quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

edital de seleção do Mestrado em Biologia Experimental da UNIR


            A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), vinculado ao Núcleo de Saúde (NUSAU) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), divulga a abertura do Edital 001/2017/PGBIOEXP de seleção de novos alunos para o curso de Mestrado em Biologia para ingresso no primeiro semestre de 2017.

            Nesta oportunidade serão oferecidas 34 vagas regulares e duas vagas suplementares, para graduados nos cursos de Bacharelado e/ou Licenciatura em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica, Medicina, Nutrição, Odontologia, Química, Veterinária e afins, devidamente reconhecidos pelo Ministério da Educação. As vagas suplementares visam atender a politica de ação afirmativa para autodeclarados pretos, pardos e indígenas.

Inscrições

            A inscrição para participar do processo seletivo do PGBIOEXP estará aberta no período de 12 de dezembro de 2016 a 5 de fevereiro de 2017, exclusivamente através do link disponibilizado no sítio eletrônico do PGBIOEXP (www.pgbioexp.unir.br).

            Para se inscrever, o candidato deverá anexar os seguintes documentos em formato “pdf”: formulário de inscrição devidamente preenchido, legível e assinado (Anexo II do edital); uma foto 3 x 4;  e cópia legível dos seguintes documentos: carteira de identidade, Cadastro de Pessoa Física (CPF), título de eleitor, comprovante de quitação eleitoral, certificado de quitação com o Serviço Militar (para candidatos do sexo masculino), passaporte válido, autenticado em cartório (para estrangeiros), histórico escolar do curso superior/graduação na área de saúde e afins, autenticado e/ou assinado pela instituição emitente, e diploma de curso superior/graduação na área da saúde e afins.

            Para candidatos que ainda não concluíram o curso superior, será aceita a declaração emitida pela secretaria de graduação da unidade de ensino informando que está finalizando o último ano do curso e terá concluído até a data da matrícula no PGBIOEXP, que será realizada nos dias 20 e 21 de março de 2017, conforme edital.

Sobre o Mestrado

            O Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental da UNIR objetiva a formação de mestres qualificados para atuarem na pesquisa e docência nas diversas áreas do conhecimento que abordam doenças tropicais, com ênfase nas relações patógeno-hospedeiro, compreendendo o estudo dos agentes patogênicos, seus vetores, incluindo animais de importância médica.

            O programa visa também a geração de conhecimento de vanguarda na Amazônia, por meio da abordagem multidisciplinar em biologia celular, molecular, estrutural, infectologia, parasitologia, toxinologia, epidemiologia e nanobiotecnologia.

            O Mestrado em Biologia possui duas áreas de concentração. A primeira, denominada Relação Patógeno-Hospedeiro, é dividida nas seguintes linhas de pesquisa: Biologia, Biodiversidade, Ecologia e Controle de Vetores de Interesse Médico; Fisiopatologia e Epidemiologia de Doenças Tropicais; e Genética e Bioinformática Aplicadas às Doenças Infecciosas e Parasitárias. Já a segunda área de concentração, denominada Biotecnologias aplicadas à saúde, contempla as linhas de pesquisa: Bioprospecção e Caracterização de Moléculas da Biodiversidade Amazônica úteis à Saúde Humana; Nanotecnologia Aplicada às Doenças Tropicais; e Biologia celular e molecular.

            O edital completo está disponível no arquivo abaixo. Mais informações podem ser obtidas no sítio eletrônico do PGBIOEXP.

Fonte: UNIR

Inpa e meliponicultores ajudam a regulamentar produção de mel por abelhas sem ferrão, no AM



Desde abril de 2016, representantes de instituições que trabalham com abelhas, meliponicultores, estudantes, cooperativas, associações e segmentos da meliponicultura do Estado vêm discutindo uma solução para a atividade da meliponicultura

A partir de agora, os meliponicultores do Amazonas saem da clandestinidade sem receio de terem seus produtos apreendidos. O estado é o segundo do Brasil a regulamentar a produção de mel por abelhas sem ferrão. O Grupo de Pesquisas em Abelhas (GPA) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), que realiza um trabalho que atinge cerca de 15 mil meliponicultores na região, ajudou a formular a legislação proposta pelo deputado estadual Dermilson Chagas (PEN).

