sábado, 12 de março de 2016

Ocupação humana na Amazônia é destaque em Seminário de Arqueologia na UFOPA



Estudantes de arqueologia da Ufopa e da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, (EUA), que estão no Brasil realizando uma expedição na região amazônica, participaram no dia 7 de março de 2016, do seminário “Nas fronteiras da arqueologia”, que além de discutir os encontros e desencontros da arqueologia com a arquitetura, abordou também estudos da área no Alto Tapajós que destacam a ocupação humana na Amazônia pré-colonial.

Apesar do papel relevante que as populações indígenas tiveram para a preservação da floresta, a história das políticas de apagamento dessas populações em projetos de desenvolvimento na Amazônia e o caso específico da Hidrelétrica de Balbina foram apresentados na palestra de abertura, ministrada por Paulo Tavares. Em seguida, Jaime Wai Wai fez um relato do estudo da arqueologia a partir da perspectiva de um estudante da etnia Wai Wai”.

As professoras da Ufopa Camila Jacome e Bruna Rocha falaram sobre os estudos arqueológicos em territórios indígenas, com implantação ou previsão de implantação de complexos hidrelétricos, como Belo Monte e São Luis do Tapajós.

Ecologia histórica - William Balée, da Universidade de Tulane (EUA), apresentou as pesquisas desenvolvidas na Amazônia em que confirmam-se a hipótese de que a floresta, tal como existe nos dias de hoje, é resultado de manejos milenares realizados por populações indígenas.

Na avaliação de Bruna Rocha, a presença do professor de Tulane foi uma honra para o curso de arqueologia da Universidade, pois “William Balée é uma das pessoas que criou a corrente de estudos “ecologia histórica” e esta linha de estudo tem sido muito importante não só para arqueológos, mas também para estudiosos da paisagem, em diferentes perspectivas”, destacou.
Com informações da Ascom UFOPA

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