domingo, 13 de novembro de 2016

Relações Humanas e respeito às diferentes culturas serão debatidos em celebração do Dia Mundial da Filosofia

Em 2016, com o tema “Convivência: como somar num mundo em conflito”, data é comemorada em todo o país com apresentações artísticas, palestras, exposição fotográfica e painel.

O Dia Mundial da Filosofia, instituído pela UNESCO, é celebrado todos os anos na terceira quinta-feira do mês de novembro, para reforçar o valor necessário da filosofia para o desenvolvimento do pensamento em cada cultura e cada indivíduo, além de enfatizar, mais uma vez, a importância da formação humanista e ética na sociedade contemporânea. Neste ano a data será celebrada por meio de uma parceria entre Nova Acrópole e UNESCO no Brasil. 

No dia 12/11/2016 em Brasília, a partir das 10h, acontece um grande evento no Auditório 1 do Museu Nacional. Além da capital federal, outras 16 cidades (a saber: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Belém, Cuiabá, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Manaus, Mossoró, Natal, Palmas, Recife, Rio Verde, São Luis e Teresina) também terão celebrações que acontecem no dia 19/11. Para a programação completa em cada uma das cidades acesse:  www.diamundialdafilosofia.com.br
 
O importante papel das relações humanas e do respeito entre diferentes culturas, povos e crenças para apoiar o desenvolvimento social, político e econômico é o tema a ser explorado neste ano. Essencialmente, o desenvolvimento se baseia na promoção da pessoa humana e do seu conjunto de relações, seja consigo mesma seja com a sociedade onde vive. São laços de confiança e respeito, empatia e ajuda mútua que permitem que as pessoas se unam em torno de projetos comuns que gerem civilidade e desenvolvimento em todos os campos.  

É na riqueza de trocas entre as pessoas que as ideias surgem, novos projetos nascem e é possível fazer a sociedade avançar em termos de conhecimento e progresso científico e tecnológico. O sectarismo e o isolamento acabam por gerar intolerância e conflitos que atrapalham o desenvolvimento das instituições. 

A celebração do Dia Mundial da Filosofia iniciou em agosto com o lançamento de um concurso nacional de fotografias com a temática da Convivência. As 20 melhores fotos serão expostas em diversas capitais e os três premiados serão anunciados no dia 12/11. Durante as celebrações, também foram beneficiados alunos da Fundação Educacional do Distrito Federal, que receberam palestras sobre o tema dadas pelos voluntários da Nova Acrópole. 

O evento em Brasília é apoiado também pelo Instituto de Educação Superior de Brasília - IESB e pelas Secretarias de Educação e de Cultura do Governo do Distrito Federal (GDF). Saiba mais sobre o evento de Brasília, pelo Facebook: https://www.facebook.com/events/1176630689051054/
A participação em todo o evento é gratuita.  

Sobre Nova Acrópole:
Nova Acrópole é uma organização internacional de caráter filosófico, cultural e voluntário que atua há 59 anos na promoção do estudo da filosofia de maneira prática, buscando fazer com que os ensinamentos das obras clássicas sejam debatidos no mundo contemporâneo, por tratarem das grandes questões humanas, como convivência, civilidade, desenvolvimento das potencialidades individuais e a construção de uma sociedade melhor. 

Com este propósito de promover a reflexão e o crescimento do ser humano, desde 2005, Nova Acrópole celebra o Dia Mundial da Filosofia com seminários, apresentações artísticas e exposições em eventos por todo o Brasil. Em 2016, Nova Acrópole mais uma vez promove as celebrações do Dia Mundial da Filosofia, dentro do espírito de gerar reflexão sobre os desafios vividos pelo homem e a mulher contemporâneos. 

Sobre a UNESCO: 
Criada em 1945, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) é a agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU) que trabalha para construir a paz entre os povos, por meio de ações em educação, ciências, cultura e comunicação. 

No Brasil, a UNESCO atua em projetos para melhorar a qualidade da educação, erradicar a pobreza, promover o respeito aos direitos humanos, dar acesso à cultura e ao esporte, garantir direitos fundamentais e promover a cultura de paz. A UNESCO trabalha por meio de cooperação técnica, em parceria com os três níveis de governo – federal, estaduais e municipais -, a sociedade civil, as organizações não governamentais, as universidades e o setor privado. 

A UNESCO tem convicção no poder da educação, da cultura e da ciência, como instrumentos que podem contribuir para a humanização das pessoas e para a construção de uma convivência respeitosa e pacífica, que nos permita avançar sempre na direção de uma vida melhor para todos. 