Para falar da importância da Portaria nº253 da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), que aprova o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Mel de Abelha Social sem Ferrão, o técnico do Inpa, Hélio Vilas Boas, integrante do GPA, que tem à frente a pesquisadora Gislene Carvalho-Zilse, esteve na manhã desta quarta-feira (14), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado Amazonas (Aleam) à convite do deputado.   


A Portaria, publicada no Diário Oficial do Estado no útimo dia 1º de novembro, estabelece a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deve cumprir o mel de abelha social sem ferrão in natura ou submetido a processo de conservação por desumidificação ou refrigeração, destinado ao consumo humano.  

De acordo com Vilas Boas, a Portaria atende aos anseios dos criadores de abelha em todo o Amazonas e possibilita a obtenção, junto à Adaf, do Selo de Inspeção Estadual (SIE) do mel de abelha sem ferrão para a venda em todo o Amazonas. “Também facilita a fiscalização da  criação, manejo, coleta e industrialização do mel”, destaca. 

“Além disso, resguarda o criador de abelhas de apreensões de seus produtos”, acrescenta o técnico, ao lembrar que, segundo pesquisa da Embrapa, cerca de 98% dos méis vendidos nas feiras de Manaus são falsificados, adulterados, sem selo de inspeção ou de procedência duvidosa.    

O técnico também lembra que a Cooperativa de Criadores de Abelhas Sem Ferrão de Boa Vista do Ramos foi a primeira do Amazonas a receber o Selo de Inspeção Estadual (SIE) para o mel de abelhas sem ferrão do gênero Melipona.

Discussão e Pesquisa
Desde abril de 2016, representantes de instituições que trabalham com abelhas, meliponicultores, estudantes, cooperativas, associações e segmentos da meliponicultura do Estado vêm discutindo com o deputado Dermilson Chagas uma solução para a atividade da meliponicultura. 

Em audiência na Aleam, foi formado um Grupo de Trabalho para realizar um estudo sobre a meliponicultura no Estado e apresentar proposta para uma futura lei de criação de abelhas sem ferrão e comercialização de mel a ser implantada no Amazonas.  A legislação está pronta e tramita nas comissões da Aleam.

“A meliponicultura é uma atividade econômica que envolve mais de dez mil famílias, o que significa renda, oportunidade e qualidade de vida, além de ser uma atividade de baixo impacto, tem um alcance social, econômico e político muito grande”, diz o deputado, que é presidente da Comissão de Agricultura, Pesca, Pecuária, Aquicultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural na Aleam.

Segundo Chagas, a Portaria foi o primeiro passo, pois já existe uma outra legislação tramitando na Aleam. “Estou direcionando uma parte da minha Emenda Parlamentar para investimentos em Boa Vista do Ramos para equipar a Casa do Mel que existe lá para incentivar a produção”, ressalta o deputado.

FotSiteColmeia

Com o trabalho “Identificação de mel de Melípona seminigra e características da meliponicultura em Maraã e em Boa Vista do Ramos”, o mestre em Agricultura no Trópico Úmido pelo Inpa, o biólogo Carlos Demeterco, coletou algumas amostras de abelha sem ferrão, entre elas a espécie uruçu-boca-de-renda, a jandaíra do Amazonas, na região do Maraã, em Boa Vista do Ramos e, em Manaus, com algumas amostras dos produtores da Associação dos Criadores de Abelhas do Amazonas (Acam).

O trabalho foi orientado pela pesquisadora do Inpa, Beatriz Rochi Teles e co-orientado pela pesquisadora Gislene Carvalho Zilse e Angela Steward, do Instituto Mamirauá. “Percebemos  que existe uma viariedade de perfis de méis de uma mesma espécie no mesmo Estado”, diz Demeterco. “Isso ajudou a entender e construir uma legislação que tenta abranger essa diversidade de méis entre diversas espécies”, acrescenta.

