O projeto
Amazônico de Oftalmologia Humanitária, uma parceria entre a Universidade
Federal do Amazonas (UFAM), a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o
Instituto Paulista de Estudos e Pesquisas em Oftalmologia (IPEPO), a Lupas
Leitor, a Johnson e Johnson, a Fundação Piedade Cohen (FUNDAPI) e a Sociedade
Amigos da Marinha de Manaus (SOAMAR-Manaus), que conta com o apoio
da Marinha do Brasil, foi vencedor do prêmio mundial António
Champalimaud de Visão 2019, recebendo a premiação de R$ 4,6 milhões.
Jacob Cohen (Vice Reitor da Ufam) e Victor Belfort, em Lisboa na cerimônia de premiação. Foto divulgação.
A cerimônia de premiação aconteceu na última
quarta-feira (4/09), em Lisboa, em que participou parte da equipe de médicos
envolvidos no trabalho. Em meio à desigualdade social e às falhas da saúde
pública de países em desenvolvimento, a premiação reconhece trabalhos que
previnem e combatem as deficiências visuais nestes países.
O projeto Amazônico de Oftalmologia Humanitária surgiu na década de 1990 e visa diminuir o
número de pessoas atingidas pelas doenças tropicais como a catarata e pterígio
que atinge um grande número de amazônidas, devido aos raios ultravioletas,
de grande incidência na região, principalmente, os trabalhadores de lavoura
e do campo. A ação conta com vários profissionais e professores de destaque na
área de oftalmologia, inclusive, com artigos e projetos publicados mostrando os
avanços das cirurgias oftalmológicas.
Seja nas comunidades das grandes cidades às comunidades indígenas
e ribeirinhas mais remotas da Amazônia e de difícil acesso, estas instituições
travaram uma guerra incansável pela luz, pela vida e pela dignidade humana em
um trabalho de empreendedorismo social relevante.
Em 2018, o projeto percorreu seis municípios do alto Solimões: Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Tabatinga, São Paulo, Amaturá e Santo Antônio do Iça. Essas cidades concentram mais de 80% da população da região do Solimões,
A bordo do Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles, realizou 6.601 atendimentos clínico-oftalmológico, 3.795 atendimentos clínicos e odontológicos, 330 cirurgias, além da doação de 3.806 óculos pela Marinha do Brasil, durante a expedição no alto Solimões.
O serviço leva atendimento oftalmológico às populações do interior da Amazônia desprovidas desses serviços especializados e em 2018, passou a contar com a ALCON - empresa do ramo de equipamento, materiais e insumos oftalmológicos.
Em 2018, o projeto percorreu seis municípios do alto Solimões: Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Tabatinga, São Paulo, Amaturá e Santo Antônio do Iça. Essas cidades concentram mais de 80% da população da região do Solimões,
A bordo do Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles, realizou 6.601 atendimentos clínico-oftalmológico, 3.795 atendimentos clínicos e odontológicos, 330 cirurgias, além da doação de 3.806 óculos pela Marinha do Brasil, durante a expedição no alto Solimões.
O serviço leva atendimento oftalmológico às populações do interior da Amazônia desprovidas desses serviços especializados e em 2018, passou a contar com a ALCON - empresa do ramo de equipamento, materiais e insumos oftalmológicos.
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