As três mais importantes instituições de
nível superior do Estado: a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a
Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e o Instituto Federal do
Amazonas (Ifam) firmaram parceria com vistas a fomentar a graduação, a
pesquisa e a extensão de forma conjunta e simultânea. A união das
instituições foi celebrada com a assinatura de um Termo de Cooperação,
em solenidade realizada nesta quinta-feira, 5, no auditório da Escola
Superior de Ciências da Saúde (ESA-UEA), no bairro Cachoeirinha.
Na prática, a cooperação vai permitir uma
série de avanços, desde o compartilhamento de informações de pesquisas
de Pós-graduação, grupos de pesquisa, intercâmbio de professores e
alunos, estrutura de salas de aula e laboratórios e, principalmente,
representatividade política junto às esferas administrativas e
financiadoras do ensino superior brasileiro.
O primeiro dos três dirigentes a se
pronunciar, o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, considerou a
assinatura do termo um momento histórico. Para ele, a aproximação formal
entre os entes culminará no estreitamento das relações institucionais.
"Essa colaboração já acontece há décadas,
contudo, de forma isolada, fosse no âmbito da pós-graduação ou dos
grupos de pesquisa. Com a assinatura do termo, vivenciamos a satisfação
de podermos nos enxergar em outro patamar. Nossos técnicos, docentes e
estudantes, nossas comunidades universitárias poderão usufruir desse
acordo e todos, certamente, ganharão, em especial a sociedade
amazonense”, salientou.
Para o reitor da Universidade do Estado
do Amazonas - casa que sediou a assinatura do acordo -, as três
instituições unidas terão mais voz e presença política para requerer
verbas ou contestar o não repasse de recursos destinados ao ensino
superior da região.
“À medida que trabalhamos sinergicamente,
poderemos planejar a oferta de graduação e pós-graduação juntas, de
modo que o mesmo curso não seja oferecido pelas três, gastando o mesmo
dinheiro para fazer a mesma coisa”, comentou o professor Cleinado
Costa.
"Custo Amazônico"
O reitor do Ifam, professor Antônio
Venâncio, disse que uma das lutas encampadas pelas universidades é a do
Custo Amazônico. O termo se refere ao valor diferenciado para os custos
com Educação no Amazonas, considerando questões geográficas e de
infraestrutura logística. “O recurso que vem para o Amazonas não pode
ser o mesmo que vai para o sul e para o sudeste do país. Aqui tudo fica
mais caro em função da falta de infraestrutura logística e de acesso”,
explicou.
Portfólio Institucional
Ainda este mês, as três instituições
passarão a contar com um portfólio que reúne dados acadêmicos e
científicos. O material servirá como referência para que as
universidades conheçam a estrutura das outras consorciadas e o que cada
uma vem desenvolvendo nos campos da graduação, pós-graduação, pesquisa,
planejamento e extensão.
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