Para a meliponicultora, que cria abelha sem ferrão, no Ramal do Bela Vista, no bairro Puraquequara (zona Leste de Manaus), Aldenora Lima de Queiroz, é importante a legislação porque tira os criadores de abelha sem ferrão da clandestinidade.

A criadora de abelha sem ferrão iniciou a produção de mel, há três anos, com 700 ml e conseguiu aumentar a produção, em 2015, para 30 litros. “Conseguimos atingir essa faixa de produção depois de passarmos pela fase de aprendizagem do manejo e manipulação do mel com os técnicos do Inpa”, disse a meliponicultora, que vende seus produtos informalmente para amigos e conhecidos. 

Saiba mais

As abelhas sem ferrão não apresentam ferrão funcional e nem glândula de veneno, o que facilita o manejo e a criação por ribeirinhos e grupos indígenas. No Amazonas, as abelhas serm ferrão mais utilizadas são a jandaíra (Melipona seminigra), a jupará (Melipona interrupta) e a abelha beiço (Melipona eburnea). Destas, a jandaíra é a mais produtiva chegando a produzir de seis a sete quilos por ano, quando bem manejada. Uma colmeia  de jandaíra tem até 5 mil indivíduos.
Fonte Ascom INPA

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Plataforma reúne pesquisas sobre educação

Plataforma reúne pesquisas sobre educação

A proposta é aproximar o que acontece nos laboratórios e centros de pesquisa da realidade da sala de aula
São muitas as pesquisas acadêmicas que versam sobre o tema da educação. Com o objetivo de aproximar pesquisadores e fomentar mais estudos na área, a Rede Nacional de Ciência para Educação (Rede CpE) e o Instituto Ayrton Senna lançaram a Plataforma Ciência para Educação (CpE).

Gratuita, a ferramenta permite buscar e visualizar dados de pesquisadores doutores atuantes no Brasil, cujas linhas de pesquisa tenham aplicação ou interface com a aprendizagem e o ensino. É possível localizá-los individualmente ou por grupos de pesquisa.

Entre as informações cedidas estão os temas de pesquisa, a área do conhecimento, o coeficiente de produtividade e o grau de colaboração entre eles. Os dados são disponibilizados por meio dos acervos da Plataforma Lattes e do Banco de Teses e Dissertações da CAPES, que contam com mais de 5 milhões de perfis acadêmicos cadastrados.

A criação da plataforma é resultado de um projeto de mais de um ano que mapeou esses perfis para constituir um Censo Nacional de Ciência para Educação. O censo levantou cerca de 25 mil perfis de pesquisadores brasileiros com estudos com aplicação em educação.

Com o invento da Plataforma CpE, a ideia é que mais estudos multidisciplinares surjam, aproximando o que acontece nos laboratórios e centros de pesquisa da realidade da sala de aula.
fonte:cartaeducacao.com.br/

