quinta-feira, 9 de julho de 2020

CNE prevê ensino à distância até 2021

O parecer do Conselho Nacional da Educação (CNE) aprovado na última terça-feira (7) prevê a necessidade de toda a oferta de ensino e aprendizagem por meio da modalidade de ensino à distância, pelo menos, até 2021. O parecer com orientações para a retomada gradual de aulas e atividades pedagógicas presenciais, traz ponderações e recomendações de distanciamento social dadas por autoridades e governantes para conter o avanço do novo coronavírus (Sars-Cov-2), que causa a doença Covid-19.

O texto do documento indica 14 pontos que apresentam recomendações necessárias que devem ser consideradas durante o planejamento da volta às aulas presenciais em todo o país e foi organizado a partir da colaboração entre o Ministério da Educação e entidades como: União dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) e o Fórum das Entidades Educacionais.

O Parecer elaborado pelo órgão, traz recomendações para as escolas brasileiras, do ensino básico ao ensino superior,  devendo seguir a observação e recomendação dos protocolos sanitários nacional e local, capacitação de professores e servidores da educação, planejar o acolhimento da comunidade escolar, mantendo o devido cuidado com as questões socioemocionais dos alunos, seus familiares e professores, bem como o planejamento das atividades de recuperação dos estudantes e flexibilização do calendário, até 2021.

O parecer do CNE alerta que as recomendações descritas devem ser consideradas como sugestões aos sistemas de ensino, redes, escolas, professores e gestores. Vejamos os 14 pontos do parecer aprovado pelo CNE:

1. Observação dos protocolos sanitários nacional e locais;

2. Coordenação e cooperação de ações entre os níveis de governo federal, estadual e municipal;

3. Estabelecimento de Redes Colaborativas entre níveis educacionais e entidades públicas e particulares;

4. Coordenação territorial;

5. Estabelecimento do calendário de retorno;

6. Planejamento do calendário de retorno;

7. Comunicação, com ampla divulgação dos calendários, protocolos e esquemas de reabertura;

8. Formação e capacitação de professores e funcionários;

9. Acolhimento, com atenção especial a todos os alunos considerando as questões socioemocionais que podem ter afetado muitos estudantes, famílias e profissionais da escola durante o isolamento;

10. Planejamento das atividades de recuperação dos alunos;

11. Flexibilização acadêmica, considerando a possibilidade de planejar um continuum curricular 2020-2021;

12. Coordenação do Calendário 2020-2021;

13. Flexibilização regulatória, com a revisão dos critérios adotados nos processos de avaliação com o objetivo de evitar o aumento da reprovação e do abandono escolar;

14. Flexibilização da frequência escolar presencial.

 

Com informações do g1, terra.com.br e correio24horas


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