Seminário Gestão das Bacias Hidrográficas da Amazônica Legal será realizado no PRONAT

No período de 16 a 18 de novembro, a Universidade Federal de Roraima (UFRR) sediará o seminário intitulado “Gestão de bacias hidrográficas: A realidade da Amazônia Legal”. Em razão da grande procura pela inscrição no evento o local da realização foi transferido do Auditório do Instituto de Antropologia - INAN para o Auditório do Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais – PRONAT/ Campus Paricarana.

Ao longo dos três dias, serão promovidas mesas-redondas e palestras sobre a temática, com o objetivo de discutir sobre as alternativas de gestão das bacias hidrográficas, com foco na realidade dos estados da Amazônia Legal, de modo a incentivar a gestão participativa dessas áreas, principalmente em Roraima.

A realização do seminário é fruto de uma parceria entre a UFRR, a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh). Conforme o diretor do Instituto de Geociências (Igeo/UFRR), Antônio Veras, o evento será aberto às comunidades interna e externa, por se tratar de um tema de interesse comum e relevante, inclusive, para o desenvolvimento socioeconômico regional.

“O evento oportunizará uma discussão sobre alternativas de gestão dos recursos hídricos compatíveis com a realidade local. Portanto, contamos com a participação tanto de profissionais da área, quanto de representantes da sociedade civil, haja vista a importância do engajamento popular para a gestão cada vez mais integrada desse capital natural tão importante para a sustentabilidade do País”, explicou Veras.

Inscrições – Os interessados poderão se inscrever a partir do dia 25 de outubro, na Femarh, localizada na Avenida Ville Roy, n.º 4935, São Pedro, ou no Igeo/UFRR, situado na Av. Cap. Ene Garcez, n.º 2413, Aeroporto. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 2121-9186, 3621-3162 e pelos e-mails drhi.femarh@gmail.com e antonio.veras@ufrr.br. O evento será gratuito e, as inscrições seguem até o dia do evento.

Colóquio discute a atuação de pesquisadores em Projetos de Desenvolvimento na Amazônia


No dia 10 de novembro aconteceu o Colóquio De onde são, a quem representam e o que fazem os pesquisadores que atuam em Projetos de Desenvolvimento na Amazônia? - Caso das Hidrelétricas do Madeira. O evento é promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Superior (GEPES) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como ação do Observatório Educação Superior e Desenvolvimento. O evento acontecerá no Auditório do Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas (NUCSA ), no Campus de Porto Velho.

A parte da manhã, de 8h às 11h30,  foi destinada para a apresentação da abordagem metodológica e resultados parciais no contexto do projeto. Apresentado pelas acadêmicas de iniciação científica, bolsistas PIBIC-CAPES 2015-2016, Renata Nobre e Jarede Maedrei (Curso de Pedagogia) e Elziane Sousa (Curso de História).

O turno da tarde, de 14h30 às 17h, terá a apresentação da análise de Redes, a partir dos achados de pesquisa, discussão sobre atores, políticas para o desenvolvimento e o papel da Comunidade Científica na Amazônia Brasileira, com a participação dos docentes e pesquisadores Walterlina Brasil (GEPES) e Osmar Siena (PPGMAD).

A professora Walterlina Brasil destaca que participar do evento é “importante para pessoas que buscam conhecer abordagens metodológicas voltadas as ciências socioambientais, bem como interesse em dados sobre temas estratégicos para o desenvolvimento regional e sobre a formação da comunidade científica na Amazônia”.

O evento divulga atividade do GEPES no Projeto “Rede cooperativa de pesquisa e formação de recursos humanos para o estudo dos impactos dos empreendimentos hidrelétricos na Amazônia sobre recursos pesqueiros e a pesca com enfoque ecossistêmico” (UFPA, UFT, UFAM e UNIR em cooperação internacional), aprovado para financiamento em 2013 por meio do PROGRAMA PRÓ-AMAZÔNIA: BIODIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE. EDITAL N. 047 / 2012. Na UNIR, o Projeto Geral é coordenado pela professor doutora Carolina Dória. O Colóquio será aberto ao público e haverá Declaração de Participação emitido pelo GEPES.

Projeto analisa realidade da educação infantil em Santarém

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a educação infantil deve complementar a ação da família e da comunidade no desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social da criança de até 5 anos. Nesta etapa, em que bem-estar, brincar e interação são essenciais para a aprendizagem e o desenvolvimento, é preciso estar atento ao tratamento dado aos pequenos nas creches e pré-escolas. Nem sempre é possível encontrar instituições que atendam a todos os critérios estabelecidos em lei.