domingo, 4 de dezembro de 2016

Brasil participa de projeto da UNESCO sobre jogos tradicionais

Unesco Brasil - Em uma iniciativa inédita, o escritório da UNESCO na China e a maior empresa chinesa de tecnologia com atuação global, a Tencent, desenvolvem a Biblioteca Digital Aberta (Open Digital Library – ODL). O projeto tem por objetivo usar as tecnologias de comunicação e informação para preservar e disseminar informações sobre jogos e esportes tradicionais e únicos e assim salvaguardar o conhecimento como patrimônio das diferentes culturas do mundo. Alguns desses jogos tradicionais ganharão versões modernas no formato de jogos eletrônicos.
Para discutir e compartilhar boas práticas na promoção, salvaguarda e preservação de jogos tradicionais usando as novas tecnologias, acontece dias 06 e 07/12/2016, em Beijing, China, a Conferência Anual e Reunião de Especialistas. A Reunião também revisará documentos necessários à construção da Biblioteca e ao desenho de seu conteúdo, buscando opiniões e recomendações de especialistas de todo o mundo. O escritório da UNESCO no Brasil participa da conferência, com o oficial de programa Fábio Eon, assim como a especialista e professora brasileira Ana Zimmermann, da USP.
Em 2015 e 2016, o projeto da Biblioteca Digital Aberta vem sendo desenvolvido de forma piloto, por meio de coleta de dados preliminar de alguns dos muitos jogos de quatro países de diferentes regiões do mundo e distintas culturas, com o objetivo de testar e aperfeiçoar a plataforma: Bangladesh (Sul da Ásia), Mongólia (Leste da Ásia), Brasil (América Latina) e Grécia (Europa Ocidental). Entre os jogos brasileiros que tiveram informações e imagens coletadas este ano estão jogos tradicionais indígenas, capoeira, jongo e peteca. Quando a plataforma estiver aberta, as comunidades desses países terão a oportunidade de incluir outros jogos. 
Integrantes do escritório da UNESCO na China, comandados pela Representante Marielza Oliveira, que coordena o projeto com o apoio da oficial de programa Qingyi Zeng, e da empresa Tencent estiveram no Brasil entre 17 e 24/08/2016, aproveitando o ambiente dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, para coletar informações e material audiovisual de jogos tradicionais ou únicos representativos da cultura brasileira que comporão a iniciativa. Na ocasião foi produzido um vídeo com os parceiros do projeto sobre a iniciativa.
Marielza explicou que “estamos criando a biblioteca digital como um repositório onde as comunidades poderão inserir a descrição de seus jogos, as regras para se jogar, os objetos necessários para o jogo e outras informações relevantes, para que as novas gerações possam aproveitar, aprender e praticar as antigas tradições”. Ela acrescentou que a Biblioteca também tem objetivos educacionais, uma vez que seu conteúdo serve como uma base de conhecimentos sobre culturas, línguas, geografia, história e matérias afins. Futuramente serão incorporadas sugestões de utilização da plataforma para pesquisadores, professores e alunos.
O Representante da UNESCO no Brasil, Lucien Muñoz, comentou que quando ouviu sobre o projeto da Biblioteca Digital Aberta pela primeira vez “entendi imediatamente que esta poderia ser uma grande ferramenta global para contribuir com a memória dos jogos tradicionais, que tendem a desaparecer, e para colocá-los em uma linguagem atual. Este projeto é uma grande contribuição para traduzir o passado para as futuras gerações. É uma honra para o escritório da UNESCO no Brasil ter a oportunidade de participar deste projeto piloto e estou ansioso por ver jogos brasileiros representados em jogos eletrônicos! Parabenizo o escritório na China e seu parceiro Tencent pela iniciativa”.
Jogos e esportes tradicionais são ferramentas poderosas para a disseminação de valores pregados pela UNESCO, como o entendimento mútuo e a tolerância entre comunidades e nações.  Eles também promovem a solidariedade, o “jogo limpo” e a inclusão, e refletem a diversidade cultural de um povo. Além disso, contribuem para o desenvolvimento de competências como o pensamento lógico, a matemática e a educação cívica.

PPG em Linguagens e Saberes na Amazônia promove o II Seminário Tradução e Interculturalidade

