quinta-feira, 7 de julho de 2016

Seminário na Ufam vai debater Base Nacional Comum Curricular

Proposta da Base Nacional Comum Curricular será debatida em Seminário na Ufam

O objetivo do encontro é mobilizar especialmente alunos e coordenadores do PIBID a contribuírem com a Proposta da BNCC. Até o momento, mais de 12 milhões de pessoas já participaram.

A Universidade Federal do Amazonas promove, na quinta-feira (14), a partir das 9h, no auditório Rio Amazonas, um Seminário com o intuito de esclarecer o que é a Proposta da Base Nacional Comum Curricular, como ela está sendo construída pelos cidadãos brasileiros e qual a importância desse instrumento para a Educação Básica no País.
A segunda versão do documento já está pronta. Durante o evento, a Comissão Estadual de Mobilização para a elaboração da BNCC fará uma palestra para apresentar a sistemática de funcionamento da Plataforma através de grupos de trabalho distribuídos por diretriz e por áreas de conhecimento.
Para dar contribuições nos dias 27 e 28 de julho, data em que ocorre o Seminário Estadual sobre a Proposta, é preciso inscrever-se. As inscrições seguem até o dia 8 de julho. Acesse https://sites.google.com/a/seduc.net/bncc-amazonas/ e garanta sua participação!
“A comunidade universitária, em especial os mais de 350 alunos e os coordenadores dos 38 cursos de licenciatura da Ufam que fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), tem papel relevante no processo de elaboração da BNCC”. É dessa forma que pensa o pró-reitor adjunto de Ensino de Graduação, professor Nelson Noronha.
“Nós formamos professores em 45 cursos de Licenciatura Regular. Além disso, há o Programa de Formação de Professores (Parfor) e as Licenciaturas Indígenas”, exemplifica o professor acerca do papel da Ufam na Educação Básica. Ele cita ainda que os conteúdos desse instrumento, bem como as práticas da sala de aula, são cultivados pela Universidade através da pesquisa e da intervenção na realidade das escolas.
“Os professores das universidades que escrevem os livros didáticos; e são eles que trabalham os temas que formarão os novos paradigmas da Educação Brasileira, dentre os quais a inclusão de temas como Educação Étnica, Educação Ambiental e História da África”, esclarece Noronha.
Seminários Estaduais – A proposta é a de que os seminários estaduais reúnam estudantes, professores e demais profissionais da educação para discutir a segunda versão do documento da BNCC. Ao final de cada seminário estadual será produzido um relatório.
Um relatório final será entregue ao MEC que, por sua vez, o encaminhará ao Conselho Nacional de Educação (CNE). A avaliação dessa terceira versão pelo CNE começará após os seminários estaduais.
A realização dos seminários estaduais para a discussão da segunda versão da BNCC vai ao encontro do que determina a Lei 13.005/2014, que estabelece o Plano Nacional de Educação (PNE). De acordo com a legislação, a União, os estados, os municípios e o DF deverão pactuar a implantação de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a Base Nacional Comum Curricular.
Direitos – Os temas fundamentais a serem discutidos durante essa rodada de propostas, na avaliação do pró-reitor adjunto, são os que pressupõem a Educação como um direito através do qual cada pessoa tem acesso à cidadania e os que tratam da pluralidade e da diversidade essenciais que levam em conta questões de gênero, de cultura, de diversidade regional e de diversas formas de combate ao preconceito e ao racismo, por exemplo.
Cada escola elabora seu projeto pedagógico, mas todas elas deverão garantir o mínimo comum exigido pela BNCC para a formação de direitos no âmbito da educação básica. Assim, o domínio da linguagem permite a comunicação eficaz, ao passo que os conhecimentos em ciências exatas e matemática permitem a exploração do mundo físico e a formação humanística enseja o crescimento intelectual, psíquico e até político. “Até mesmo no contexto dos cursos técnicos voltados ao mercado de trabalho essas referências não poderão ser negligenciadas”, alerta o pró-reitor adjunto.
“É importante pensar que não é porque estamos elaborando uma ‘base comum’ que ela seja única e estanque”, ressalta o professor. Desse modo, quanto mais efetiva a participação dos diversos segmentos, incluindo-se aí a comunidade universitária da Ufam, mais haverá condições de serem consideradas as peculiaridades e as diversidades.  Por exemplo, na Educação do Campo, é preciso respeitar - ao elaborar o calendário anual - os períodos de cheia e vazante dos rios, considerando as longas distâncias percorridas pelos alunos

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