Estudantes de arqueologia da Ufopa e da
Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, (EUA), que estão no Brasil
realizando uma expedição na região amazônica, participaram no
dia 7 de março de 2016, do seminário “Nas fronteiras da arqueologia”, que além
de discutir os encontros e desencontros da arqueologia com a arquitetura,
abordou também estudos da área no Alto Tapajós que destacam a ocupação humana
na Amazônia pré-colonial.
Apesar do papel relevante que as populações
indígenas tiveram para a preservação da floresta, a história das políticas de
apagamento dessas populações em projetos de desenvolvimento na Amazônia e o
caso específico da Hidrelétrica de Balbina foram apresentados na palestra de
abertura, ministrada por Paulo Tavares. Em seguida, Jaime Wai Wai fez um relato
do estudo da arqueologia a partir da perspectiva de um estudante da etnia Wai
Wai”.
As professoras da Ufopa Camila Jacome e Bruna
Rocha falaram sobre os estudos arqueológicos em territórios indígenas, com
implantação ou previsão de implantação de complexos hidrelétricos, como Belo
Monte e São Luis do Tapajós.
Ecologia histórica - William Balée, da
Universidade de Tulane (EUA), apresentou as pesquisas desenvolvidas na Amazônia
em que confirmam-se a hipótese de que a floresta, tal como existe nos dias de
hoje, é resultado de manejos milenares realizados por populações indígenas.
Na avaliação de Bruna Rocha, a presença do
professor de Tulane foi uma honra para o curso de arqueologia da Universidade,
pois “William Balée é uma das pessoas que criou a corrente de estudos “ecologia
histórica” e esta linha de estudo tem sido muito importante não só para
arqueológos, mas também para estudiosos da paisagem, em diferentes
perspectivas”, destacou.
Com informações da Ascom UFOPA
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