O II Seminário Tradução e Interculturalidade (Tradinter) será realizado de 8 a 10 de dezembro no Campus Universitário de Bragança com o tema “Paisagens, territorialidades e tradução cultural”. O evento é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Linguagens e Saberes na Amazônia (PPLSA)/UFPA e se propõe a discutir as relações interculturais na região, bem como as traduções dos saberes gerados por esses contatos.
A proposta deste ano é relacionar as atividades e relações humanas com a configuração de territórios e paisagens, entendidas como fenômenos ecoantropológicos, além de entender e traduzir as expressões culturais presentes nos lugares enquanto formas sociais. O seminário busca ainda descentralizar e ampliar a produção de conhecimento na região amazônica, acrescentando novos atores sociais. O Tradinter existe desde 2014 e se define pelas linhas de pesquisa do PPLSA. Nesta edição, além da contribuição da UFPA, por meio da PROPESP, o evento também contou com o apoio da comunidade.
Inscrições – As inscrições são feitas por meio de preenchimento de formulário e depósito bancário. Para ouvintes, o valor atual é de R$30,00, e para quem submeteu trabalhos nas sessões temáticas disponíveis, o investimento é de R$50,00. O valor deve ser depositado em conta do Banco do Brasil (Agência: 2580-1 e C/C: 16158-6) para a titular Tabita Fernandes. As inscrições estão abertas até a data do evento.
Programação – O evento inclui palestras, conferências e mesas-redondas, além de apresentação de trabalhos e programações culturais. As conferências de abertura e encerramento contam com a participação de pesquisadores de inserção internacional, as mesas são divididas em linhas de pesquisa do PPLSA e as sessões temáticas incluem os eixos: Memórias e Saberes Locais; Comunidades e Povos Tradicionais; Tradução Cultural; Paisagens e Territorialidades; Estudos Socioterminológicos; Colaboração Intercultural e Inclusão de Saberes; Educação do Campo e Sociedade; Gênero e Identidade; Literaturas e Culturas; Produção Artística e Colonialismo; Línguas e Culturas em Contato.
A programação começa no dia 8, quinta-feira, com a mesa-redonda “Ciência e saberes tradicionais e do campo”, os palestrantes são José Guilherme Fernandes, Georgina Cordeiro e Luis Saraiva. No mesmo dia, à noite, haverá a conferência de abertura “Cultura e Identidade Bragantinas, em roda de conversa musical”, com Junior Soares, compositor e produtor cultural bragantino, fundador do grupo musical Arraial do Pavulagem.
No dia 9, sexta-feira, as atividades começam com a palestra “Tempo de bem viver, tempo de mal viver: ação oficial e comunidades tradicionais no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses”, com Benedito Souza Filho, Doutor em Antropologia pela Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha. No dia 9 ainda, ocorrerão outras duas mesas-redondas: História da Tradução, com Luana Freitas (UFC), Marie-Helene Torres (UFSC) e Gunter Pressler (UFPA); e Paisagens e Saberes das Águas, com Flavio Leonel Silveira (UFPA), Roberta Sá (UFPA) e um representante da RESEX Caeté-Taperaçu.
No último dia, haverá as mesas Tradução e Comunidades Indígenas, com Tabita Fernandes (UFPA), Ana Suelly Cabral (UnB) e Sérgio Muxi (Liderança Indígena Tembé); e Memórias e histórias na construção de saberes, com Benedito de Souza Filho (UFMA), Salomão Hage (UFPA) e Père Petit (UFPA). A conferência de encerramento traz o tema “Traduções e Terminologias”, ministrada por Anabela Senhorinha Vinagre Melita Mateus, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

Serviço
II Seminário Tradução e Interculturalidade (Tradinter)
Data: 8 a 10 de dezembro
Horário: 8h às 20h
Local: Campus Universitário de Bragança / UFPA. Alameda Leandro Ribeiro - Aldeia, Bragança – PA
Inscrições aqui
Informações pelo site e e-mail: iitradinter@gmail.com

