sábado, 12 de março de 2016

Inpa recebe proposta do Secretario do MCTI para instalação de parque tecnológico em Manaus



A proposta de instalação de um parque tecnológico em Manaus (AM), tendo como núcleo principal o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), foi assunto discutido em reunião com o novo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec/MCTI), Eron Bezerra, e representantes das principais instituições de ciência e tecnologia do Amazonas, na tarde do dia 9/03/2016, na sede do Instituto, em Manaus. A Setec também pretende criar um parque tecnológico em Santarém, no Pará, e no Acre.

A ideia do secretário é trazer para esse arranjo tecnológico a cooperação de instituições de ponta do MCTI, como o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), laboratórios de nanotecnologias, dentre outras. A Setec também pretende criar um arranjo tecnológico em Santarém, no Pará, e no Acre.

“A criação do parque tecnológico em Manaus tem grande possibilidade de se expandir em rede. É o início de uma ideia que envolve a academia, o governo e também o empresariado” disse o diretor do Inpa, o pesquisador Luiz Renato de França. De acordo com Bezerra, a partir dessa reunião os representantes das instituições definirão as prioridades de pesquisas que serão aliadas com as necessidades do empresariado. Para ele, o parque é um ambiente acadêmico voltado para responder a desafios tecnológicos para as empresas e, portanto, gerar conhecimento e renda. “O objetivo central de um parque é o conhecimento e a tecnologia voltados para a geração de negócios”, ressaltou.

Segundo o titular da Setec, o próximo passo é criar uma comissão operacional formada por representantes das instituições de pesquisa, do setor empresarial e também da área agrícola com o objetivo de definir a natureza jurídica do parque. 

Ainda segundo o secretário, pela nova Lei de Ciência e Tecnologia, chamada de Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, as empresas poderão contratar legalmente pesquisadores para trabalhar dentro das empresas utilizando recursos do Processo Produtivo Básico (PPB) e da Lei do Bem. A Lei do Bem concede incentivos fiscais às empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica. No Amazonas, das mais de 600 empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus, somente 14 delas utilizaram a Lei do Bem, em 2013. Já o PPB é um incentivo dados às empresas e consiste de etapas fabris míninas necessárias que deverão ser cumpridas para fabricar determinados produtos. Os PPbs são estabelecidos pelo ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). 

Além do diretor do Inpa, Luiz Renato de França, participaram da reunião o coordenador geral da área de Inovação Tecnológica da Setec, Carlos Alberto Lima Neri; a pró-reitora de Inovação Tecnológica da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Maria do Perpetuo Socorro Rodrigues Chaves; a coordenadora de Empreendedores e Habitat de Inovação da Ufam, Claudia Tavares; o coordenador da Incubadora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Salvio Rizzato; e o chefe geral da Embrapa, Luiz Marcelo Rossi. 

Também participaram da reunião instituto, o vice-diretor e coordenador de Ações Estratégicas do Inpa, Luiz Antônio de Oliveira; a coordenadora de Extensão Tecnológica do Inpa, Noélia Falcão; a pesquisadora Sonia Alfaia, e o chefe de Gabinete, Sergio Guimarães.
Com informações da Ascom Inpa

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