Projeto analisa realidade da educação infantil em Santarém
Ação educativa do Gepei. Foto: Arquivo Gepei.
Município vivencia problemas encontrados no país como um todo

Desde 2014, a professora Sinara Almeida da Costa, do Instituto de Ciências da Educação (Iced) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), investiga a qualidade da educação infantil ofertada na cidade de Santarém. Nas pesquisas coordenadas por ela, no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Infantil (Gepei), o cenário ainda preocupa. A maior parte das instituições precisa avançar na adoção de práticas pedagógicas mais efetivas para a formação das crianças.

“Os resultados não são bons. Muitas instituições até possuem suas propostas pedagógicas em forma de documento, mas elas são bem diferentes na prática. Elas não têm uma linha teórica que direcione suas propostas de trabalho. Têm o documento, mas ele não está sendo aplicado na prática”, afirma Sinara.

Na educação infantil, é preciso que os professores trabalhem atividades que visem o desenvolvimento de habilidades que nos acompanharão para a vida toda: capacidade de raciocínio, abstração, imaginação, criatividade, sociabilidade, entre outras. A tarefa exige do profissional conhecimento, dedicação e planejamento, mas diversos fatores, como a falta de formação adequada e a ampla jornada de trabalho enfrentada diariamente, ainda impedem que isso se concretize.

Em uma pesquisa realizada com 50 professores da rede pública municipal (cerca de 10% do total de professores da rede), foi constatado que a maior parte são temporários (58%). Além disso, 62% não têm nível superior, apenas o magistério. E, dos que são graduados, apenas 27% dedicam-se à pós-graduação na área de educação infantil.

De acordo com a pesquisadora, isso prejudica a construção do entendimento da sociedade sobre a educação infantil, “que o professor seja visto como profissional da educação e não como ‘tio’ ou ‘tia’”.

Outro ponto que chama atenção são os espaços destinados às crianças. Segundo Costa, em geral, são inadequados: “São casas improvisadas, quentes, sem estrutura necessária, com materiais de baixa qualidade e em número insuficiente. Quando tem parquinho, não é arborizado, o que inviabiliza o uso”.

Formação continuada é essencial - Para Sinara, a formação do professor é a base de tudo. “Se você não tem um espaço tão bom, mas tem a formação necessária, você pode transformar aquele espaço em um ambiente agradável para a criança”.

Em 2014, a Ufopa ofertou a especialização em Docência Infantil para educadores de 27 municípios da região Oeste do Pará. Apesar disso, nem todas as 150 vagas foram preenchidas por professores que atuam na educação infantil.

Com a conclusão do levantamento dos dados sobre as instituições em Santarém, a expectativa é subsidiar ações do poder público voltadas para a área. “Precisamos desses dados para mostrar para o poder público que essa situação é real, é séria e tem consequências. E, a partir daí, o poder público reorganizar o seu quadro de professores com concursos específicos e uma formação continuada, em serviço, para que o professor aprimore os conhecimentos que ele já tem”, destaca Costa.

Leitura e escrita – “Por que você escreve?” “Porque a professora mandou”. Essa é uma resposta comumente reproduzida por alunos que estão iniciando a alfabetização. Segundo Costa, isso é reflexo do uso de uma metodologia de ensino que prioriza a repetição de números e letras. A consequência tem sido a formação de adultos que não sabem ler e escrever porque são incapazes de interpretar ou produzir um bom texto. “Os nossos jovens não estão sendo autores, estão apenas reproduzindo textos. Quando eles têm que interpretar o que eles leem, têm muita dificuldade”, afirma a professora.

A forma mais eficaz de ensino baseia-se no uso social da leitura e escrita, o que quer dizer que as crianças devem primeiro encontrar uma motivação para tal e, depois, aprender a técnica correta. Para ajudar a melhorar esse quadro, a Ufopa está negociando com o Ministério da Educação (MEC) a oferta de um curso de leitura e escrita na educação infantil. O objetivo é aperfeiçoar a prática dos professores da rede pública dos municípios da região Oeste do Pará. A previsão é de que ocorra em 2017.
Com informações da Ascom/UFOPA

Ufopa promove seminário sobre pedagogia da alternância e desenvolvimento rural

A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e a Associação Regional das Casas Familiares Rurais do Pará (Arcafar-PA) promovem nesta sexta-feira, 11 de novembro, um seminário sobre “Pedagogia da Alternância e Desenvolvimento Rural”. O evento será realizado no auditório Pérola, anexo à unidade Amazônia da Ufopa, em Santarém, a partir das 14h30.