Seminário na UFPA discute relações sociais mediadas pelas imagens

Seminário na UFPA discute relações sociais mediadas pelas imagens


O Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) realiza, nos dias 5, 6 e 7 de dezembro, o Seminário “Ética e sociedade: reflexões sobre a arte e sobre a paz”, no auditório da CNBB. O evento contará com a participação dos professores Aníbal Fornari (Universidade Católica de Santa Fé/Argentina), Abílio Hernandes Cardoso (Universidade de Coimbra) e Rita Capucho (Avanca Cinema International Festival/Universidade de Coimbra). O evento terá entrada franca e será aberto a todos os interessados.
O seminário tem como objetivo debater como, diante dos desafios existentes em torno de relações sociais mediadas pelas imagens e em meio à crescente violência social no mundo contemporâneo e no Brasil, se expressam as respostas da arte e dos artistas. O seminário pretende, ainda, colaborar para a discussão acerca do estatuto da imagem em sua relação com a religiosidade e com a não violência como experiência existencial do ser humano.
“O evento busca mostrar que medida o cinema, a fotografia, a música e outras manifestações estéticas podem concorrer para o alcance da paz, da alegria, da harmonia e da dialogia nas relações dos seres humanos uns com os outros, consigo mesmos e com a natureza”, ressalta a professora Kátia Mendonça, coordenadora do projeto.
Palestrantes - Os palestrantes convidados para o evento, todos, têm trabalhos relacionados ao cinema, sendo que Rita Capucho é cineasta e coordenadora do Festival Acima. Anibal Fornari é um grande fenomenólogo e filósofo argentino, trabalhando com uma filosofia da arte.
Todos estão intimamente conectados com a linha de pesquisa do PPGSA: Ética, Trabalho e Sociabilidades.  A coordenação do evento pretende que a presença dos convidados impulsione os trabalhos do Grupo de Pesquisa Arte, Ética Imagem e Sociedade, coordenado, também, pela professora Kátia Mendonça.

8º Seminário Interinstitucional de Filosofia na Amazônia apresenta manifesto

Professores e estudantes de Filosofia da UFAM, UEA e FSDB apresentam manifesto ao final de evento


No dias 23, 24 e 25 professores e alunos dos cursos de Filosofia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Faculdade Salesiana Dom Bosco (FSDB) participaram do 8º Seminário Interinstitucional de Filosofia, realizado no auditório da Faculdade (Acesse o site).

Ao final do evento, as instituições leram o seguinte manifesto:
Sobre o Desprezo aos Direitos Sociais e à Democracia no Brasil
Nós, estudantes, professores e professoras de filosofia, participantes do  8º Seminário Interinstitucional de Filosofia: Desafios da Democracia na Atualidade, realizado no período de 23 a 25 de novembro de 2016, na cidade de Manaus, na Faculdade Salesiana Dom Bosco (FSDB), promovido pelos Departamentos de Filosofia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e FSDB, avaliamos com profundidade os desafios em curso no Brasil. Eles impedem as práticas democráticas e contribuem para a fragilidade e instabilidade da jovem democracia de nosso país.

Testemunhamos com revolta e indignação a retirada de direitos sociais, conquistados com duras lutas ao longo da nossa história, de modo especial a educação pública, gratuita e democrática.
Rejeitamos a forma autoritária como o governo federal vem tratando questões fundamentais para a vida das brasileiras e brasileiros, como por exemplo, a PEC 55 (antiga PEC 241), que congela os gastos com saúde, educação e assistência social por cerca de 20 anos. Destarte, nos últimos anos, apenas cerca de 3% do PIB anual foi destinado para a educação (pública e privada), o que já tem gerado um déficit incomensurável para a qualidade da educação.

Também repelimos a MP 746, que propõe a reforma do ensino médio de forma precipitada e autoritária, sem permitir qualquer debate com os diversos segmentos da sociedade, de modo especial a parcela da sociedade menos favorecida que depende unicamente da educação pública (a mais prejudicada com a reforma governista e entreguista da educação pública para a iniciativa privada).
Finalmente, repudiamos veementemente a repressão policial às diversas ocupações de escolas e órgão públicos por todo o país, uma vez que os jovens ocupantes destes espaços reivindicam de forma justa e legítima o direito a uma educação pública, gratuita, democrática e de qualidade, por isto, rejeitamos a proposta da PEC 55 e MP 746.

Conclamamos a mais pessoas, cidadãos e cidadãs, a somar forças em prol da promoção da vida digna e justa para todas e todos que almejam dias melhores.
Manaus, 25 de novembro de 2016.