Amazônico de Atendimento Oftalmológico, o projeto tem sido desenvolvido na região do Baixo Amazonas. O oftalmologista Dr. Jacob Cohen, idealizador do projeto, explicou que a escolha da região e dos municípios atendidos é feito a partir de critérios de densidade demográfica e IDH. “Em 2018, a região do Alto Solimões será beneficiada pelo Projeto Amazônico, na região da tríplice fronteira do Brasil com a Colômbia e o Peru, que possui as características populacionais e de IDH, uma das exigências do projeto. Esperamos realizar a mesma quantidade, ou até mais atendimentos, do que fizemos em 2017. Queremos manter importantes parcerias da Ufam, com as prefeituras e como a ZEISS”, finalizou o professor doutor, Jacob Cohen.
Projeto Amazônico
Com 27 anos de existência e mais de 15 mil cirurgias realizadas no estado, o projeto utiliza, desde o princípio, aviões e barcos para levar os profissionais às mais distantes comunidades. Atuando no combate às dificuldades de visão, os médicos que fazem parte das expedições muitas vezes atendem pessoas que nunca tiveram a oportunidade de consultar um oftalmologista.
Há 12 anos, a iniciativa conta com a parceria do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina, sob a orientação do Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. Nos últimos quatro anos, duas viagens cirúrgicas anuais têm sido promovidas, sempre com o apoio de empresas fabricantes de equipamentos e insumos para cirurgia, como a ZEISS. A partir desta nova fase, a técnica predominante passou a ser a cirurgia de catarata por facoemulsificação, com implante de lente intraocular no saco capsular, procedimento que não precisa de curativo ou pontos.
A edição 2017 do Projeto Amazônico de Atendimento Oftalmológico atendeu gratuitamente 3.000 pacientes em consultas e exames, fez a distribuição de 2.900 óculos e lupas e realizou 220 cirurgias de catarata e pterígio durante os 10 dias do projeto, que ocorreu nas cidades de Coari e Tefé, no Amazonas.
http://www.segs.com.br/saude/65846-projeto-amazonico-leva-atendimento-oftalmologico-para-municipios-carentes-do-estado.html

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