O objetivo do seminário é promover a discussão sobre a importância da Pedagogia da Alternância e das Casas Familiares Rurais para o fortalecimento da agricultura familiar e para o desenvolvimento rural na Amazônia. A palestra de abertura, que leva o mesmo nome do evento, será proferida pelo representante do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes), Joel Duarte Benísio, e terá como moderador o presidente da Arcafar-PA, Agnaldo Patrocínio de Oliveira.
Em seguida, ocorrerá uma roda de conversa para debater a respeito da PEC 55 e a educação no campo.

Para as 18h está prevista a realização de uma mesa-redonda com o tema “Perspectivas para o desenvolvimento rural na Amazônia: possibilidades a partir das Casas Familiares Rurais”, a ser mediada pela professora Lucineide Pinheiro, da Ufopa.

As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser realizadas na página http://www.even3.com.br/pedagogiaalternancia. Também será possível se inscrever no local do evento, a partir das 14h. O seminário conta com a parceria do Instituto Natura.

Hegel e o debate analítico contemporâneo são tema de simpósio na UFAM


Para a coordenadora do GERPP, professora Verrah Chamma, o simpósio contribuirá para o debate das atuais mudanças sociopolíticas que o Brasil vem enfrentando. “Nós, professores e estudantes, temos mais clareza dos eventos e maior capacidade de compreensão, crítica e articulação quando conhecemos os autores clássicos, que já discutiram temas que ainda são atuais, como totalitarismo, dialética enquanto forma de apreensão e exposição da realidade, emancipação versus a incapacidade do sujeito ser livre diante de instituições que lhe ultrapassam, o sentido da comunidade política e o lugar do indivíduo e do cidadão nela, entre outros”, explicou Verrah.

“Todas essas questões serão abordadas no Simpósio, por professores e pesquisadores que, mesmo tendo formações distintas, terão estes problemas contemporâneos como ponto em comum”, declarou.

Inscrições
As inscrições podem ser feitas na página do GERPP até o dia 16. Gratuito e aberto à comunidade acadêmica, o simpósio contará com a participação do professor Federico Sanguinetti, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), além de professores do DFIL, da Faculdade de Educação (Faced) e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da UFAM.

Na programação, destacam-se as palestras “O conceito hegeliano de sensação e o debate entre não-conceitualismo de estado e não-conceitualismo de conteúdo”, com o professor Federico Sanguinetti (UERJ); “Uma defesa da contradição: considerações lógicas e filosóficas”, com o professor André Nascimento Pontes (UFAM); e “Hegel e o presente: lendo Hegel com os óculos de Foucault”, com o professor Carlos Rubens de Souza Costa (UFAM).

Sobre o GERPP
O Grupo de Estudos em Representação e Participação Política (GERPP) tem por finalidade realizar leituras e pesquisas sobre as principais concepções modernas de participação e de representação política - sobretudo participação direta, representação individual, corporativismo, e representação parlamentar.

O GERPP foi fundado em outubro de 2013 e esteve ativo, com encontros semanais, até julho de 2015. Desde então, passou por um período de recesso, mas suas atividades serão retomadas em janeiro de 2017. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Instituições públicas de ensino médio podem firmar convênio para estágio com o MPF/AM


Ministério Publico Federal do Amazonas abrirá o V Processo Seletivo para Estagiários do MPF/AM em 22 de novembro, com vagas de ensino médio para Manaus, Tefé e Tabatinga. Convênio deve ser firmado até 21 de novembro para que estudantes possam participar da seleção para o estágio.
Instituições públicas de ensino médio podem firmar convênio para estágio com o MPF/AM
Foto: ©iStockphoto.com
A partir de segunda-feira (7), instituições públicas de ensino médio poderão firmar convênio com o Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) para possibilitar a participação dos estudantes nos processos seletivos para estagiários do MPF. A data prevista para a publicação do edital e o início das inscrições para o V Processo Seletivo para Estagiários do MPF/AM é 22 de novembro, com vagas de ensino médio para Manaus, Tefé e Tabatinga.

Poderão participar do processo seletivo somente os alunos que já tenham concluído o 1º ano do ensino médio, inscritos no Processo Seletivo Contínuo (PSC) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e matriculados nas instituições conveniadas com o MPF/AM.

Para firmar o convênio, as instituições devem entrar em contato com o Setor de Estágios, no prédio anexo do MPF/AM, e encaminhar dados da instituição que incluem a razão social, o CNPJ, o nome e o cargo do representante legal para a assinatura do convênio, além de telefones e e-mails para contato. O prédio fica na avenida Ephigênio Salles, nº 1570, bairro Aleixo, próximo ao condomínio Mundi.

Atualmente, são conveniados com o MPF/AM para programa de estágio de ensino médio a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e o Instituto Federal do Amazonas (Ifam) – Campus Manaus Distrito Industrial e Campus Tefé. Mais informações podem ser obtidas com o Setor de Estágios do MPF/AM pelo telefone 3182-3119.
Com informações da ASCOM/MPF/AM

sábado, 5 de novembro de 2016

IV Simpósio de Literatura Infantojuvenil e Formação de Leitor da Amazônia promovido pelo ICED/UFPA

Inscrições abertas para o IV Simpósio de Literatura




Estão abertas as inscrições para a 4ª edição do Simpósio de Literatura Infantojuvenil e Formação de Leitor da Amazônia, promovido pelo Grupo de Estudos Literários na Amazônia e Formação de Leitor (GELAFOL). A programação será realizada nos dias 9, 10 e 11 de novembro de 2016, no Auditório B do Instituto de Ciências de Educação (ICED/UFPA). A inscrição é gratuita e, para confirmar a participação, é necessário preencher uma ficha e enviar para gelafol@gmail.com, com o título “Inscrição simpósio + nome do participante”.


O simpósio tem entre seus objetivos construir uma reflexão em torno da Literatura Infantojuvenil produzida na Região Amazônica, em especial no Estado do Pará, além de repensar o processo de formação de leitor no âmbito educacional que envolve a construção de uma identidade cultural.

Programação – O evento conta com diversos convidados entre professores da UFPA e de outras instituições do País. Entre os destaques, estão o escritor Ilan Brenman; a contadora de história Ana Luísa Lacombe; e a professora doutora Célia Abicalil Belmiro (UFMG). A programação completa com informações detalhadas está disponível no site da UFPA.

O simpósio reúne especialistas da área da leitura, professores do Ensino Básico e estudantes de licenciatura interessados em discutir temas como ações de promoção à leitura; literatura no processo de formação; literatura para crianças e jovens; a leitura na escola etc. “Atualmente, diante de um cenário político nacional pouco favorável às práticas educacionais libertárias, manter os espaços de diálogo sobre leitura e literatura, como é o caso do simpósio, são formas de resistência e de protesto, também”, justifica o professor Nilo Souza, integrante da organização do evento.

Histórico - O IV Simpósio de Literatura Infantojuvenil e Formação de Leitor na Amazônia é um evento que vem crescendo a cada ano e tornou-se um espaço de troca de experiência entre os educadores do Estado dedicados ao fomento da leitura literária e à formação do gosto pela leitura no âmbito escolar.

Nas três primeiras edições, o evento promoveu o debate por meio de palestra, mesa-redonda, oficinas, minicursos, apresentações culturais, performance literária e videoconferência. O simpósio já trouxe para o diálogo nomes como doutora Neide Luzia de Rezende (USP); doutora Suely Amaral Mello (Unesp), doutora Dirce Waltrick do Amarante (UFSC), doutor Sérgio Medeiros (UFSC), doutora Daniela Bunn (UFSC); doutor Fabiano de Oliveira Moraes (UFES), além de escritores como Gilmar Veloso e Marcelo Coelho.

“Desde a primeira edição do simpósio, contamos efetivamente com o apoio da direção do ICED e da Propesp, mas o evento não seria possível sem a participação dos professores que fazem parte do Grupo de Estudos Literários na Amazônia e Formação de Leitor (GELAFOL): Paulo Demetrio, Myrle Santa Brígida, Maria da Luz Sales, Daniele Nascimento, Paulo Cardoso, Hamilton Nogueira, Belúcia Souza, Diogo Santos, André Cordeiro”, comenta o professor Nilo.

Serviço:
4ª Simpósio de Leitura Infantojuvenil e Formação de Leitor da Amazônia
Data: 9, 10 e 11 de novembro de 2016
Local: Auditório B do Instituto de Ciências de Educação (ICED), UFPA – Guamá.

Com informações da ASCOM/UFPA.

I Seminário História Econômica e Tecnologias Sociais da Amazônia na UFPA

Evento sobre história econômica da Amazônia ocorre na UFPA




O I Seminário História Econômica e Tecnologias Sociais da Amazônia será realizado nos dias 8 e 9 de novembro, no auditório do NAEA, Campus Profissional da UFPA, no bairro Guamá, em Belém. O evento é promovido pela Incubadora de Políticas Públicas da Amazônia (IPPA), com a Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE) e o Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da UFPA.


O evento proporcionará a união do conhecimento com sua aplicação para a resolução de problemas, com o objetivo de promover o debate sobre o desenvolvimento de políticas públicas e tecnologias sociais que busquem a valorização econômica e social da população que vive na Amazônia, com base na construção e difusão de visão prospectiva da região, fundamentada no conhecimento crescente dos problemas regionais e suas soluções, mas sempre com respeito ao meio ambiente.

Segundo o professor Fábio Carlos, “É o primeiro evento na Amazônia sobre a história econômica da Amazônia, essa temática ainda não foi devidamente reconhecida pela Academia”. No primeiro dia do seminário, serão discutidas questões envolvendo as políticas sociais e econômicas da Amazônia e as tecnologias incubadas na Incubadora de Políticas Públicas da Amazônia (IPPA). No segundo dia, será realizado um workshop em que os participantes poderão criar um planejamento referente aos problemas apresentados e às temáticas debatidas.

Serviço:I Seminário História Econômica e Tecnologias Sociais da Amazônia
Data: 8 e 9 de novembro de 2016
Horário: 8h às 18h (dia 8 de nov.) e 8h30 às 12h (dia 9 de nov.)
Local:  3° Portão da UFPA - Auditório do NAEA, Setor Profissional da UFPA, na avenida Perimetral, Guamá. Cep: 666075- 650. Belém - Pará – Brasil.
Alunos de graduação: R$ 20,00
Alunos de pós-graduação: R$ 30,00
Docentes e profissionais: R$ 40,00
Informações: (91) 3201-7496. E-mail: seminario.historia.amazonia@gmail.com
* Cada participante receberá de brinde um livro da Coleção Amazônia, no ato do credenciamento.
Com informações do Portal da UFPA

Consuni da Ufam defende a Universidade Pública e Gratuita, os Direitos Sociais e a Democracia

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, em reunião ordinária realizada nesta data, aprovou a seguinte moção, em que manifesta sua forte preocupação com o contexto político brasileiro, seus impactos na sociedade e na vida das instituições públicas de ensino superior.

Esta universidade se pauta pela defesa do Estado Democrático de Direito e pela preservação dos valores e prerrogativas assegurados na Constituição Federal de 1988. Assim, são inaceitáveis as medidas do governo federal que preconizam uma rigorosa redução no orçamento do ensino superior brasileiro e que só aprofundam a gravidade da situação financeira das Universidades Federais. Somam-se ainda os cortes na área de Ciência e Tecnologia comprometendo o futuro da pesquisa científica no Brasil.

Também não são aceitáveis propostas que, na contramão de preceitos constitucionais, reduzem os investimentos públicos em Educação e Saúde nas próximas décadas cujos efeitos negativos se associam a outras iniciativas que impactam severamente os servidores públicos federais, estaduais e municipais inclusive impedindo a realização de concursos públicos.

O “combate à corrupção” deve ser empreendido de acordo com os limites legais e, para ser eficaz, precisa alcançar indistintamente todos os envolvidos. Um tema tão grave não pode ser objeto de manipulação política e nem justificar a adoção de medidas que penalizam a maioria da sociedade brasileira como essas que vem sendo adotadas. Também não são concebíveis tentativas – institucionalizadas ou não – de cerceamento do direito à manifestação e das liberdades individuais. Por fim, cônscio de suas responsabilidades, este Conselho reitera seus compromissos com a defesa da educação pública e gratuita, da autonomia universitária, da liberdade de cátedra, do direito à livre manifestação e das instituições democráticas em nosso país.
Com informações do Portal da Ufam

UFAM - Conselho Universitário repudia Projeto de Lei Escola Sem

O Conselho Universitário da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), se posiciona-se frontalmente contrário ao Projeto de Lei 193/2016 – Escola Sem Partido na Educação Brasileira e demais PL que apresentam proposta similar e que tramitam atualmente em 19 Estados brasileiros, dentre eles o Amazonas, que afronta a Constituição Federal de 1988 em seu o Art. 5º, que assegura a liberdade de expressão e em seu Art. 206, que garante a liberdade de ensino, constituindo-se em proposta cuja inconstitucionalidade já foi analisada pelo douto Ministério Público Federal, que assim se pronunciou: A “Escola Sem Partido” (i) confunde a educação escolar com aquela que é fornecida pelos pais, e, com isso, os espaços público e privado; (ii) impede o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas (Art. 206, III); (iii) nega a liberdade de cátedra e a possibilidade ampla de aprendizagem (Art. 206, II); (iv) contraria o princípio da laicidade do Estado, porque permite, no âmbito da escola, espaço público na concepção constitucional, a prevalência de visões morais/religiosas particulares (Nota Técnica N. 01/2016 - PFDCO).

O CONSUNI defende que a Escola e a Universidade são espaços privilegiados para o exercício da pluralidade de ideias, da liberdade de expressão e de cidadania e refuta qualquer proposta que vise a impedir que professores estimulem estudantes a desenvolver pensamentos críticos, reflexivos e focados nas questões e dilemas candentes da nossa sociedade. Nesse sentido, repudia veementemente essa proposta que intenta amordaçar professores no exercício da docência e se constitui em ameaça à sua autonomia, pois acrescidos ao PL em foco estão os PL 1411/2015 e 2731/2015 que referem-se à criação de leis de disciplinamento e punição de docentes que praticarem ações consideradas por seus autores como “doutrinação ideológica” ou que supostamente ameacem “a família”, no caso, por exemplo, da promoção de atividades relacionadas às temáticas de Gênero e de Sexualidade.
Com informações do Portal da Ufam

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Livro Fronteiras de Saberes

Fronteiras de Saberes

Fronteiras de Saberes

Sobre práticas de investigação e estudos avançados

O livro que vem a público pela responsabilidade editorial da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e de seus idealizadores/organizadores bem ilustra as práticas de investigação e de estudos avançados entre as agendas de pesquisas na área de humanidades. 

O emblemático título é uma síntese de abordagens interdisciplinares, de múltiplas influências teórico-metodológicas, de distintos campos disciplinares e de diversas temáticas que se reúnem em torno de pensar e repensar a noção de fronteira. Posta nos limites e intersecções entre o conhecimento científico e os saberes produzidos pela cultura, a noção de fronteiras se expande além dos marcos conceituais de áreas e disciplinas. Ao unificar construções formais e vivenciais aos desafios contemporâneos da inteligência, o livro também tem o propósito de expor a presença de uma rede de relações de pesquisadores distribuídos em universidades e institutos de pesquisas da Tríplice Fronteira que integram instituições ligadas pelo processo de interiorização do conhecimento universitário. Esses resultados são visíveis mas merecem ser sublinhados; indicam lugares de enunciação e de formação pelo modo em que se articulam e pela problemática eleita.

A categoria fronteira emerge no livro com a função operatória de aprofundar a reflexão da Amazônia em sua complexidade, singularidade, historicidade, identidade, representação, estrutura simbólica, territorialidade, tradição, modernidade, diferença, diversidade, desigualdade, ecologia política, cidade, floresta, multiculturalismo, globalização.

A tessitura de abordagens tão densas e aparentemente díspares ganha visibilidade na orquestração de um propósito em construção: ilustrar os interesses que movem a abordagem de pesquisa de seus autores por meio do diálogo que a difusão científica propicia, e, ao mesmo tempo, delinear uma atitude intelectual que só a interdisciplinaridade permite, tal seja a de submeter construções de várias origens disciplinares ao olhar contemporâneo da pesquisa que elege a Amazônia como foco.

O texto um, Casos de “roubo de sombra” em fronteiras interétnicas: sofrimento mental no Baixo Amazonas, encabeçado por Renan Albuquerque Rodrigues, revisita a tradição antropológica brasileira de Eraldo Maués em A ilha Encantada, e Eduardo Galvão em Santos e Visagens, em uma eloquente interpretação do conflito de culturas das populações amazônicas com as formas e processos de imposição do modo de vida homogeneizador do capitalismo. A urbanização nas áreas mais profundas da floresta, e de cidades de países diferentes, no caso o Brasil, a Colômbia e o Peru, são também um fenômeno perturbador, gerador de sofrimento físico e mental que demanda estratégias da medicina e dos saberes tradicionais em modos de intervenção complementares possíveis. Terras indígenas, povoados, comunidades tradicionais das localidades interioranas recebem pressões de várias ordens que resultam em quadros dissociativos que desafiam o entendimento do corpo e da mente. Ao situar o tema no ambiente da fronteira entre os mundos da tradição e da volatilidade contemporânea da urbanização predatória, os autores põem problemas advindos das relações transitórias que interferem na construção histórica de identidades coletivas.

O texto dois, Cultura e identidade na tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru, de Michel Justamand, é exemplar na complementaridade da abordagem anterior e na ênfase do lugar da cultura nas construções contínuas de estratégias de composição de identidades no Alto Solimões. O artigo demonstra como o processo de destituição dos saberes locais tenta desqualificar e minimizar a presença das culturas indígenas nas sociedades da região, assim como ignorar a diversidade de formas tradicionais de adaptação humana nos biomas amazônicos.

Do mesmo modo, o terceiro texto, Por uma ecologia política do mundo da vida e da formação da modernidade na Amazônia, de Camilo Torres Sanchez, compõe a engenharia das escolhas como um desafio que se agrega aos demais em apresentar diferentes dimensões em que a Amazônia ganha concretude no Alto Solimões; o mundo da vida e a modernidade resumem a complexidade do diálogo entre a tradição e as condições sociais e culturais contemporâneas. 

É salutar identificar instigações que o texto quatro, Dinámicas territoriales de las ciudades amazónicas: elementos teóricos para sucomprensión, de Nohora Carvajal Sánchez, faz sobre as pesquisas disciplinares que tomam os espaços e os lugares da Amazônia como preocupação de exame de dinâmicas territoriais isoladas dos processos de globalização. O que a autora denomina de lacunas de formulação, seria, possivelmente, isolamento disciplinar em um diálogo interno de expertises da mesma área e de um mesmo perfil epistêmico? Um chamamento ao debate emerge das páginas deste livro, neste e nos demais artigos.

É indispensável que a leitura atenta articule a sequência dos textos com o crescente exercício em que os sujeitos autores incorporaram suas reflexões e exigências teóricas das pesquisas realizadas. Ao mesmo tempo, destaca-se a inteligência que emerge dos grupos de pesquisa institucionalmente organizados no Amazonas e nos países vizinhos, uma emergente cultura de pesquisa entre as IES da região que assume o compromisso do debate interno de ideias e paradigmas, ao mesmo tempo em que discute a validação de pontos de vista e dos modos de apreender as temáticas amazônicas.

Esta atitude intelectual revela outro traço marcante deste livro. A presença de redes de pesquisa que têm a função de formadoras de novos olhares. A obra articula instituições universitárias dos três países com uma coerência de problemática que toma a Amazônia em recorte amplo, mas sob o princípio de explicação e compreensão da indissociabilidade das representações da relação entre natureza e cultura, a presidir o eixo central do diálogo entre os autores e seus temas particulares, sem prejuízo à unidade proposta. Mais um mérito a atribuir à iniciativa de organização deste livro, também revelador de possibilidades que a pós-graduação abre àqueles que desafiam as fronteiras institucionais, políticas e disciplinares de produzir conhecimento na fronteira.

Manaus, julho de 2016.
Profa. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas
Professora-orientadora e pesquisadora dos Programas de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (Ufam), Sociologia (Ufam) e Agricultura no Trópico Úmido (Inpa) Membro por Notório Saber do Instituto Mamirauá (IDSM) 

SUMÁRIO

Casos de “roubo de sombra” em fronteiras interétnicas: sofrimento mental no Baixo Amazonas
Renan Albuquerque, Ricardo Alexino Ferreira
Júlio Cesar Schweickardt, Maria Audirene Cordeiro

Cultura e identidade na tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru
Michel Justamand

Por uma ecologia política do mundo da vida e da formação da modernidade na Amazônia
Camilo Torres Sanchez

Dinámicas territoriales de las ciudades amazónicas: elementos teóricos para su comprensión
Nohora Carvajal Sánchez

História e memória da origem do bairro Paulo Corrêa, Parintins/AM
Gilciandro Prestes de Andrade, Júlio Cláudio da Silva,
Renan Albuquerque

Nicodemos Sena: um intérprete da Amazônia
Iza Reis Gomes Ortiz, Gabriel Arcanjo Santos de Albuquerque

O mundo da tecnociência em desencanto: ensaio hermenêutico sobre mitologia amazônica
Denison Silvan

Cidades na Amazônia e sistemas locais territoriais: novas mediações urbanas e ordenamento territorial
Estevan Bartoli, Eliseu Savério Sposito

Projeto ecopolítico pedagógico e os temas transversais de desenvolvimento sustentável na educação amazônica
Josenildo Santos de Souza, Camilo Torres Sanchez
Germán Palacio Castañeda

Las trampas del discurso global en la Amazonia colombiana
Enric Cassú-Camps

Políticas de saúde e conhecimentos tradicionais na Amazônia: o uso de plantas medicinais
Alexsandro Melo Medeiros

A transmutação das formas de trabalho na Amazônia Brasileira (1616 a 1750) e a acumulação do capital na Europa
Geraldo Magela Daniel Júnior, Maria Ariádina Cidade Almeida

Educação escolar Yanomami
Hellen Cristina Picanço Simas, Regina Celi Mendes Pereira

Correlações entre artes plásticas e cultura amazônica nos anos 1960
Mariene Mendonça de Freitas, Renan Albuquerque
 
Leia na integra em http://periodicos.ufam.edu.br/relem/article/view/2822/pdf